🍓Capítulo 30🍓

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No capítulo anterior...

- Marina? Eu... Eu não esperava te ver aqui na Capital; diz um pouco confuso de vê - lá ali - Da última vez em que nos vimos, você ainda estava na Itália...

- De fato, sei e me lembro muito bem disso, Jerónimo; ela disse cheia de cólera e amargura - Mas precisei voltar... Precisei voltar porque precisava de você, e agora nem sei se fez bem em fazer isso, tendo em vista que você nunca me amou de verdade e agora está casado com outra mulher... Uma mulher que não sou eu; tira o sobretudo que usava, mostrando os sinais de sua gravidez - Porque estou grávida... E você, Jerónimo, mesmo que hoje você tenha se casado com outra mulher, e não comigo, a mãe do seu primeiro filho, você é o pai do meu bebê... Do nosso bebê, Jerónimo.

- O quê?

Agora...

- Isso mesmo que você escutou; ela dizia sem deixar de encara - lo nos olhos - Eu estou esperando um filho seu, mas não se preocupe, porque eu não quer nada de você, e muito menos que se separe de sua esposa, até porque ela não tem culpa de ter se casado com um homem como você; ele tenta se aproximar dela, mas ela se esquiva de seu toque - E por favor não me toque... Você me causa repugnância... Eu te amei muito... E ainda te amo, mesmo que você não seja digno desse amor...

- Eu sinto muito, Marina, mas eu nunca menti para você; respira bem fundo, antes de continuar - Mas vamos até o meu quarto, assim poderemos conversar a sós...

- Eu não quero mais falar contigo, Jerónimo, o que tinha que te dizer, já foi dito; ela o olhava, como se não o conhecesse mais... Pior, ela o olhava como se nunca tivesse o conhecido de verdade... Quase como se o estivesse vendo pela primeira vez em sua vida - Você foi a maior decepção da minha vida...

- Você espera um filho meu; ele passa uma de suas mãos em seu rosto, um pouco nervoso - É claro que precisamos falar sobre isso... É mais do que óbvio, que necessitamos conversar mais sobre este assunto, é o futuro do nosso filho que está em jogo... Então por favor vê se deixabde ser infantil e egoísta...

- Eu que estou sendo egoísta e infantil? Jerónimo você me deixou sozinha na Itália, prometendo que ia voltar para mim; para um pouco para recuperar seu fôlego - E então enquanto você está aqui se divertindo com sabe se lá quantas mulheres, eu descubro que estou grávida de um filho seu... Então venho atrás de ti, feito uma imbecil, e descubro que você está namorando com uma tal de Renata, meio irmã do Matias, e não só isso... Logo você se casa com ela, sem nem ao menos pensar uma única vez em mim, nos meus sentimentos! E depois, eu que sou a egoísta e infantil! Você se escuta quando fala? Pergujto porque sinceramente, as vezes, eu acho que não...

- Por favor se acalme; ele se sentia muito culpado, depois de ouvir tudo o que Marina lhe diz... E de certa forma, ele também estava feliz, pois ela estava grávida dele, de seu primeiro filho - Pense no nosso filho... Em sua saúde... Vamos, venha comigo até o meu quarto de hotel, lá poderemos conversar mais a vontade... Por favor Marina...

- Dessa vez, não; ela se afasta dele - Dessa vez as coisas não serão di jeito que você quer...

Antes que ele pudesse pensar em alguma coisa, Marina saiu de perto dele, o mais rápido que podia, ele ainda pensou em ir atrás dela, considerando o adiantado da hora, mas se fizesse isso, talvez apenas piorasse ainda mais as coisas. Agora mais do que nunca Jerónimo entendia o que Matias lhe disse, antes de se casar no civil com a Renata.

- Agora entendo tudo; ele dizia um pouco pensativo, sem sair de onde estava - As palavras duras dele, seus avisos... Ele sempre soube o que havia entre a Marina e eu na Itália... E também sobre a gravidez dela; suas pernas cedem, e ele cai de joelhos no chão, lágrimas saiam de seus olhos, sem que ele pudesse as controlar - Matias sabe que a Marina espera um filho meu... E deve me achar o pior dod canalhas, e com razão... Porque é assim que eu me sinto, como um canalha... Como o pior dos homens...

Amores que sangram....Onde histórias criam vida. Descubra agora