No capítulo anterior...
- Eu te avisei que aquela velha ia te causar problemas; Josefina falava de dona Carla, ao seu aliado misterioso, que não parecia nada bem - Mas como sempre, você nunca me dá ouvidos...
- E então? Vamos continue falando suas bobagens costumeiras de sempre, e que não me servem de nada em absoluto, o que me sugere, afinal? - Pergunta já sem paciência nenhuma com nada, principalmente com a Josefina; o que sugere que eu faça agora? Me diga o que devo fazer, já que se considera tão inteligente, vamos responda, mas seja, rápida.
- Jura que você não sabe? - Ela pergunta debochada; achei que já soubesse o que deveria saber, está mais do que óbvio, na sua cara, você precisa matar a velha de uma Vez por todas, somente assim teremos um pouco de paz...
- Pensarei nisso com calma, no decorrer dos dias que correm; ele diz bem mais sério do que o normal - Mas no momento há algo que me preocupa bem mais do que a insuportável da dona Carla.
- Do que se trata? Fale logo de uma maldita vez - Ela pergunta como se já não soubesse; ou perguntando melhor, de quem?
- Da sua filhinha querida, a estúpida da Roberta, Josefina, que pode muito bem estragar todos os nossos planos; ele diz depois de sorver um gole de seu vinho, levemente adocicado - De quem mais eu poderia estar falando, sua idiota?
Agora...
- Odeio quando você me ofende assim, e você sabe muito bem disso; ela diz com um sorriso falso estampado em seu rosto - Então ao invés de me xingar sem motivos, bem que você poderia fazer algo bem mais útil, em prol do nosso plano, que caso não tenha notado, pode muito bem ser estragado, caso aquela velha dos infernos, cismar em se meter de mais e continuar colocando caraminholas na cabeça da imbecil da Regina, a sua queridinha, o amor da sua vida, que ao meu ver, não passa de uma sonsa, mas gosto não se discute.
- Não ouse colocar a Regina no meio dessa nossa conversa, Josefina, pois mesmo sendo um gentleman, terei de ser grosseiro com você; ele diz isso tentando permanecer bastante calmo e comedido - Então trate de respeitar, e muito, a Regina, caso contrário terei de ser menos gentil com você, algo que eu detesto fazer, ser indelicado e agir como um sujeito sem classe, ou educação, diante de uma dama, que você é, mesmo que muitas vezes não se porte como uma, minha cara e ignorante Josefina, ou devo te chamar de Rosana? Nem sei mais...
- Imbecil pomposo e arrogante, um idiota que não serve mais nem como capacho, no final foi nisso que você acabou se transformando, numa criaturinha lastimável e apaixonado por uma mulher que nunca vai te amar, como você a ama, ou pelo menos pensa que tem por ela, tal sentimento, que não é capaz de existir dentro de ti, um ser frio, cruel, e oco por dentro, incapaz de amar verdadeiramente alguém, que não seja você mesmo, seu cretino estúpido - Diz isso sorrindo falsamente; mas de fato, o seu amor pela estúpida da Regina chega a ser mais do que patético e ridículo, você se desmancha de amores para aquela sonsa, e ela sempre te esnobando; toma um gole de seu café, que diferente do vinho dele, estava bem amargo - "Pena" que ela não sente o mesmo, não é? "Pena" para você, é claro, já que por ti, não sinto nada além de desprezo, afinal de contas, por sua causa, eu perdi o único homem que fui capaz de amar, o Gustavo, pai do meu filho.
- O Gustavo era um palerma, eu te fiz um favor, quando matei ele; ele diz isso todo cheio de si, com um sorriso presunçoso em seu rosto - Até porque sou mil vezes melhor do que aquele estúpido, que um dia cometeu a burrice de se apaixonar por você, e com isso, se casou contigo, mais uma besteira para colocar na conta dele, que cá entre nós, nunca foi lá muito inteligente.
- Sorte a sua, seu imprestável, que outra coisa me preocupa bem mais do que as suas ofensas sem nenhum sentido; ela fala isso bastante preocupada - estou mais do que preocupada com o casamento do meu filho, que por pura ironia do destino, acabou acabou se casando com a filha da minha pior inimiga... Só espero que essa imbecil não acabe grávida do meu filho, porque se isso acontecer, sou capaz de mata - lá, nem que seja apenas para impedir que isso acabe acontecendo... Que esse desastre, aconteça, custe o que custar.
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Amores que sangram....
RandomO amor surge nos momentos mais iconicos, nas leves brisas da primavera, no encanto outonal de folhas dançando no vento, ou simplesmente na chuva que cai dando vida e esperança para dias melhores. A vida não foi nada fácil para a bela e determinada R...