Amores que sangram....

🍇Capítulo 18🍇

No capítulo anterior...

- Por favor, vamos embora; se apoia num dos braços dele - Eu não quero mais ficar aqui...

- Não vai nem esperar pelo Matias e a Adriana? - Ele os procura no meio da boate, sem os encontrar; não vejo eles, mas ainda podemos procura - los, se você quiser...

- Só me tira daqui, Jerónimo; morde seu lábio inferior para não chorar mais do que já tinha chorado - Por favor, eu não aguento mais ficar aqui...Não depois do que quase aconteceu... Depois eu me desculpo com a Drica e o Mat...

- Tudo bem Renata; se livra do coquetel, e coloca seus braços ao redor dos ombros de Renata - Vamos embora...

- Onde vocês pensam que vão? - Era o estranho que havia assediado a Renata, que agora estava na frente deles, com olho onde Jerónimo havia batido, roxo; vocês só vão embora depois que eu acabar com você; fala isso para Jerónimo - E der um trato nessa sua namorada...

Agora...

- Só por cima do meu cadáver; fica a frente de Renata, a protegendo dos olhares libidinosos do desconhecido - E nem tente se aproximar dela, caso contrário, não respondo por mim...

- Por acaso você sabe quem sou eu? Acaso sabe com quem está falando, seu imbecil? - A essa altura ele gritava de raiva, com os olhos vermelhos e a voz um pouco arrastada; Sou Isidro Del Valle filho... Filho do dono deste lugar, por isso pense bem no que vai fazer, seu idiota... Mas pense muito bem mesmo, seu idiota...

- Sinceramente? Por mim você pode até ser o filho do presidente do México; o pega pela gola da camisa com raiva nos olhos, e com uma determinação ferrenha em sua voz - Que mesmo assim não vou deixar que você ao menos toque em um único fio de cabelo da Renata, entendeu ou quer que eu desenhe, para que assim, você consiga me entender bem?

- Renata? Então esse é o nome da sua namoradinha gostosa? Renata... Mas que belo nome... Bonito mesmo... De verdade; diz o tal Isidro, olhando Renata de cima a baixo - Combina com a dona... E muito...

Pisca para Renata, de um modo bastante provocativo, o que faz com que Jerónimo perca o resto de paciência, que ele ainda tinha, e comece a dar um soco no queixo do tal Isidro, que o fez cair no chão. Ainda cambaleante, Isidro de levata com passando uma de suas mãos no seu queixo e maxilar, e com muito ódio ele parte para cima dele. E Jerónimo por sua vez, desvia dos golpes de seu oponente e começa a lhe dar socos no estômago.

- Por favor Jerónimo, já chega, pelo amor de Deus, pare com isso; Renata lhe diz isso ao perceber que o tal Isidro estava com o rosto todo machucado e sangrando - Ele já recebeu o que merecia...

- Esse idiota... Esse maldito bastardo... Esse estúpido, imbecil; diz quase sem conseguir se conter, com muita raiva em sua voz, algo que assustou e muito Renata e deixou o próprio Jerónimo perturbado, já que ele raramente perdia a sua paciência, e não era de brigar assim, quase descontrolado dessa maneira - Ele merece muito mais do que os socos que eu dei nele... Muito mais...

- Desse jeito você vai acabar matando ele; Renata segura um dos braços dele antes que ele dê mais um soco no tal Isidro, que já estava inconsciente no chão - É isso que você quer Jerónimo? Se tornar um assassino?

Nesse momento, ouve - se a sirene de um carro de polícia que se mistura aos gritos de desepero e incentivo, das pessoas que estavam na boate. Dois policiais entraram na boate levando os envolvidos da briga para a prisão, e algumas testemunhas, que estavam por perto e viram a briga desde o início. Jerónimo e as testemunhas iriam para a delegacia, enquanto Isidro seria levado à um hospital. Renata também teria sido levada a delegacia, se no meio da confusão, assim que os policias apareceram, Matias não a tivesse tirado dali, a levando direto para casa, Adriana não estava ao seu lado. Renata e Matias estavam perto do carro dele, quando ela decidiu que tinha que ir atrás do Jerónimo, eram quase cinco da manhã.