🍒Capítulo 132🍒

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No capítulo anterior...

- Vejo que a Bela adormecida finalmente acordou - Se aproxima dela com um celular em mãos - E bem a tempo, de começar a primeira etapa do meu plano.

- Como assim? Do que você está falando, afinal? - Ela pergunta bastante nervosa, tentando não demonstrar todo o seu medo e temor naquele momento - De que plano você está falando?

- Logo você saberá, como uma parte fundamental do meu plano - Ele parecia debochado, bem mais do que o seu normal - Você é uma engrenagem fundamental do meu plano e tudo que você tem que fazer, é ligar para a sua mãezinha querida?

- Ahn? - Ela pergunta sem entender muita coisa - Mas ligar para a minha, com que objetivo? Não entendo...

Agora...

- Pensei que você fosse bem mais inteligente do que isso, e que eu não tivesse que lhe explicar o óbvio - Começa a discar o número de Regina, sorrindo cinicamente - Mas ok, eu te explico tudo, mesmo que isso acabe me atrasando um pouco, como eu te disse, você é apenas um meio para alcançar o meu maior objetivo na vida, que seria ter a sua mãe, só para mim, e então? Preciso te dizer mais?

- Você pretende fazer com a minha mãe, o mesmo que fez comigo - Ela olha para ele assustada - Atraindo ela para uma armadilha, mas como você pode ser tão sórdido assim? Como você consegue dormir bem a noite, depois de tantas maldades que você já fez, e ainda faz?

- Durmo como um anjo - Entrega o telefone para Renata - Está chamando, fale com a sua mãe, e não tente nenhuma gracinha, caso contrário, eu vou acabar me esquecendo do porquê ainda te mantenho viva, estamos entendidos, cara Renata?

- Alô mamãe - Renata percebe que Regina ficou emocionada, do outro lado da linha - Sim, mamãe, sou eu, a Renata, estou bem, juro que...

- Ok, você já falou o suficiente com a sua mãe, agora é a minha vez - Pega o telefone bruscamente das mãos de Renata, ansioso como nunca - Olá, meu amor, sentiu a minha falta?

- Você, como pôde fazer isso Antonio? Se fingir de morto, e agora sequatrar a minha filha de novo, e isso sem contar, todas as outras temeridades que você cometeu - Ela estava mais do que revoltada - Eu pensei que você me amava, mas ao que parece, eu estava mais do que enganada, você não me ama. Já que você é incapaz de amar, quem quer que seja, que tola fui eu de ver em você o que não existe, sentimentos bons.

- Você não imagina o quanto eu te amo, e como sempre já está me ofendendo assim - Ele falava com ela, cheio de ódio e rancor - Por que me trata assim, sendo que eu sou o mais fiel dos seus apaixonados? Por que, Regina, sendo que eu ta amo mais do que tudo? Sendo que eu te amo, mais do que a mim mesmo?

- Sabe qual é o meu maior defeito? É  querer ver nos outros bondade, algo que certamente não existe, ou jamais existiu, em você- Ela respira bem fundo, antes de continuar - Por favor, se existe algum amor em seu coração, por menor que ele seja, devolva a minha filha, sã e salva, isso é tudo que eu te peço e mais nada, Antonio.

- Não sei se você merece, já que está agindo tão mal comigo, Regina - Ele fala de uma maneira bastante fria e quase distante - Eu posso até te devolver a sua filha, mas obviamente haverá um preço para isso, cara mia...

- Do que você está falando? - Ela pergunta, já imaginando o que ele queria dela - O que você quer de mim, para devolver a minha filha? É dinheiro, por acaso? É isso, Antonio?

- Não. Não é dinheiro o que eu quero, e você deveria saber disso, muito bem, cara mia - Ele estava olhando para Renata, com muito ódio em seus olhos escuros - Já que tudo que eu quero... Tudo que eu sempre quis, e ainda vou ter, nem que seja a última coisa que eu faça na vida, é ter você, meu amor.

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