Acordei com seus carinhos. Seus dedos leves subiam e desciam pelas minhas costas. Uma carícia delicada, sem segundas intenções, que mesmo assim, disparavam mensagens fazendo-me despertar completamente.
Eu estava deitada de bruços. Meu rosto enterrado no travesseiro e meu cabelo fazia uma cortina à minha frente, apesar disso assim que abri os olhos percebi a claridade fraca passando pela janela.
— Bom dia! – ele disse com voz preguiçosa.
— Droga! Eu dormi sem a sobremesa.
Apesar do cansaço e do sono que me dominou, sem me dar a mínima chance de reagir, não queria ter perdido nenhuma parte da minha noite ao lado de Steve.
— Pensei em acordá-la, mas não tive coragem. Você fica tão linda dormindo.
Sua voz era leve, como uma música. Sensual, levemente rouca, forte e decidida na medida certa. Ainda não havia me virado para vê-lo, bastou ele perceber que eu estava acordada para colar seu corpo ao meu.
— Ainda temos um tempinho - virou-me alcançando a minha boca.
Nosso beijo foi romântico, carinhoso, sedutor. Foi ganhando espaço à medida que nosso momento foi se intensificando. Não havia em nós, nada do que vivemos na noite passada. Não havia quem mandava nem quem obedecia. Apenas duas pessoas que se amavam e se reconheciam daquela maneira única e exclusivamente nossa.
Já estávamos nus. Não precisei de muito para que meu corpo estivesse totalmente pronto para o dele. Lentamente, sem desgrudar nossos lábios, ele escorregou para dentro de mim. Com cuidado e, aos poucos, fui preenchida. Nossos movimentos lentos e despreocupados, com o tempo ou o desejo, ou até mesmo, com o que poderia acontecer depois.
Éramos amantes que se entregavam um ao outro sem barreiras nem limites. Naquele momento éramos simplesmente Steve e Natasha. Apaixonados. Explorando o prazer, o amor. Éramos nós dois, talvez pudéssemos dizer que éramos apenas um.
Steve me envolvia em seus braços e controlava nosso ritmo. Minhas pernas se entrelaçavam nele facilitando seu acesso ao meu corpo. O prazer era indescritível e impossível de ser narrado.
Não era somente o prazer físico que me envolvia e me embalava. Existia em mim e, eu tinha certeza que o mesmo ocorria com o Steve, naquele momento, um prazer crescente por ser ele. Por tê-lo em meus braços e por estar nos braços do homem que amo. Do homem que, independentemente do que o futuro nos reservava, eu amaria por toda a eternidade. Não apenas o sexo maravilhoso. Era o amor com Steve e isso era insuperável.
Suas mãos me percorriam não só com desejo, também com posse e eu me arriscaria a dizer veneração. Naquele momento me sentia perfeita e completa.
Quando finalmente alcançamos o êxtase, Steve, ofegante com o rosto enterrado em meu pescoço, iniciou uma série de beijos pelos meus seios, subindo até chegar a minha boca.
— Amo você! – sussurrou em meu ouvido enquanto continuava sua linha de beijos em meu rosto e pescoço. — Amo cada mínima parte sua, Natasha! – suas palavras soavam tão intensas e verdadeiras.
— E eu amo você!
Menos de uma hora depois, estávamos no carro rumo à empresa. Era mais um dia de trabalho. No meu rosto o maior de todos os sorrisos. Steve percebendo o meu estado de espírito, segurou minha mão e a levou aos lábios para depois depositá-la em sua perna, mantendo-a lá. Eu me sentia segura e confortável. Nos lábios dele um lindo sorriso e em seus olhos um brilho esperançoso.
Trabalhamos o dia inteiro e nada de anormal aconteceu. Carol ocupou todos os minutos do meu horário de almoço e mais alguns depois dele, falando sem parar da festa de confraternização e também do jantar que ela daria em sua casa, para os amigos mais próximos. Eu até podia imaginar quantos "mais próximos" existiam. Pepper permaneceu completamente enigmática durante todo o tempo. Ela não falou diretamente comigo em nenhum momento, eu sabia que essa era sua reação aos presentes e flores que recebi de Steve no dia anterior.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Pleasure | Love (Romanogers)
Фанфик"Você já sentiu vontade de tocar em algo que sabe ser proibido? Já teve o desejo irresistível de experimentar alguma coisa que sabe não ser socialmente ou eticamente correto? Tão proibido e ao mesmo tempo tão desejável que poderia destruí-la?" Não p...