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Elize segurava Rosy nos braços, enquanto a garotinha dormia tranquilamente. Cynthia, por outro lado fitava a morena com remorso e ciúmes, fazendo com que uma tensão crescesse entre às duas mulheres. Para a sorte de Elize, a família Changretta ficaria em um hotel e não em sua casa, como de costume. Callan pegou Rosy e levou até o carro, a colocando na cadeirinha e passando o cinto enquanto a arrumava para não ficar torta.


- Você era o que dele? Ele nunca me falou sobre você. - Cynthia batia a colher na xícara.

- Amiga. Bom, também é surpresa, já que ele também nunca me disse ter uma ex noiva. - Elize a olhava.

- Ex-... Bem, nós certamente tínhamos tudo para sermos casados hoje em dia, mas, você sabe, não é? - Ela fechou os olhos.

- Na verdade, não, se Stephen quis acabar ele tinha uma razão, acredito nele. - Elize olhou para o suco em sua frente.

- Como sabe que ele quis acabar? - Cynthia apertava a asa da xícara.

- As conversas voam, querida. Deveria saber disso. - Elize cruzou as pernas.

- Você e ele eram muito próximos? - Ela encarava o rosto da morena.

- Eu diria que sim. - Elize manteve seu rosto relaxado.

- Quanto? - Cynthia sorriu.

- Por que isso importa? - Elize franziu o cenho.

- Por nada. Enfim, e a sua filha? O pai realmente tinha uma genética forte, já que ela não se parece nada com você. - Ela deu uma risadinha enquanto a morena permaneceu séria.

- Rosy não é minha filha biológica, ela é filha de um amigo meu e de Stephen que faleceu, ele pediu para que nós dois cuidássemos dela, juntos, como se fosse nossa própria filha. - Elize se uma risadinha.

- Oh, então vocês... hum, iriam se casar? - Ela não conseguiu esconder a expressão de raiva.

- Talvez. Mas tudo aconteceu muito rápido, no entanto, Roslyn tem nossos sobrenomes agora. - Elize disse.

- Com licença. - Cinthya saiu rapidamente dali.

Elize permaneceu quieta, vendo a loira sair dali com passos duros, ela sabia que não deveria contar isso a ela, mas seu ego e orgulho falaram mais alto. Enquanto Cynthia surtava em um canto, Elize queria ir para casa, não aguentava mais aquelas conversas, ela sentiu o olhar de Mattia nela, o encarou de volta e viu o olhar de desgosto que o tio lançava-lhe.

[...]

Daisuke segurava um dos ombros de Rintarou, enquanto o guiava até uma sala, assim que eles chegaram o mais velho abriu a porta e o cheiro de maconha e álcool invadiram as narinas de Rin, fazendo ele olhar para o homem ao seu lado, que sorria. Assim que eles entraram Rintarou viu muitas pessoas sentadas, haviam algumas mulheres, mas apenas duas delas faziam parte da gangue de Daisuke.

- O que eu estou fazendo aqui? - Rintarou perguntou.

- Vou te apresentar ao resto. - Daisuke sorriu.

- Eu não pedi isso. - Rin o olhava.

- Rin... não seja assim, vai! - Daisuke tentava amenizar as coisas.

- Eu disse que faria parte, não que queria ser amigo do seu pessoal. - Rintarou foi saindo quando um cara grande entrou na frente dele.

- Ninguém está pedindo para ser seu amigo. - O homem disse.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora