Amores que sangram....

🍇Capítulo 151🍇

Roma - Itália

Quatro anos de muita terapia, casamento e tratamentos para engravidar, mudaram Marina completamente, ela era uma nova mulher, completamente independente fisica, mental e emocionalmente. Uns dias bem mais do que outros, mas é como dizem, "sempre um passo de cada vez", ou então, "devagar se vai ao longe". Marina e José Maria eram engenheiros de sucesso, além de um casal bastante unido.

Faltava apenas uma coisa para que os dois fossem completamente felizes, em especial Marina, cujo maior sonho de sua vida era ser mãe. Não que José Maria não quisesse ser pai, nem nada do tipo, mas para ser feliz, ele só previsava ter a sua esposa ao seu lado, plena, realizada e independente.

Depois de tantas tentativas frustradas em engravidar, alguns abortos espontâneos, duas ou três gravidezes psicológicas, José Maria estava disposto a convencer Marina a adotar uma criança. Já que uma criança adotada era tão filha, quanto uma biológica, e dessa maneira Marina poderia realizar o seu desejo de ser mãe, sem ter que se frustrar tanto. Ele estava quase propondo uma adoção, quando o milagre aconteceu.

Finalmente Marina havia ficado grávida, pois além dos testes de farmácia, que nunca eram noventa e nove por cento confiáveis, também havia uns quatro exames de sangue, confirmando aquele pequeno milagre. Assim que José Maria viu aquele pequeno sapatinho numa caixa que Marina havia lhe dado de presente, ele caiu de joelhos, incrédulo, e Marina também se ajoelhou ao seu lado, o abraçando.

- Finalmente teremos o nosso filho, José Maria - Ela chorava igual uma menina - O nosso pequeno milagre, as nossas orações deram certo, foram atendidas, Deus nos ouviu, e finalmente nos premiou com o que queríamos tanto, um filho.

- Eu estou muito feliz com essa novidade, e você está radiante, magnífica, deslumbrante - Ele também estava chorando, emocionado - E eu que pensei que não poderia ser mais feliz do que eu já estava, ao seu lado, bella mia.

- Mas em breve seremos papais - José Maria se levanta, e a ajuda a se levantar, em seguida - Se for uma menina, quero que ela se chame Maria Regina, em homenagem a minha madrinha e em agradecimento a virgem, que sempre nos ajudou, quando mais precisamos.

- Ok, tudo bem, eu concordo com isso, meu amor - Ele então começa a acariciar os cabelos dela, que agora além de loiros, estavam curtos, na altura dos ombros - Mas se for menino, quero que se chame Noah, tudo bem?

- Mais do que bem, meu amor - Ela sorri em meio a lágrimas de felicidade - Vamos ser papais, e isso é a maior felicidade que já experimentei em toda a minha vida, e dessa vez eu sinto em meu coração, no mais íntimo do meu ser, que tudo vai dar certo, e que dessa vez, finalmente teremos o nosso bebê, meu querido.

- Também tenho fé de que, dessa bez vamos conseguir - Coloca uma de suas mãos, bem de leve na barriga dela, a mirando nos olhos - E mesmo que não dê certo, e que aconteça o que aconteceu das últimas vezes saiba de uma coisa, Marina - Começa se hesitar, a mirando nos olhos, cheio de amor dentro de si - Saiba que eu nunca que vou te abandonar, e sabe por que? - Ela balança a cabeça negativamente - Por que eu te amo de verdade, e para sempre, meu amor.

- Eu também te amo muito, José Maria, um amor saudável, que me faz bem, ao invez de fazer mal - Ela beija cada uma das lágrimas dele - Um amor que eu sei que não é por conveniência ou dependência emocional de nenhum dos lados, meu querido.

- O mesmo digo eu, meu amor - Ele encosta sua testa na dela - Ah, Marina, como eu te amo, bella mia.

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Cidade do México - México

Mansão Sóberon...

Agora que René estava trabalhando ao lado de Renata na novela meu coração é teu, Gonçalo passava pouco tempo com ele, e menos ainda com a sua filha do coração. Seu filho Nando, esse estava morando na Espanha com a namorada e a mãe, e só aparecia no México para gravar alguma novela, apesar de sentir, e muito, a falta de seu filho, ele entendia que ele tinha a sua própria vida.