Amores que sangram....

👠👄Capítulo 121👄👠

Fazenda Bonita...

  Era natal finalmente, uma época de paz, amor, perdão e renovação, um tempo em de pura reflexão, sendo o aniversário do menino Jesus. Ou pelo menos, é assim em teoria, já que nem no Natal, algumas pessoas deixam de ser o que são.

  E essa era uma das coisas que mais preocupavam Matilde, ela tinha medo que Augusto fosse que ela pensava que ele fosse assim que o conheceu, um homem egoísta e frio. Já que sua prima e melhor amiga, Aurora, além de estar esperando um filho dele, também o amava.

  Mesmo feliz em seu cassmento, grávida de um casal de gêmeos e pelo natal, Matilde não deixava de se preocupar com Aurora, e mais recentemente com Roberta, que não saía do quarto para nada. Só quando Matilde precisava de sua ajuda, o que a deixava nas boas graças da morena.

  Só que com tanta preocupação na cabeça, Matilde se sentia cada vez maie enjoada, e isso sem contar as suas enxaquecas, cada vez mais frequentes. Enxaquecas essas, que preocupavam, e muito, o seu marido, que a amava tanto.

  Carlos não gostava de ver Matilde trabalhando tanto e tão sozinha, mas ele precisava trabalhar, e muito, ainda mais agora que Augusto e Jerónimo estavam na Capital. Rafael o estava ajudando, levando em conta que ele entendia mais de vinhedos do que Augusto e Jerónimo juntos, mas mesmo assim, o seu trabalho era mais do que indispensável na fazenda, naquele momento.

  Depois de mais um dia de trabalho, mesmo sendo natal, Carlos foi até a cozinha, onde encontrou um Matilde bastante pensativa e distraída. Considerando que ela estava mexendo uma panela, com o fogo desligado.

- Você me parece preocupada, Chiquita - Se aproxima dela, e então a faz se sentar um pouco, para que ele mesmo fizesse o serviço dela, coisa que fazia frequentemente nos últimos meses - Alguma coisa te preocupa, eu percebo, sinto isso no ar, e vejo em seus olhos.

- Muitas coisas me preocupam, Carlos, algimas mais do que outras - Ela suspira, meio cansada de tantas coisas acontecendo quase ao mesmo tempo em sua vida - Mas não quero falar sobre as coisas que me estressam, então me fale como foi o seu dia, assim quem sabe, eu não me animo um pouco.

- Meu dia só faz sentido quando estou ao seu lado, quando te vejo e te sinto bem junto a mim, ouvindo as batidas do seu coração junto ao meu, a sua respiração se confundindo com a minha. A sua mão na minha, teus olhos me mirando, sempre tão cheios de amor, sendo um mero reflexo dos meus, Chiquita mia - Ele sorri para ela, concentrado no que estava fazendo naquele momento - Pois quando estou contigo, me sinto pleno e relaizado, como o mais afortunado dos homens.

- Pelo que vejo, você continua o mesmo romântico incurável de sempre - Se aproxima dele e o abraça por trás, com carinho, ternura, e amor, acima de tudo - Feliz navidad, tesoro mio, que essa data se repita por muitos anos, só que da próxima vez, com os nossos niños, bem juntinho de nós, querido...

- Esse é o meu maior desejo, Chiquita mia, amore mio - Ela então encosta sua cabeça no ombro dele - Entoces, feliz navidad, Chiquita mia...

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Cidade do México,
Mansão Sóberon...

  Regina, Gonçalo, Renata e Jerónimo estavam no centro preparando um natal mais do que especial para los  niños de la luz, já que Matias tinha de cuidar da Adriana e das crianças na casa do sogro dele. Dona Carla ficou responsável da Nininha, de cuidar dela, o que fazia com muito amor e carinho, já que ela amava, e muito,a criança.

  Nininha parecia se sentir bem com a sua bisavó, coisas do sangue, de afeto, de duas pessoas que seriam unidas para sempre por algo maior do que ambas. Já dona Carla, essa amava mimar, do mesmo modo que fazia com os seus outros bisnetos, os amando por igual.