Cidade do México...
Estrela e Victor Manuel finalmente assumiram seu namoro, já que Nick, aconselhado por sua namorada, decidiu deixar seu pai seguir com a vida dele, mesmo que ao lado de outra mulher. Afinal de contas, sua mãe, e falecida esposa de seu pai, Catalina, estava morta, e seu pai precisava ser feliz, assim como ele estava sendo ao lado de Mily.
Mily estava tão feliz ao lado de Nick, que com a ajuda dele decidiu fazer com que Nininha e Riquinho voltassem a namorar, ou pelo menos a serem amigos. Considerando que os dois não se falavam há mais de uma semana, desde que brigaram pela última vez.
Os dois, Nininha e Riquinho, apareceram na mansão Monterrubio, para o almoço em família, porque de acordo com o bilhete, que ambos receberam, Mily ia precisar da ajuda dos dois nos estábulos ds mansão, que estavam vazios. Mas quando os dois apareceram nos estábulos, Mily não estava lá, e assim que perceberam o que estava acontecendo, os dois ficaram com muita raiva de Mily.
Em especial Nininha, que agora a considerava a pior das amigas, por tentar consertar algo, que ao seu ver não tinha mais conserto. Pois jovens são sempre dramáticos, tudo é para sempre, mesmo a vida sendo tão curta do jeito que era.
- A Mily não devia ter me enganado dessa maneira, achei que ela fosse a minha melhor amiga - Diz isso mais para si mesma do que para ele - Eu espero, que sinceramente, você não tenha nada haver com isso.
- Eu não tenho nada haver com isso, mas aposto que ele tal de Nick está envolvido nisso até o pescoço - Ele não gostava de Nick, porque ele já deu em cima de Nininha, antes de começar a namorar com sua irmã - Não gosto desse garoto, e concordo com o meu pai, quando ele diz que a Mily merecia coisa melhor.
- Eu apoio a Mily cem por cento, nesse namoro dela, já que ela foi a pessoa que mais apoiou a gente - Cruza seus braços na frente do peito - Isso quando eu pensava que nós dois poderíamos dar certo.
- Sabe? Eu ainda gosto de você, Nininha - Ele deu o primeiro passo, assim que percebeu o quanto ela estava linda, bem na sua frente, com a mesma petulância de sempre, o enfrentando de igual para igual, mesmo sendo bem menor do que ele, tendo 1, 56, contra 1, 75 dele - Sinto falta de nossas conversas, de ficar ao seu lado, mesmo que seja apenas como o seu amigo, a nossa briga foi sem motivo, tanto é, que os nossos pais já estão até se falando, mesmo que continuem se alfinetando vez ou outra, como bem sabemos.
- Isso é verdade - As muralhas dela estavam caindo e ela estava admitindo que também havia errado, quando os dois brigaram - Nós dois erramos naquele dia, acho que somos novos demais para namorar, não temos maturidade o suficiente para isso, mas no futuro, quem sabe, não é mesmo, Riquinho?
- É como meu pai sempre me diz, "o futuro a Deus pertence" - Se aproxima dela, e então os dois se abraçam, bastante emocionados - O que não nos impede de sermos amigos, de voltar a ser o que éramos, antes de começarmos a namorar, o que não quer dizer que eu desisti de ser o seu namorado, já que no futuro, me imagino casando com você, depois de cada um de nós realizar os próprios projetos pessoais, faculdade e trabalho.
- Também me imagino assim - Começa a imaginar o futuro - Papai me levando de branco até o altar, onde você estará a minha espera, e então, será o início de nossas vidas, bem juntinhos, com a Mily e o Nick como os nossos padrinhos de casamento.
- Mas por ora, Nininha - Se afasta dela, e encosta sua testa na dela - Por enquanto vamos ser apenas bons amigos, até que a gente tenha a maturidade suficiente para namorar, baixinha linda.
- Eu concordo contigo - Acaricia os cabelos dele com as pontas dos dedos, sentindo a textura macia do mesmo, sentindo que o que eles sentiam um pelo outro, era mais do que real, apesar de sua pouca idade, ele com catorze anos, e ela com treze - Até porque, se for mesmo para ser, nada no mundo irá nos separar - Nisso ela se lembra que muito em breve terá um irmãozinho ou irmãzinha - Imagino que você deva saber que os meus pais vão ter outro filho, ou filha, estou tão animada.
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Amores que sangram....
AléatoireO amor surge nos momentos mais iconicos, nas leves brisas da primavera, no encanto outonal de folhas dançando no vento, ou simplesmente na chuva que cai dando vida e esperança para dias melhores. A vida não foi nada fácil para a bela e determinada R...