No capítulo anterior...
- Marina? Eu... Eu não esperava te ver aqui na Capital; diz um pouco confuso de vê - lá ali - Da última vez em que nos vimos, você ainda estava na Itália...
- De fato, sei e me lembro muito bem disso, Jerónimo; ela disse cheia de cólera e amargura - Mas precisei voltar... Precisei voltar porque precisava de você, e agora nem sei se fez bem em fazer isso, tendo em vista que você nunca me amou de verdade e agora está casado com outra mulher... Uma mulher que não sou eu; tira o sobretudo que usava, mostrando os sinais de sua gravidez - Porque estou grávida... E você, Jerónimo, mesmo que hoje você tenha se casado com outra mulher, e não comigo, a mãe do seu primeiro filho, você é o pai do meu bebê... Do nosso bebê, Jerónimo.
- O quê?
Agora...
- Isso mesmo que você escutou; ela dizia sem deixar de encara - lo nos olhos - Eu estou esperando um filho seu, mas não se preocupe, porque eu não quer nada de você, e muito menos que se separe de sua esposa, até porque ela não tem culpa de ter se casado com um homem como você; ele tenta se aproximar dela, mas ela se esquiva de seu toque - E por favor não me toque... Você me causa repugnância... Eu te amei muito... E ainda te amo, mesmo que você não seja digno desse amor...
- Eu sinto muito, Marina, mas eu nunca menti para você; respira bem fundo, antes de continuar - Mas vamos até o meu quarto, assim poderemos conversar a sós...
- Eu não quero mais falar contigo, Jerónimo, o que tinha que te dizer, já foi dito; ela o olhava, como se não o conhecesse mais... Pior, ela o olhava como se nunca tivesse o conhecido de verdade... Quase como se o estivesse vendo pela primeira vez em sua vida - Você foi a maior decepção da minha vida...
- Você espera um filho meu; ele passa uma de suas mãos em seu rosto, um pouco nervoso - É claro que precisamos falar sobre isso... É mais do que óbvio, que necessitamos conversar mais sobre este assunto, é o futuro do nosso filho que está em jogo... Então por favor vê se deixabde ser infantil e egoísta...
- Eu que estou sendo egoísta e infantil? Jerónimo você me deixou sozinha na Itália, prometendo que ia voltar para mim; para um pouco para recuperar seu fôlego - E então enquanto você está aqui se divertindo com sabe se lá quantas mulheres, eu descubro que estou grávida de um filho seu... Então venho atrás de ti, feito uma imbecil, e descubro que você está namorando com uma tal de Renata, meio irmã do Matias, e não só isso... Logo você se casa com ela, sem nem ao menos pensar uma única vez em mim, nos meus sentimentos! E depois, eu que sou a egoísta e infantil! Você se escuta quando fala? Pergujto porque sinceramente, as vezes, eu acho que não...
- Por favor se acalme; ele se sentia muito culpado, depois de ouvir tudo o que Marina lhe diz... E de certa forma, ele também estava feliz, pois ela estava grávida dele, de seu primeiro filho - Pense no nosso filho... Em sua saúde... Vamos, venha comigo até o meu quarto de hotel, lá poderemos conversar mais a vontade... Por favor Marina...
- Dessa vez, não; ela se afasta dele - Dessa vez as coisas não serão di jeito que você quer...
Antes que ele pudesse pensar em alguma coisa, Marina saiu de perto dele, o mais rápido que podia, ele ainda pensou em ir atrás dela, considerando o adiantado da hora, mas se fizesse isso, talvez apenas piorasse ainda mais as coisas. Agora mais do que nunca Jerónimo entendia o que Matias lhe disse, antes de se casar no civil com a Renata.
- Agora entendo tudo; ele dizia um pouco pensativo, sem sair de onde estava - As palavras duras dele, seus avisos... Ele sempre soube o que havia entre a Marina e eu na Itália... E também sobre a gravidez dela; suas pernas cedem, e ele cai de joelhos no chão, lágrimas saiam de seus olhos, sem que ele pudesse as controlar - Matias sabe que a Marina espera um filho meu... E deve me achar o pior dod canalhas, e com razão... Porque é assim que eu me sinto, como um canalha... Como o pior dos homens...
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Amores que sangram....
DiversosO amor surge nos momentos mais iconicos, nas leves brisas da primavera, no encanto outonal de folhas dançando no vento, ou simplesmente na chuva que cai dando vida e esperança para dias melhores. A vida não foi nada fácil para a bela e determinada R...