Amores que sangram....

🦋Capítulo 91🦋

Cenas do capítulo anterior...

- Você não pode me deixar José Maria... Não quando eu preciso tanto de você - Deixa a toalha cair de propósito, revelando para ele o seu corpo, lindo e sedutor, que sempre o deixava louco de desejo - E quando também sei que você não deixou de me amar...

- Isso pode ser verdade, Marina - Se aproxima dela, apenas para cobri - lá, mais uma vez com a toalha, que ela havia deixado cair - Mas acontece, que eu sinto que mereço muito mais do que as suas migalhas de um amor, que eu, sinceramente, sei que nunca será só meu...

- Então é isso? - Ela pergunta, se sentindo humilhada - Você simplesmente deixou de me amar? Você não me ama mais? Desistiu de mim? É isso?

- Você não entendeu nada do que eu acabei de te dizer - Ele diz acariciando uma das faces dela, com as pontas dos dedos - Ou talvez, eu que não tenha me expressado como deveria, eu te amo Marina, mais do que jamais fui capaz de amar outra mulher - A mira bem nos olhos, sem hesitar em nenhum intsante, enquanto acariciabos lábios dela, com os polegares - Mas acontece que eu me amo muito mais, e insistindo nesse amor unilateral, eu estou apenas me autodestruindo, você conseguiu me enteder agora, Marina?

- Acho que sim... Que te entendo muito bem, José Maria... Bem mais do que você pode imaginar - Ela baixa a vista, meio envergonhada - Eu só não quero que você me deixe... Pois mesmo que eu ainda não te ame, preciso, e muito, ter você na minha vida, mesmo que seja apenas como o meu melhor amigo...

- Você nunca vai me perder - A conforta no calor de seu abraço, que parecia mais quentinho e acolhedor, do que qualquer lençol, ou travesseiro que ela tivesse - Disso, minha doce Mari, você pode ter certeza...

- Se eu pudesse mandar no meu coração, José Maria - Se alinha ainda mais no peito dele - Sem a menor sombra de dúvidas, ele seria somente seu, meu querido...

...

- Tem algo te perturbando, que eu sei, Rafael - Ela começa a massagear os ombros dele - E não tem nada haver com a prisão do Jerónimo, e muito menos com a sua falta de sorte, em encontrar um emprego...

- Sim, você está mais do que certa, minha Bonita, só que eu não quero falar sobre o que me preocupa - Beija os lábios dela de leve, com ternura - Principalmente com você, que por si só, já tem problemas demais com a sua mãe, para ficar pensando nos meus...

- Quem decide isso sou eu, Rafael, e mais ninguém, ou seja, nem memso você, pode decidir uma coisa dessas, por mim, estamos entendidos? - Ela diz isso segurando a cabeça dele com as mãos, fazendo com que assim, ele a encarasse nos olhos - E como um dia, se Deus permitir, seremos marido e mulher, quero que divida comigo tudo, e isso também inclui as suas preocupações, meu anjinjo...

- O Augusto me revelou algo que me deixou em choque - Ele a abraça, antes de continuar - Algo que a sua mãe fez com a minha... Quase a mesma coisa que ela fez com a senhora Sóberon e a Renata... Ela roubou as filhas da minha mãe, suas meio irmãs e do Jerónimo, as vendeu, e fez com que ela pensasse que teve um filho, que acabou morrendo no parto, por complicações respiratórias...

- Agora entendo o porquê de você não querer me contar isso, anjinho - Ela começa a chorar compulsivamente - Sempre a minha mãe fazendo esse tipo de coisa... Meus pais, no caso, pelo que você me contou há alguns dias, sobre ele... Que ele fingiu a própria morte... Sendo ele, o pai do Jerónimo e o meu também... O que nos faz irmãos... E não meio irmãos somente, meu anjinho...

....

- Quem é vivo, sempre dá um jeito de aparecer, mas é ótimo vê - los novamente - Josefina ficou frente a frente com os dois, sem hesitar, disposta a contar quase tudo sobre os segredos que Jerónimo escondia de Renata - Principalmente você, Jerónimo, meu filho...