𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔

𝗻𝘂𝗺𝗯𝗲𝗿 𝗲𝗶𝗴𝗵𝘁 | 𝗺𝗲𝗲𝘁 𝗱𝗲𝘃𝗼𝗻

Elize estava terminando de arrumar as malas, ela suspirou frustrada. Em um momento como esse, ela gostaria muito de poder ficar para dar apoio aos seus filhos, no entanto, ser a nova líder da máfia a fez ter de colocar isso de lado. A morena implorou para que Callan fosse em seu lugar, porém, mesmo de ele quisesse, não poderia. Rintarou se sentou na cama, era noite e ela acabava de fechar o zíper da mala, estava colocando os brincos no momento. Suna olhava para Elize, e mesmo que já tivessem se passando mais de 10 anos um ao lado do outro, o rosto dela ainda era a única coisa que ele ansiava para ver todo santo dia, ela era a mulher mais bonita do mundo.

A mulher sentiu as mãos do marido serpenteando sua cintura e deixando um beijo em suas costas nuas. Elize sentiu um arrepio na espinha e sorriu, ela se virou para o marido. Rintarou olhava para Elize com tanto amor que chegava a transbordar, ele dizia a si mesmo que se por beija-la o levasse ao inferno, ele se gabaria ao diabo por ter beijado aqueles lindos lábios.

– Você está linda esta noite, querida. — Ele beijou a mão dela.

– Você diz isso todos os dias. — Ela sorriu.

– E continuarei a dizer até o fim dos meus dias. — Rintarou beijou os lábios dela.

– Você é um tolo, Rintarou. — Elize sorriu entre o beijo.

– Eu sei... eu sou um completo tolo por você. Aliás, por que nós não nos casamos novamente? Adoro luas de mel. — O homem de olhos verdes oliva beijou o ombro dela.

– Estamos sempre em lua de mel pra você. — Elize acariciou o rosto dele.

– Ainda bem que eu malho. — Ele fez Elize gargalhar.

– Promete que vai me dar notícias? — Ela agora tinha uma expressão preocupada.

– Eu prometo, amor. — Ele levantou a palma.

– Rintarou, é sério- — Antes que ela pudesse terminar ele o fez por ela.

– "Se acontecer qualquer coisa, eu juro, Rintarou! Se acontecer qualquer coisinha, você me liga e eu venho o mais rápido possível! Não deixe Akihiko esquecer os treinos ou Lucien comer besteiras antes do jantar!". Eu sei disso tudo, amor. — Ele riu.

– Acha que eu sou muito controladora? — Ela colocou a mão na testa.

– Não! Amor, você é ótima. — Ele segurou o rosto dela.

– Você também. Bom, tenho que me apressar. — Ela selou seus lábios aos dele rapidamente.

– Odeio ficar longe de você... mas realmente não tenho o que fazer. Promete que vai se cuidar e que vai me ligar todos os dias? — Rintarou disse enquanto pegava a mala da esposa.

– Sim, amor, eu prometo! — Ela sorriu.

– Ótimo. Pessoal, venham se despedir da mãe de vocês! — Rintarou disse enquanto descia as escadas.

Não demorou muito para que os três estivessem lá embaixo, Akihiko sorriu para a mãe, assim como ele fazia todos os dias. Ele não tinha ideia que sua mãe havia ouvido toda a sua conversa com Lucien, e muito menos que agora ela sabia que ele se odiava tanto. Elize estava preocupada, ela não poderia negar, ficar longe das crianças por mais de dois dias era suportável, mas agora ela ficaria por uma semana, desde que eles nasceram ela nunca ficou tanto tempo longe deles, ao menos quando eles iam para o Japão passar alguns dias com os parentes de lá, ou Rosy quando se mudou, mas esses foram casos a parte.

Elize se aproximou de Akihiko e beijou a testa dele, ela o abraçou com força, um abraço apertado e cheio de amor. Ela queria que ele sentisse que sempre poderia pedir colo a ela.