🍒Capítulo 139🍒

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Cidade do México...

  Faltava apenas uma semana para o aniversário de vinte e cinco anos da Renata, e como presente de aniversário, Jerónimo queria devolver a Nininha para ela. Mesmo que para isso, ele tivesse que trabalhar ao lado de Augusto.

  Os dois eram mais parecidos do aue pensavam, principalmente quando se tratava de proteger aqueles que eles amavam. Os dois, juntamente com Aníbal estavam empenhados em descobrir onde a Nininha estava, já que Roberto, Ana Paula, Regina e Elisa estavam empenhados em resgatar a Renata das mãos de Antonio.

  Depois de rever, pela milésima vez, as fotos de seu casamento, Jerónimo estava pronto para fazer o que fosse preciso, para localizar a sua filha. Tanto que acabou indo ao encontro de Augusto, numa cafeteria que ficava perto do apartamento onde ele estava.

- Você está atrasado - Augusto diz isso, assim que vê Jerónimo se aproximar dele, enquanto olhava para o seu relógio de pulso - E o seu atraso, é de aproximadamente vinte e um minutos e quinze segundos, seu recorde, só nessa semana, Jerónimo.

- Eu tive um dia difícil, ok? Muito difícil, se me permite dizer - As olheiras roxas, abaixo dos olhos dele, era uma prova quase que constante, de sua falta de sono - Porque hoje me toquei, que falta apenas uma semana para o aniversário da Renata.

- Eu entendo - Tira os óculos escuros que estas usando, e os guarda na gola de sua camisa - Mas não se preocupe com nada, já que hoje mesmo, se não me engano, o meu tio vai salvar a Renata das garras imundas do Antonio, e isso já está mais do que certo, Jerónimo.

- E por que eu deveria acreditar em você, para começo de conversa? - Ele percebe na hora, que havia dito algo errado - Me desculpe, Augusto, é apenas força do habito, eu acho.

- Tudo bem, não é como se eu fosse com a sua cara, também - Ele dá de ombros, meio indiferente - E quanto ao que você acredita que eu sinto pela Renata, e com uma certa razão, devo ressaltar, também não se preocupe, pois não pretendo me meter no casamento de vocês, para estraga - lo, ou algo do tipo.

- Você está falando sério? - Ele pergunta, sem acreditar muito naquela declaração de Augusto - Pergunto, porque pude sentir, o quanto você desejou a minha esposa, assim que a conheceu.

- Você falou bem, eu a desejei, e muito, assim que a conheci - Ele estava sendo mais do que sincero, naquele momento - Mas não a amei, já que amo outra mulher, a mãe da minha filha, que ainda nem nasceu.

- Eu não sei bem, o porquê - Ele começa, já menos desconfiado - Mas agora, eu meio que acredito nas suas palavras, Augusto. Ou seja, algo está me dizendo, que eu não só posso, como também devo, acreditar em suas palavras, em cada uma dalas.

- Você acredita em mim, porquê estou sendo sincero com você - Ele diz como se a sua resposta fosse mais do que óbvia para ambos - Porquê estou te dizendo a verdade, e você sabe muito bem disso, já que até onde eu sei, não é nenhum tolo.

- É, pode ser, eu acho que sim - Ele então, assim como Augusto, pede um café bem forte - Mas vamos logo, ao que interessa, a minha filha.

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  Alguns dias depois...

  Tudo estava muito confuso na cabeça de Renata, desde que ela havia sido pega numa armadilha de Antonio, ela já não se sentia a mesma. Tudo em que Renata conseguia pensar, era que não queria morrer, antes de rencontrar a sua filha, e muito menos naquelas condições, tão longe das pessoas que ela mais amava. Sua mãe, seus dois pais, Matias, Roberta, seus afilhados, sua menininha linda, e o grande amor de sua vida, seu marido, Jerónimo.

Amores que sangram....Onde histórias criam vida. Descubra agora