Cenas do capítulo anterior...
- Assim que peguei vocês duas no colo, pela primeira vez - Ele diz acariciando o rosto dela com as pontas dos dedos, sem saber bem o que dizer - Tanto você, quanto a Roberta, já me senti pai de vocês... Já as amei incondicionalmente, mesmo sabendo que em nossas veias não corria o mesmo sangue...
- Ah, papai, eu também te amo muito... Muito... Muito... Muito mesmo, para mim você é que é o meu pai de verdade - Ela diz entre lágrimas, quase soluçando - Pouco me importa saber quem é, ou foi, esse tal Roberto Gamba...
- Renata, querendo ou não, o Roberto é o seu pai biológico, ele te ama - Engole em seco - E, sinceramente, acho que... Acho não, tenho certeza de que, ele merece uma segunda chance... Uma segunda chance, para pelo menos, não sei, ele tentar ser o pai, que infelizmente, não pôde ser para você, princesa...
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- Você não tem o direito de me perguntar isso, e nem tão pouco, deveria ter feito isso- Ele diz tentando não perder o auto - controle que lhe restava, e acabar a beijando como um louco - Ainda mais, porque o que temos não é real, sendo assim, um relacionamento de fachada... Eu não te amo, e você claramente, também não me ama...
- O que aconteceu entre nós há alguns meses, também foi falso? - Morde de leve, seu lábio inferior - Seus beijos, suas carícias, seus toques... Também foram fingimento?
- Você não devia me tentar assim, Elisa, não é certo nos entregarmos a esta paixão, que nos consome de dentro para fora, sem nenhuma vergonha, ou pudor - Ele puxa o cabelo de Elisa para trás, expondo o pescoço dela para seus lábios cheios de desejo - Mas que se dane, eu estou perdido mesmo - Rasga o vestido dela, o deixando em frangalhos, aos pés dela E você, Elisa... Somente você... É a minha principal perdição...
- Então diz, que me deseja - Ela umedece seu lábio superior com a ponta da língua - Apenas diz que me deseja, mesmo que você ainda não me ame, Roberto....
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- Senti a sua falta... A sua ausência me pesa muito ultimamente, parece até, eu meio, que eu necessito de ti, o tempo inteiro, para me sentir bem e feliz - Roberta diz meio tristonha - Eu preciso, e muito, de você, meu querido... Bem mais do que eu gostaria de admitir para você...
- Eu também preciso muito de você, minha Bonita, bem mais do que antes, meu amor - Ele começa a acariciar os cabelos dela, com as pontas dos dedos, cheio de amor - Ainda mais agora que eu sei quem são os meus pais de verdade, Roberta...
- Como assim, Rafael? - Ela pergunta um tanto quanto confusa - Quem são os seus pais? A sua mãe finalmente te contou quem eles são? Ou o quê, Rafael?
Agora...
- A resposta para essa pergunta é tão complexa e estranha - Ele começa meio sem jeito - Que somente uma longa história, poderia te responder decentemente...
- Creio que temos tempo para uma longa história - Ela diz isso, o abraçando bem forte - Ou não confia em mim, para me contar sobre os seus pais de verdade?
- Confio a ti a minha vida, Bonita - Retribui o abraço dela - De modo que te direi tudo que quiser saber... E até mesmo um pouco mais, se essa for a sua vontade, Roberta...
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Fazenda Bonita...
Com quase quatro meses de gravidez, até que Matilde não estava tendo desejos muito estranhos, algo pelo qual Carlos agtadecia e muito, considerandp como foi complicada a gravidez da esposa de Jerónimo. Aurora, que era quase como uma irmãzinha para ele, além de ser prima de sua esposa, era uma de suas melhores amigas, além de conselheira e confidente em momentos de crise, principalmente da época em que Matilde pensava estar apaixonada por Jerónimo. Para Carlos, Aurora era tão importante, que ele decidiu ter uma conversa muito séria com Augusto, o pai do filho, ou filha, que ela estava esperando. Os dois estavam no escritório de Augusto, e mesmo que se dessem relativamente bem com o passar dos meses, desde a suposta morte de Rafael, com Jerónimo se tornando dono da fazenda Bonita, Carlos não se sentia muito bem na presença do mais velhos, que mesmo sendo uma boa pessoa, muitas vezes parecia arrogante, misterioso, e assustador, de muitas maneiras.
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Amores que sangram....
De TodoO amor surge nos momentos mais iconicos, nas leves brisas da primavera, no encanto outonal de folhas dançando no vento, ou simplesmente na chuva que cai dando vida e esperança para dias melhores. A vida não foi nada fácil para a bela e determinada R...