🍇Capítulo 19🍇

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No capítulo anterior...

- Senhor Sánchez? - Se aproxima das grades, sem entender a presença de seu adbogado ali; o que faz aqui? Pergunto porque, eu não me lembro de te - lo chamado aqui...

- Vim aqui para lhe soltar, senhor Linares; fala calmante com sua pasta na mão, e um olhar mais que profissional em seu rosto- Não se preocupe, já paguei a fiança, de modo que hoje mesmo o senhor poderá sair daqui...

- E por que está fazendo isso, senhor Sanchez? - Pergunta um pouco desvonfiado - por qual motivo, o senhor pagou a minha fiança, sendo que não somos amigos?

- Pela minha afilhada e sobrinha, Renata Álvares Monterrubio, considere como um empréstimo, que depois o senhor vai me pagar, sem a necessidade de juros; Honório olha sério para Jerónimo, assim que os guardas lhe tiram de sua cela - Mas mudando de assunto, senhor Linares... De onde, o senhor conhece a minha afilhada? E por que não me disse que a conhecia? Por que escondeu esse fato de mim? E por que não disse a Renata, que sou o seu advogado, senhor Linares?

Agora...

- Não achei isso necessário; dá de ombros - Eu nem sabia que a Renata era sua afilhada...

- Não sei porque; o analisa de cima a baixo - Mas não acredito no senhor...

- Azar o seu; se sente bem melhor sem as algemas - E por favor pare de me chamar de senhor, não me chame assim... Não quando sou mais novo que o senhor, então me chame de você, caso contrário terei que arranjar outro advogado...

- Está bem senh... Digo, Jerónimo; tenta parecer amigável, sem demontrar suas desconfianças em relação ao seu mais novo cliente - Mas agora vamos sair daqui... Este lugar me traz péssimas recordações; repara mo olhar curioso de Jerónimo - Recordações essas que não quero ter que lhe dizer quais são, se o senh... Digo, se você não se importa, naturalmente...

- Não me importo nem um pouco; dá de ombros, um pouco cansado e indiferente - Tudo que me importa neste momento é chegar no meu quarto de hotel, tomar um bom banho, daqueles que lavam até a alma, dormir um pouco e depois... Depois... Depois penso no que fazer... Senhor Sánchez...

- Bem, se quer que o chame de você, ou pelo seu primeiro nome; o olha menos sério - Pode parar de me chamar de senhor também, caso contrário VOCÊ, pode muito bem arranjar outro ADVOGADO, estamos de acordo, Jerónimo?

- Claro que sim; os dois apertam as mãos em sinal de concordância - Honório...

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Isidro Del Valle, o melhor amigo de Roberto Gamba e Gonçalo Soberon, durante a juventude, e agora um dos homens mais ricos do México, era um homem misterioso e cheio de segredos. Um homem excêntrico, e com uma personalidade única, além de umas das poucas pessoas que estava ajudando Regina Soberón e Antonio Iriondo a descobrir o paradeiro de Regininha e o que aconteceu com seu amigo Roberto Gamba. Ele estava em um de seus escritórios, escutando uma peça de Chopan, quando Daniel e Lázaro, seus dois homens de confiança adentraram em sua sala, parecendo muito preocupados com alguma coisa.

- Já sei, o Isidrinho aprontou de novo; pega um de seus charutos cubanos e começa a fumar, sem muita preocupação - E então, rapazes, o que o meu filho aprontou dessa vez?

- Seu Del Valle; Lázaro começa um pouco acanhado - Seu filho, o Cobra; era como o filho dele gostava de ser chamado, já que odiava o pai, e só gostava de usar o seu nome quando lhe convinha - Ele entrou numa briga... E tá no hospital, o quadro dele é muito grave...

- Defina grave, meu rapaz... Tente me explicar isso direito; ele não queria se preocupar com seu filho, só iria dar mais corda para ele, que não passava de um garoto mimado e egoísta - Lázaro? Diga alguma coisa homem? Como o meu filho está? - Este fica mudo do nada; Daniel? Já que Lázaro resolveu se calar, me diga você, como está o meu filho... Vamos diga logo, Daniel!

Amores que sangram....Onde histórias criam vida. Descubra agora