Amores que sangram....

🦋Capítulo 100🦋

Cenas do capítulo anterior...

- A Renata falou comigo mais cedo, era com ela, que eu estava falando no celular, enquanto você estava tomando banho - Ele diz aquilo meio triste pela decisão de sua afilhada em relação ao casamento - Ela quer se separar do Jerónimo, ele a traiu, e tudo isso sem contar as mentiras e omissões da parte dele...

- Eu bem que entendo a Renata, uma traição nunca é fácil de se aceitar, Honório - Ela diz isso, brincando com os pêlos do peito dele - Ainda mais quando essa traição, vem das pessoas que mais amamos na vida, meu querido.

- Assim como eu também entendo o Jerónimo, ele estava bêbado quando traiu a Renata - Ele diz a olhando bem dentro dos olhos dela - E ele também estava um pouco chateado com o tempo que a Renata impôs um tempo a ele, depois que ela acabou descobrindo quase todos os segredos, que ele escondia dela...

- De qualquer forma, meio que não cabe a nós, julgarmos o Jerónimo, e muito menos, a Renata - Beija os cantos dos lábios dele, cheia de amor dentro de si - Vamos apenas nos amar, enquanto ainda podemos...

- Tem razão - Começa a encarar os lábios dela, como se fossem uma frura madura, pronta para ser, colhida, apreciada e degustada, como um manjar dos deuses - Como sempre, minha querida...

....

- Você parece meio chateada, Elisinha do meu coração - Karina disse aquilo num tom de troça - Nem eu que recebi  mais um não do bofe rico, em quem eu tô investindo...

- Um homem casado, diga - se se passagem, irmãzinha - Elisa fala num tom de reprovação mais do que evidente, por ser a mais certinha das duas - Mana para com isso, eu tô te pedindo, antes que você acabe se machucando de verdade, ao tentar se envolver com um homem casado e com uma família bem grande, a tira colo - Respira bem fundo, antes de continuar - Eu sei que estou sendo bem dura com você, e tudo mais, só que eu me meto na sua vida, porque te amo, e não quero que você sofra mais so que já sofreu no passado, nos seus antigos namoros, que cá entre nós, nunca foram lá muito sensatos, minha irmã...

- Você não pensava assim enquanto eu estava namorando, você sabe quem - Ela diz revirando os olhos, de tanto tédio que estava sentindo - O insuportável do Aníbal, que para você era o cunhado dos sonhos, mas se você soubesse a verdade...

- Você nunca me contou o porquê de vocês dois terem terminado, já que pareciam se amar tanto - Ela diz isso, meio confusa - Afinal de contas, Karina, por que você terminou o namoro com o Aníbal?

- Acho que ouvi o meu nome, mesmo que sem querer - Era Aníbal aparecendo na cozinha, com uma garrafa se champanhe em mãos - Espero que estejam falando bem de mim, se bem que com você, Karina, eu não me surpreendo de nada... Afinal namoramos, e quase nos casamos, e graças ao bom Deus, que nosso casamento não saiu, pois se a gente tivesse se casado, acho que você teria me matado bem antes da lua de mel...

- "Engraçadinho", você, não? - Ela pergunta retoricamente - Só que da sua piada, só vou rir dia trinta e um do mês que vem, as quatro horas da tarde, se você não se importa...

- Claro que não me importo com isso, Karina - Ele dá de ombros, mais do que indiferente e com um sorriso ladino nos cantos de seus lábios - Até porque inteligência nunca foi o seu forte, além dessa sua vibe de loira burra, sendo quase uma retardada...

- Idiota... Imbecil... Estúpido - Falava tudo isso entre dentes - Uma besta quadrada, mesmo...

- Melhor que você - Cruza os braços na frente do peito, sem tirar de seu rosto, aquele sorriso presunçoso, que ele sempre usava com ela - Que não passa de uma loira burra, isso sim, Kaká - Ele a chamava assim, só para irrita - lá ainda mais - Já que a inteligência toda da família ficou apenas com a Elisa...