Estávamos parados na entrada do apartamento de Loki Laufeyson. Instintivamente acionei o botão do meu celular que permitia ao pessoal do QG escutar tudo o que conversávamos. Eu estava enojada com a tentativa de Loki em me levar para cama. Era sujo, absurdo e nojento. Ele sabia que eu queria aquelas provas e acreditava que eu iria até o final para consegui-las.
— Steve deveria tomar cuidado com as mulheres que escolhe – riu com o corpo inclinado em minha direção. Sorri, como se estivesse satisfeita com a sua forma ridícula de cortejar. — Você é uma menina muito malvada, Natasha.
— Você nem imagina o quanto – pisquei fingindo flertar e imaginando o quanto ele realmente desconhecia a minha capacidade de ser cruel. Até eu desconhecia e me assustava com tantos pensamentos maquiavélicos que inundavam minha mente naquele momento.
Loki interpretou a atitude como um incentivo. Sua mão tocou minha perna. Pensei que seria capaz de quebrar o seu nariz, mas me contive varrendo a mente para encontrar uma saída. Precisava que Bucky estivesse pronto para agir e como aquilo tudo foi impensado, não teríamos como fazer nada sem chamar atenção.
— Por que não entramos um pouco? A noite está fria – sua mão subiu por minha perna alcançando a coxa. Puta merda! Steve me mataria. Para a minha felicidade, ou desgraça, meu celular começou a tocar. Aproveitei e me encolhi para pegá-lo, fazendo com que aquelas mãos nojentas deixassem meu corpo.
— Bucky – a voz saiu com um alívio perceptível. Em parte eu estava satisfeita por conseguir afastar Loki, mas o maior motivo para o meu estado era pelo fato de não ser Steve a fazer aquela ligação.
— Saia já daí – ele também estava aborrecido e não se preocupou em deixar claro em seu tom de voz. — Saia ou vou mandar nossos homens detonarem Loki agora mesmo.
Merda! Bucky estava conseguindo aprender o que existia de pior em Steve Rogers.
— Claro, querido! Eu havia esquecido deste compromisso, mas já estou voltando para casa – Loki me olhou com desejo e eu revirei os olhos como se quisesse dizer que infelizmente teríamos que adiar o encontro.
— Merda, Natasha! Eu disse: quando estivermos com tudo pronto.
— Chego em dez minutos – desliguei e sorri para Loki. — Preciso ir. Bucky fica ansioso quando eu preciso me atrasar um pouco.
— Marido inseguro? – fiz uma careta e aproveitei para utilizá-la da forma certa.
— Steve continua me rondando. Bucky não sabe administrar muito bem a presença dele – foi como fogo em uma banheira de álcool. Loki se sentiu ainda mais estimulado sabendo que me levando para a cama atingiria diretamente o seu alvo. — Preciso mesmo ir.
— Tudo bem! Quando quiser conversar sobre Peggy, Steve... As provas... Sabe onde pode me encontrar – e olhou sugestivamente para a entrada do seu apartamento.
— Assim que eu voltar de viagem – prometi.
— Tão cedo assim? – que imbecil!
— Sim. Você nem imagina o quanto eu desejo estas provas.
•••
Passar ilesa por Bucky foi fácil demais. Bobbi estava por perto o que o impedia de ser tão incisivo. Apenas contei para ele a minha ideia e fui mais do que alertada de que Steve já estava sabendo o que eu havia feito. Nenhuma outra informação. Por isso, após saborear a torta de frango com queijo maravilhosa que a Sra. Allen havia gentilmente preparado para mim, mesmo com toda a recomendação sobre verduras e comidas mais saudáveis nesta fase da minha vida, fui para meu quarto ansiando por um banho bem quente.
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Pleasure | Love (Romanogers)
Fanfiction"Você já sentiu vontade de tocar em algo que sabe ser proibido? Já teve o desejo irresistível de experimentar alguma coisa que sabe não ser socialmente ou eticamente correto? Tão proibido e ao mesmo tempo tão desejável que poderia destruí-la?" Não p...