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Então você realmente está tendo algo com ela? — A voz de Hunter estava baixa.

– Foi um encontro de amigos. — Stephen sussurrou.

Por que está sussurrando? Oh, não me diga que dormiu com ela? Você transou com a pequena e doce Elize, Stephen? — Hunter gargalhou.

– Não é da sua conta com quem eu durmo ou deixo de dormir. — O moreno se arrependeu depois que disse isso.

Seu-... Eu vou deixar isso passar, Stephen. Sério, nós nos conhecemos há mais de 10 anos! Você é um camarada importante, no entanto, não posso deixar que você estrague os nossos planos. — Hunter bebericou o champanhe.

– Adeus, Hunter. — Stephen desligou o celular.

Ele suspirou alto, nunca pensou estar envolvido nisso, foi até o quarto e viu a garota dormindo tranquilamente, era quase doloroso, ela estava tão bem. Sua cabeça deitada no travesseiro, sem peso e preocupações, apenas ela e algum sonho que Stephen rezava para ser bom.

Ela se mexeu um pouco e abriu os olhos lentamente, esfregou os mesmo e girou a cabeça na direção da porta encontrando Stephen encostado no batente da mesma. O moreno sorriu um pouco ao vê-la bocejar e levantar o tronco com dificuldade.

– Por que você não me acordou? — Elize disse manhosa se esgueirando para fora da cama.

– Você parecia dormir tão bem, decidi deixar você dormir mais um pouco. — Steph cruzou os braços.

– Hum, eu realmente dormi muito bem, acho que pela primeira vez em muito tempo. Obrigada por isso. — Ela sorriu um pouco e adentrou o banheiro.

– Por nada. Estou fazendo café da manhã, você quase não tem nada aqui, tá passando fome por acaso? — Stephen debochou.

– É falta de educação dizer essas coisas! — Ela colocou a cabeça para fora do banheiro enquanto escovava os dentes.

– Ande logo e venha tomar café! — Ele deu um sermão e saiu.

E lá estava ele, mais uma vez se aproximando mais, se afundando mais naquilo, era doloroso demais. Elize apareceu na cozinha e tudo estava muito cheiroso, o moreno era realmente um cozinheiro de mão cheia, mas ele odiava cozinhar.

A morena se aproximou sorrateiramente para o lado dele e tentou roubar um dos pãezinhos que ele havia comprado. Stephen rapidamente tomou um pãozinho e ela resmungou enquanto o moreno disse algo sobre paciência.

– Pelo menos a sua comida está com uma cara boa! — Elize riu.

– A minha comida é boa, ok!? — Pegou um dos pãezinhos recheados e enfiou na boca dela.

– Steph- — Ela deu um tapa estalado no braço nu do moreno.

Começou a mastigar e fechou os olhos sentindo o gosto bom do pão, ela sorriu depois de engolir e o moreno limpou a canto da boca dela com polegar. O contato visual que não se quebrou hora alguma, sentia o coração bater rápido dentro do peito, Stephen se aproximou mais colando seus corpos e colocou o cabelo dela atrás da orelha.

Elize ficou na ponta dos pés, fazendo o outro sorrir um pouco e segurar as pernas dela a levando para o colo, as pernas dela logo estavam entrelaçadas no tronco do moreno, os lábios foram tomados com pressa, nos cinco anos de amizades que tinham, nunca haviam sequer tocado ou olhado de uma maneira diferente um para o outro.

Stephen colocou Elize sentada em cima do balcão, as mãos dele agora estavam em sua bunda, apertando. O beijo foi cessado por falta de ar, logo os lábios dele estavam no pescoço dela mas logo parou e encostou a cabeça no ombro da garota, a deixando confusa.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora