Cidade do México...
Apartamento de Adriana...
Já exaustos, depois de cuidar dos gêmeos, que pareciam incansáveis naquele dia, Adriana e Matias só conseguiam se deitar na cama. Matias só consrguia pensar em uma coisa, dormir, já Adriana, por sua vez, pensava em duas, três, ou até mais coisas em sua mente feninina, sempre funcionando, até mesmo quando estava quase dormindo.
Ela se sentia um pouco insegura com a sua aparência, especialmente depois de ter tido dois filhos há pouco tempo, e estar grávida de novo. E o que a incomodava, de fato, nem era isso, mas sim o quase descaso de seu marido, que nem de longe, e muito menos de perto, era mais tão romântico quanto no dia em que os dois se casaram.
Matias estava quase dormindo, com seus olhos meio secos, virando de lado, quando percebeu que naquela noite, Adriana não ia deixa - lo dormir nem sequer um segundo. O que acabou se confirmando uns cinco segundos depois, quando Adriana começou a cutucar as suas costas, bastante impaciente, muitas vezes.
- An? O que é? Que foi? O que é que é, que você quer, marrentinha linda do meu coração? - Ele se vira para Adriana, com seus rostos ficando próximos demais, esfregando seus olhos, meio sonolento e cansado - O que você quer, minha marrentinha? São quase duas da manhã, então sinceramente, espero que seja importante e que também não seja nenhum desejo estranho de grávida, pelo amor de Deus, Adri.
- Não é nada disso, Matias, é que eu estava apenas pensando, Sabe, amorzinho? - Ela diz isso, ficando muito séria - Pensando um pouco, em nós dois, e tudo mais, só que ao que me parece, eu não sou mais tão intetessante para você. Pelo menos, não como antes, que você era todo meloso e charmoso para o meu lado.
- "Mas que droga, logo agora que eu queria, e posso, dormir sossegado na paz do Senhor, a Adri inventa de ter uma "bendita" de uma DR" - Ele pensa, meio cansado - Acho que você está vendo coisas onde elas não existem, Adri, chifres em cabeça de cavalo, unicórnios feios e distorcidos, bem imaginários, naturalmente - Ele então, acaba bocejando de sono - Considerando o quanto eu te amo, e o tanto que você é interessante para mim.
- Suas atitudes me dizem exatamente o contrário, sabia? - Se senta adrupdamente na cama, acendendo o pequeno abajur, que ficava do seu lado da cama, com a luz bem na cara de Matias, que também acabou se sentando na cama, ainda meio grogue pelo sono que sentia - Antes você vivia me fazendo declarações de amor, com diteito a poema autoral, e tudo, já hoje em dia, mal trocamos duas palavras, em que não esteja envolvida a palavra bebê, e olha que nem um ano de casados, nós temos, Matias.
- Ah tá, então só é isso mesmo? - Ela confirma com a cabeça, meio nervosa e apreensiva - Mas se é uma declaração de amor que a minha marrentinha quer, é justamente o que ela vai ter, no caso, você, Adri, minha coisinha mais linda - Se espreguiça, depois de bocejar mais uma vez, completamente esgotado - "Eu queria ser poeta. Mas poeta não posso ser. Pois poeta pensa em tudo, e eu só penso em você", e aí que tal? O que achou dessa declaração de amor, minha marrentinha linda?
- Sinceramente? Mas sendo bem sincera, mesmo? - O olha bem séria e cheia de inseguranças e medos - Não achei nem um pouco original da sua parte, falar um poema que certamente você tirou do Facebook ou do Instagram.
- Na verdade foi do orkut, quando ele ainda existia, Adri - Ele diz isso fazendo uma careta um tanto quanto cômica da sua parte - Mas ok, se é originalmente que você quer, certamente é jusntamente, o que você vai ter agora, minha marrentinha mais linda desse mundo - Faz de conta que está limpando a garganta, mas bem baixinho, para não acordar os gêmeos, que dormiam iguais dois anjinhos, nem pareciam os dois furacões Katrinda, de alguns minutos atrás - Adri, minha marrentinha, você é tão linda. Mas tão linda, que nem todos os poetas, escultores, pintores, artistas do mundo inteiro, e de outros, que ainda desconheço por completo, poderiam retratar em qualquer obra sua, essa beleza única, que só você tem. E qualquer tentativa deles seria falha, porque a sua beleza é tão absurdamente única, principalmente a interior, que nada e nem ninguém poderiam copia - lá, por mais que tentasse muito...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amores que sangram....
LosoweO amor surge nos momentos mais iconicos, nas leves brisas da primavera, no encanto outonal de folhas dançando no vento, ou simplesmente na chuva que cai dando vida e esperança para dias melhores. A vida não foi nada fácil para a bela e determinada R...