🍇Capítulo 155🍇

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Cidade do México...

Dias depois...

  As coisas entre Matias e Jerónimo não estava das melhores, ainda mais depois que Nininha foi proibida de ver Riquinho. Já que Jerónimo não aprovava nem um pouco a ideia de sua filha, com apenas treze anos, namorar o seu afilhado, mesmo que o garoto fosse apenas alguns meses mais velho do que a Nininha.

  Matias, por sua vez, não estava falando com Jerónimo, depois da última vez em que todos almoçaram juntos. Adriana e Renata eram as mais sensatas, pelo menos, bem mais do que os seus maridos, que pareciam mais duas crianças de dez anos, do que os homens de quase meia idade, que eles eram.

  Os dois estavam tão zangados um com o outro, que até mesmo o Matias que era a favor do namoro dos dois, agora era contra. Do mesmo modo que também proibiu Mily de de sequer conversar com Nick, o mais novo amigo dela, que parecia ser algo mais da garota, de tanto que estavam ficando próximos um do outro.

  Renata e Adriana já não aguentavam mais ver sua família dividida, ainda mais com um bebê a caminho, e tantas outras coisas acontecendo ao mesmo tempo. De modo que as duas decidiram apoiar o namoro de seus filhos, assim como a amizade entre Mily e Nick, que ao parecer de Adriana e Renata, parecia ser um excelente rapaz.

- Não aguento mais os nossos maridos, Drica, a cada ano que passa, eles ficam mais infantis e chatos - As duas estavam numa cafeteria, que ficava perto do apartamento de Renata e Jerónimo - Poxa, que é que custa eles deixarem as meninas namorarem? Até parece que eles nunca foram jovens.

- Pelo contrário, Rê - Diz isso depois de tomar um gole de seu cappuccino - Eles esqueceram de crescer, digo, apesar de velhos, são bem infantis, muitas vezes, quase como se o cérebro deles, não tivesse acompanhado o crescimento de seus corpos, amiga.

- Concordo, Drica - Beberica um pouco de seu café com leite, mas acaba enjoando e desistindo de sua bebida, a deixando de lado, assim que Adriana a olha com cara feia, já que grávidas deviam evitar ao máximo, beber café, e acabou optando por uma xícara de chá e algumas torradas - Por isso, temos de ajudar as nossas meninas.

- A Mily nem tanto, essa garota sabe se impor quando quer - Fala toda orgulhosa de sua filha - Já a Nininha, apesar de ser forte e independente, ainda é meio frágil, delicada, e justamente por isso, vai prrcisar bem mais da nossa ajuda.

- Igual nos nossos velhos tempos, quando, ainda éramos duas meninas bobas, em busca de aventura - Renata fala toda saudosa - Quando você me ajudava com os rapazes, primeiro com o Andrés, e depois com o próprio Jerónimo.

- Sim, exatamente - Sorri toda animada, com a possibilidade de ajudar suas meninas, e empolgada com a nova gravidez de sua melhor amiga - Porque se os garotos podem, as garotas tem o mesmo direito, direitos iguais, está até na constituição, se eu me lembro bem disso, Renata.

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Mansão Sóberon...

  Mesmo proibidas de se aproximarem um do outro, Nininha e Riquinho contavam com a ajuda de Nick e Mily, que também deveriam nem se falar, quanto mais, se encontrar, as esbondidas, não deixavam de se ver. Já que os dois haviam se tornado tão amigos, quase que inseparáveis.

  Os quatro estavam na casa de Regina, no jardim da casa dela, aproveitando que era feriado, e que apenas a avó deles estava ali. Já que Renata e Adriana deram um jeito de sair com Jerónimo e Matias para que os dois finalmente fizessem as pazes, e voltassem a ser amigos novamente, apesar das alfinetadas aqui e ali, trocadas entre os dois, vez ou outra.

  As outras crianças, Beto, Adrian e Adeiano estavam na fazenda Bonita, provavelmente brincando com os filhos de Carlos, Fefê e Lupi. E também com as filhas de Roberta e Rafael, Miriam e Rafaela, apesar de que a mais velha, sempre preferir ficar isolada em seu quarto, falando pela internet com Arturo, enquanto o mesmo não estava trabalhando, do que ficar brincando com seus primos de consideração, que ela chamava de bebês.

Amores que sangram....Onde histórias criam vida. Descubra agora