𝗻𝘂𝗺𝗯𝗲𝗿 𝘁𝗲𝗻 | 𝘁𝗵𝗲 𝗵𝗼𝗼𝗸𝘀

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Logo as férias de verão estariam começando, com ela, muitos adolescentes cheios de hormônios loucos por diversão. Naquele dia em especial, Akihiko convidou Devon para ir até sua casa, de início o garoto não se sentiu tão confortável, mas acabou cedendo alguns minutos depois. Akihiko havia descoberto que o amigo vivia com uma tia materna, mas que ela não gostava muito dele. A família Constantine não era só famosa por ser de elite, mas também pode serem muito acolhedores. Devon contava que viveu por muito tempo em um bairro do Brooklyn, os caras que cuidavam dele muito provavelmente já estavam mortos.

Akihiko lhe ofereceu condolências e o garoto apenas abanou a mão. Eles chegaram na enorme casa e apostaram uma corrida até lá, sempre rindo e jogando a bola de basquete um para o outro. Elize viu a cena por acidente, mas o peito dela se encheu ao ver que seu menino estava sorrindo, aquilo realmente não tinha preço para ela. Ela saiu de seu transe quando ouviu a porta ser aberta.

– Mamãe? Cheguei! — Aki gritou.

– Estou aqui, querido! — Elize sorriu.

– Eu trouxe um amigo. Devon, esta é minha mãe Elize. Mamãe, este é meu melhor amigo Devon.— Ele sorriu timidamente.

– Sem problemas. Seja bem-vindo, Devon! Espero que estejam com fome. — Elize apontou para o forno.

– Estamos. — Devon meio que sussurrou e viu a mulher em sua frente sorrir.

– Bom, lavem as mãos e sentem-se, eu vou chamar seus irmãos. É bem provável que Vicente também apareça por aqui. — Assim que ela se calou, ouviu a porta.

– Bom dia, família! Que cheiro bom! — Era Vicente.

– Falando no diabo... — Akihiko debochou e Devon riu.

– Quem é esse cara? — O menino perguntou enquanto colocavam os pratos na mesa.

– Meu primo, não ligue pra ele. — Akihiko prontamente avisou.

– Deixa comigo. — Ele deu um sorriso convencido.

Logo Elize estavam descendo, ela cumprimentou Vicente, o homem de olhos verdes olhou para as escadas e viu Jake descendo com Rosy, em seu rosto tinha um enorme ponto de interrogação. Não era mais segredo que Vicente tinha um penhasco inteiro pela menina (pelo menos não para os adultos), mas ter seu irmão mais novo saindo do quarto dela era um pouco estranho demais. Devon encarou Jake por algum tempo, até sentir o clima estranho começar, não demorou muito até que Lucien descesse. Ele olhou para todas aquelas pessoas na mesa, sentiu falta de Rintarou, mas sabia que ele estava muito ocupado com Eric.

Um clima tenso começou, fazendo Akihiko se sentar e puxar Devon com ele, o menino ainda olhava para Jake que estava de pé encarando o irmão mais velho. Rosy e Lucien logo foram apresentados a Devon. Vicente olhava para Jake, era como se estivesse fuzilando o outro apenas com o olhar.

– O que você tá fazendo aqui? — Vicente quis parecer o menos antipático possível.

– Rosy vai me ajudar com uma coisa. — Jake murmurou.

– Entendi. — Vicente não estava muito satisfeito com aquela resposta.

– Bom, vamos comer. Aliás, Devon, você sempre será muito bem-vindo em nossa casa. — Elize colocou a mão no ombro do garoto.

– Obrigado. — Ele sorriu sem mostrar os dentes.

– Fiquei sabendo que vai passar as férias no Japão, Akihiko. Está animado? — Vicente perguntou.

– Oh, é! Estou mais ou menos. — O moreno forçou um sorriso.

– Não me contou sobre isso, pensei que iríamos assistir ao jogo. — Devon disse de boca cheia.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora