🍷Capítulo 54🍷

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Cenas do capítulo anterior...

- Até mesmo os homens mais fortes se dobram com o incentivo certo; o aliado misterioso se aproxima de um Daniel muito machucado, amordaçado e amarrado a uma cadeira bastante desconfortável - Eu não quero te matar... Pelo menos não até que me conte tudo o que eu quero e preciso saber sobre os meus inimigos, o que tem a me dizer, é valioso demais para ser enterrado com você, Daniel... Você possui todas as repostas que eu quero, informações mais do que valiosas, pelas quais não posso abrir mão de maneira nenhuma, mesmo se eu quisesse, pois não poderia, por motivos mais do que óbvios para mim; de maneira brusca ele tira a mordaça de Daniel - E você vai me contar tudo que preciso saber, isso, evidentemente, se você sabe o que é melhor para você...

- Você pode fazer o que quiser comigo, até mesmo me matar; fala com um pouco de dificuldades, já que sua boca estava seca, e um de seus olhos quase fechado, de tão inchado que estava - Mas não vou dizer nada do que você quer... Nada, entendeu? Se não, só lamento por você.

- Quanta "coragem", mas sou paciente, pois ao que parece é você que não entendeque quem dá as cartas aqui sou eu, e não, você, meu caro tolo; pega um objeto pontiagudo de sua mochila preta, o mantendo bem perto de seus olhos, e a vista do seu prisioneiro, com um sorriso sinistro em seu rosto, acompanhado de um olhar e semblante quase psicótico - E antes que essa noite termine, você não só vai me dizer tudo que eu quero saber, como também o que eu nem preciso, e dessa vez ninguém vai te salvar, nem mesmo o imbecil do seu primo, que o abandonou a própria sorte, apenas para salvar a própria pele, como o cavarde que é e sempre foi, mesmo você tendo feito diferente, quando Isidro tentou matá - lo.

- Você fala de uma maneira, muito estranha e sinistra; começa meio desconfiado de algo, que estava meio implícito em relação a Diego e ele mesmo, um ser cruel e cheio de maus sentimentos, ou pelo menos era asdim que Daniel via o alaido misterioso de Josefina, que o torturava sem piedade nenhuma em suas palavras e atitudes, usando uma espécie de máscara que o deixava ainda mais siniatro do que ele já era, de fato- Como se de alguma maneira conhecesse o Diego muito bem... Bem até demais, para o meu gosto, se me permite ser sincero...

- Voce é bem mais esperto do que eu pensei... Sim, conheço seu primo, bem mais do que você pode imaginar, caro Daniel; sorri de um modo cínico e presunçoso - Afinal de contas ele trabalha para mim, ao mesmo tempo que trabalhou para Santiago Salvaterra e que agora trabalha para Marcelo García; raciocina um pouco, até chegar a uma sórdida conclusão - Que deve ser mais um nome falso de Santiago Salvaterra; Nisso Daniel engole em seco, o que faz com que ele ainda tivesse mais certeza do que falava - Assim como o nome Santiago, que deve ser mais falso ainda, o que me faz perguntar o seguinte; enfia o objeto pontiagudo num dos ombros de Daniel, o fazendo gemer de dor - Quem seria Santiago Salvaterra? E o que ele quer comigo e Josefina? - Vamos me responda! É uma ordem, seu imbecil! - Crava o objeto ainda mais fundo no ombro de Daniel; responda - me sempre que te perguntar alguma coisa, isso é claro, se ainda quiser continuar respirando.

- Eu... Não... Sei, seu psicopata maluco! Seu sádico, monstro maníaco; diz isso ao máximo controlar seus sentidos para não acabar desmaiando diante do inimigo, parecendo ainda mais fraco diante dele - E mesmo que eu soubesse quem é ele, jamais te daria esse gostinho... Eu jamais te diria quem de fato é o senhor García.

- Bem, pelo menos você já me confirmou o que eu já sabia, o que joguei verde para colher maduro, por não ter muita certeza - Ele sorri sarcásticamente para o seu inimigo; que Santiago Salvaterra e Marcelo García são nomes falsos; tira o objeto pontiagudo do ombro de Daniel sem nenhuma delicadeza, causando mais dor nele - O resto meio que acabará fluindo naturalmente; mostra seu rosto a Daniel; sabe o porquê de ter te mostrado o meu rosto? - Não obtém nenhuma resposta do outro, e então decide responder ele mesmo, a sua própria pergunta; porquê você não sairá vivo daqui, por mais que tente, pois a morte é a sua única certeza, caro Daniel, assim como é para todos nós, só que no seu caso, meu caro, ela consegue ser ainda mais do que certa, sendo assim, digamos, um fato inevitável, idiota.

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