🍒Capítulo 137🍒

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Cenas do capítulo anterior...

- E o que esse imbecil quer agora? - Ele pergunta muito nervoso - O que ele tanto exige de você, Regina? Coisa boa não é, que eu sei, posso sentir.

- E não é mesmo Roberto - Dá vazão a todos os seus sentimentos, e então começa a chorar, igual uma menininha perdida, e assustada - Ele exige que eu o encontre em alguns dias, sozinha, e sem avisar a polícia, para que assim ele me devolva a nossa filha, Roberto.

- Tá na cara que isso é uma armadilha, ele está te enganando, já que claramente, este imbecil, não tem a menor intenção de nos devolver a nossa filha - Enxuga as lágrimas dela com as pontas dos dedos - o Antonio está te enganando, e você sabe muito bem disso, caso contrário, não estaria aqui, pedindo a minha ajuda.

- Você está certo - Regina recomeça a chorar, e então não aguentando ver tanta fragilidade na mulher que ele tanto amou, ele a abraça, não com desejo e lascívia, como muitas vezes o fez no passado, mas sim com ternura e carinho - E essa é a pior parte, não saber se ele vai, ou não cumprir o que me prometeu, que devolverá a nossa filha, caso eu cumpra as suas exigências mais do que absurdas.

- Não se preocupe, eu estou aqui agora, Regina - Afaga os cabelos dela com uma ternura, quase fraternal - E te prometo que nada de mal vai acontecer as nossas meninas, nem com a Renata, e muito menos com a Nininha.

- Eu espero, sinceramente, não estar atrapalhando nada entre vocês dois, Roberto - Ao ouvir a voz de Elisa, Roberto e Regina se afastaram no mesmo instante - Eu vim aqui falar seriamente contigo, Roberto, mas pelo visto, você está bastante ocupado agora, e não quero ser a pessoa que vai atrapalhar um momento tão íntimo entre você e a sua ex.

- Roberto você deveria ter explicado as coisa para ela, antes dela sair daqui, dessa maneira? - Regina diz isso, assim que vê Elisa ir embora dali, quase correndo - Vá atrás dela, pelo menos, ela tem que saber que entre você e eu, existe apenas uma grande amizade, agora.

- Não ia adiantar eu ter dito nada, sendo que ela tirou suas próprias conclusões, mesmo que equivocadas, acerca do que viu aqui, há alguns minutos - Ele dá de ombros, tantando se mostrar indiferente, mas sem muito sucesso - E além do mais, ela pode esperar, a Renata e a Nininha não, então, me fale mais das exigências do Antonio.

.....♡.....

- Meu Deus, me ajuda por favor - Pede numa oração silenciosa, de joelhos, olhando para cima - Virgenzinha, eu preciso muito da sua ajuda.

- Mas que cena mais patética - Era Antonio de novo, e ele jogou aos pés dela, o que parecia ser uma nova cesta cheia de comida e água - Como a sua mãezinha ainda não me deu nenhuma resposta, negativa ou positiva, em relação ao que eu pedi, creio que me convém te manter alimentada e hidratada, já que viva, você me vale bem mais, do que morta.

- Obrigada. Muito obrigada mesmo, por não me deixar morrer de fome e de sede, como você disse que faria, caso eu não fizesse o que vo6ce me mandou fazer - Bebe a água, quase se engasgando, e comendo um pedaço de pão, faminta - Mas por que mudou de ideia, tão rápido? Por que, do nada, você resolveu não me deixar morrer de fome e sede? Me conta, por favor, eu quero entender. Na verdade, eu só, preciso entender o porquê dessa mudança, tão repentina.

- Além de burra, é surda também, o que esperar da filha do Roberto, no final das contas? Tao estúpida quanto o próprio, a burrice deve ser mesmo de família, eu acho - Revira os olhos, meio entediado - Mas tudo bem, eu digo de novo, você tem mais serventia viva do que morta, e somente por isso, eu vou te deixar viva, por enquanto, entendeu agora? Ou quer que eu desenhe, o que acabei de te dizer, para que assim, você finalmente consiga me entender, garota burra?

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