𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔

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Elize segurava uma das mãos de Roslyn enquanto Luca segurava a outra, eles estavam andando pelo jardim, juntos, ouvindo a pequena garotinha falar sobre o sonho que ela teve. A morena sorriu ouvindo tudo o que saía da boca de Rosy, prestando atenção em tudo. Luca sorria para às duas, as observando com afeto.

– Sabe, o vovô me deu uma boneca enorme. — Ela disse enquanto se sentava no balanço.

– Vovô? — Elize tombou a cabeça para ao lado.

– Meu pai. Como você e Stephen iriam passar seus sobrenomes ele achou melhor. — Luca disse.

– Oh, é mesmo? Você gostou, princesa? — Elize sorriu.

– Sim! — Ela riu enquanto Elize a balançava.

– Bom, o natal está próximo, eu acho melhor nós agirmos logo no julgamento. Quanto mais cedo Rosy estiver sob minha guarda, melhor vai ser. — Elize disse.

– Eu concordo, também acredito que seria o melhor. — Luca a olhava.

Enquanto eles brincavam lá fora Eric os observava, era bom ver a sua menina sorrindo de novo, principalmente na companhia de Rosy. Um das empregadas chegou e os chamou para tomar um lanche da tarde, a menina de cabelos castanhos correu do balanço em direção a mulher de avental branco, que sorriu para os outros dois que se aproximavam.

Luca e Elize andavam lado a lado enquanto viam Rosy sumir em direção a cozinha junto da mulher mais velha que trabalhava ali.

– Elize, espere um pouco. — Luca pediu.

– Hum? — Ela se virou para o encarar.

– Quero lhe dar isso. — Ele tirou do bolso um colar, prata.

– Luca... — Elize reconheceu aquela corrente.

– Sim, estava com ele. Eu consegui pegar, eu queri- — Antes que ele pudesse terminar a garota o abraçou.

– Obrigada! — Ela dizia chorosa enquanto ele serpenteava os braços na cintura dela.

– Não há de quê. Vem, vamos colocá-lo. — Luca disse e a morena se virou.

– Obrigada. Bom, vamos entrar. — Ela agarrou o braço do mais velho e o puxou para dentro.

[...]

Faltavam realmente poucos dias para o Natal, Elize, Rosy, Francesco, Callan, Luca, Luigi, Verona e Eric estavam na sala conversando. A pequena Rosy brincava com um cavalo de brinquedo que havia ganhado junto de muitos outros de Eric. O assunto se tornou esse, o haras que os Constantine tinham, o que é claro foi uma surpresa para a morena que brincava com a criança.

– Podemos ir lá? — Os olhos de Rosy brilhavam.

– Ah, eu não sei, amor. — Elize sorriu fraco.

– Acredito que seria bom dar uma espairecida. — Eric disse enquanto sorria para a filha.

– Nunca andei a cavalo. — Elize disse.

– Nunca? Oh, Deus, não sabe o que está perdendo. — Verona disse.

– Bom, será algo que podemos fazer juntos. Eu posso ajudar você, vai ser como se fosse estivesse aprendendo a caminhar, o que infelizmente eu não acompanhar no seu crescimento como adulta. — Eric disse meio triste.

– Vou adorar, pai. — Elize tocou o joelho dele.

– Se vamos fazer isso precisamos aproveitar que a coudelaria feche a lista. — Callan disse olhando para o relógio.

– Não precisamos de cavalos novos. — Elize disse.

– Precisa sim, esse pode ser seu e de Rosy. — Verona disse.