𝗻𝘂𝗺𝗯𝗲𝗿 𝘁𝘄𝗲𝗹𝘃𝗲 | 𝗱𝗲𝘃𝗶𝗹'𝘀 𝗰𝗵𝗶𝗹𝗱

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Kyotani não teve filhos, seu único amor era Mei e ela faleceu há mais de dez anos, no entanto, ele gostava dos outros parentes, principalmente o filho de Elize. Quando os Yoshinos entraram em um acordo sobre a nova geração, eles já haviam escolhido Akihiko em seus corações, mas de fato nunca haviam mencionado algo do tipo com Elize, o que é claro, gerou muita confusão com Daisuke. O Suna mais velho negou qualquer envolvimento e disse que seria contra até que Elize e Rintarou estiverem sabendo da situação. Os outros Yoshinos, totalmente desesperados e em pânico, resolveram deixar Kentarō no poder até que Akihiko fizesse vinte anos.

A fofoca se espalhou rápido e logo chegou aos ouvidos de Kozume, ele não ficou feliz com isso, afinal, as crianças de Elize eram tão importantes para ele quanto sua mãe. Tetsurou pediu a Kenma que não mencionasse nada com a Constantine, afinal, ela moveria mundos e fundos até que eles desistissem dessa ideia, e apesar de ser algo tão retrógrado, ainda era bom que os Yoshinos tivessem um novo sucessor.

– Como você cresceu, Aki! Nem parece aquele bebezinho que esteve aqui a última vez. — Kenma brincou.

– Quanto mais ele cresce, mais o cérebro diminuí. — Devon debochou.

– Olha só quem fala, né? — Akihiko empurrou o amigo com o corpo.

– Vocês estão com fome? — Kuroo perguntou.

– Muita! — Os dois responderam em uníssono.

– Ótimo! Vamos até o Miya. — Kuroo bateu as mãos e abriu a porta traseira do carro.

– Pensei que o tio Satori viesse. — Akihiko também era muito apegado ao ruivo.

– Ele queria muito vir, mas ficou preso no trabalho. Pela manhã Daisuke virá buscá-los, disse que se ele mesmo não vier, Harry virá. — Kenma sorriu.

– Faz muito tempo que não vejo tio Dai e o Hazza também. Todos estão bem? — Devon observava Akihiko perguntar animado.

– Estão todos bem, Aki. Nós já chegamos! — Kuroo desligou o carro e desceu.

– Quem é o Miya? — Devon sussurrou.

– Melhor amigo do meu pai. — Akihiko puxou o braço de Devon e foram para dentro.

– Sejam bem- — As palavras de Atsumu morreram ao ver o garoto de cabelos negros.

– Tio Tsumu! — Akihiko disse alto.

– Akihiko? Akihiko! — Ele correu até o garoto.

– Nós já sabemos quem é o Constantine favorito dos japoneses. — Devon sussurrou e Kenma e Kuroo riram.

– Meu Deus! Akihiko, você está tão parecido com o seu pai! Que saudade, ragazzo! — Atsumu afagou a cabeça dele.

– É muito te ver, tio! Como você está? Eu senti saudade também! — Ele sorriu.

– Estou bem melhor agora que você está aqui! — Atsumu sorriu e em seguida ouviu alguém limpar a garganta.

– Ah! Tio, esse aqui é meu melhor amigo Devon. Devon, este é meu tio Atsumu. — Akihiko disse puxando o amigo.

– Muito prazer, Devon. — Atsumu estendeu a mão.

– Igualmente. — Devon acenou com a cabeça e apertou a mão do homem.

[...]

Quando foram embora do restaurante, Kenma os levou para casa onde morava, poucas pessoas sabiam daquele lugar, a família Constantine era um delas. Os dois meninos assistiram jogos e deixaram a casa de Kozume barulhenta, ele gostava disso, mas era bom sempre lembrar aos garotos que dormir era essencial, mesmo que ele próprio não seguisse essa rotina. Depois que os garotos adormeceram ele fechou a porta do quarto e saiu dali, indo para a cozinha, ele viu Kuroo arrumando os sapatos dos garotos e pegando os copos de refrigerante e milkshake que eles haviam comprado para os garotos na vinda. Kenma riu disso, normalmente a casa era tão vazia que ficava empoeirada, mas dessa vez era uma bagunça de dois garotos de catorze anos.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora