🍓Capítulo 147🍓

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Cenas do capítulo anterior...

- Eu já disse para o Augusto e o Jeronimo, que não faço a menor ideia de para onde Rosana levou a filha do seu irmão - Ele falava com um descaso mais do que evidente em sua voz, e maneiras, quase que hostis - O que te faz pensar, que eu te daria uma resposta diferente, senhorita "Bouvier"?

- Se pensa que pode me intimidar com o seu cinismo, nem se dê ao trabalho, "papai" - O cinismo dela era tão grande quanto o de Gustavo, talvez até maior do que o dele - Até porque suas palavras não me assustam e nem tão pouco, seus três jeitos cheios de deboche e desprezo.

- Você tem muita coragem e petulância, siando igualzinho a sua mãe - Ele a olhava de cima a baixo, com um certo respeito e admiração, algo que ele raramente fazia, principalmente quando se tratava das mulheres de sua vida, que ele usava e as drscartava, em seguida, como se elas não valessem nada - Mas você também me lembra um pouco a encantadora e destemida Giovana.

- Não sei de quem você está falando, senhor - O senhor foi cheio de deboche e escárnio - E nem tão pouco, faço questão de saber.

- Ela foi a minha irmã mais nova, uma gatota linda e inteligente, as vezes até demais, se me permite ressaltar - As algumas estavam apertadas demais, mas mesmo assim, ele nem pensava em se queixar - Até alguns dias atrás, eu pensava que ela estava morta, mas depois que soube da morte do Antonio, comecei a desconfiar de que talvez ela estivesse viva, tendo ajuda da filha dela para se vingar do mesmo.

- Espera um minuto - Estreita seus olhos, meio confusa - Está me dizendo que a sua irmã, que todos pensam que está morta, tem alguma coisa haver com o assassinato do senhor Iriondo?

- Possivelmente - Nota a surpresa de Elisa - Não entendo a sua surpresa, já que Roberto, eu, e até mesmo o tonto do Antonio, já fizemos isso, enganamos todo mundo, nos fazendo de mortos, para que assim ninguém desconfiasse de nós, mas você não está aqui para saber sobre o assassinato de Antonio, ou Judas Iscariotes, como o imbecil gostava de ser chamado, você está aqui para saber onde está a filha do Jerónimo.

- Sim, de fato - Volta o seu foco para a sua missão - E então? - Levanta uma de suas sobrancelhas em sinal do mais puro deboche - Decidiu me contar o que sabe? Decidiu parar de mentir, e me dizer o que realmente preciso saber? Ou o quê?

- Não posso te dizer o que eu não sei, já que a Rosana me enganou e levou a menina para bem longe de mim - Dá de ombros, meio indiferente - Mas que falta me faz um cigarro, por acaso, você não teria um em sua carteira, hija?

- Não tenho, considerando que eu não fumo, meu senhor - Ela o olha cheia de ódio e rancor - E mesmo que eu tivesse, eu não te daria nenhum, considerando a sua falta de colaboração, para comigo.

- Santo Deus, quanto drama - Começa a rir de nervoso - Quanto rancor, e depois, eu que sou o cara mal, aqui, enfim, a hipocrisia.

.....♡.....

- Ah, Renata, sinto muito pelo que a minha mãe aprontou dessa vez - Roberta começa, assim que as duas entram no apartamento - Você não merecia estar passando por tudo isso, e ainda mais no dia de hoje.

- Você está me tratando bem, apesar das coisas terríveis que eu te disse ontem - Renata diz aquilo, mal contendo as suas lágrimas de dor e desengano - Você me perdoou muito rapido, e eu fui bem estúpida com você, que eu me lembre.

- Já te tratei bem pior do que isso, e mesmo assim você acabou me perdoando, e mesmo depois de saber que havia tentando me passar por você, para a sua verdadeira mãe - Nisso Roberta lhe entrega um embrulho muito especial - Não é o presente que você realmente queria, mas espero que mesmo assim, ele acabe te alegrndo um pouco.

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