Enquanto meu corpo tentava se recuperar, me fazendo voltar à realidade, Steve afundou a cabeça em meu pescoço dando um risinho abafado. Acredito que, assim como nunca tive um orgasmo como aquele antes, também nunca me senti tão envergonhada. Puxei o ar com força, soltando-o logo em seguida. Steve voltou a rir me apertando com as mãos firmes em meus quadris. Fechei os olhos desejando nunca ter aceitado aquele jogo. O silêncio era embaraçoso. Quando voltei a olhá-lo, ele me encarava.— Desculpe, eu...
— Não se desculpe, linda – não havia impaciência em sua relutância por desculpas, muito pelo contrário, ele parecia vaidoso e cínico ao mesmo tempo. — E menos ainda por isso - Porque o barco não afundava?
— Eu não queria...
— Ah, queria sim – riu levantando-se um pouco para me observar melhor. — Precisamos fazer algo em relação a isso.
Steve levantou, deixando-me sozinha no sofá, mas voltou logo em seguida com a garrafa de champanhe. Encheu nossas taças e bebeu um pouco. Eu não tinha ânimo para beber. Fechei o decote do vestido, passei as mãos pelos cabelos e voltei a ficar sentada.
— Você nem imagina as coisas que passam pela minha mente quando você cora deste jeito... – seus lábios foram ao meu ouvido. — Nat.
Como aquele homem conseguia trazer de volta o familiar formigamento em meu ventre logo após um orgasmo tão explosivo quanto o que eu acabara de ter? Como minha pele ainda conseguia ter aquela reação tão intensa?
— Beba – quase no mesmo segundo a taça já estava em meus lábios. Sorvi a bebida até a última gota. Ele pareceu gostar. — Ótimo! – tirou-a de minha mão deixando-a de lado. — Agora...
Nossos lábios voltaram a se encontrar. Outra vez minhas veias foram bombardeadas por ondas de choque que percorriam meu corpo inteiro. Eu me sentia viva, além de mais ávida e ansiosa por prazer. Senti suas mãos em minha nuca e na base da minha coluna, levantando-me em sua direção, me prendendo a ele.
A mudança estava na maneira como ele agia. Seus toques faziam pressão em meus braços, barriga, coxas e não eram tímidos, vacilantes, eram firmes, decididos. Voltar a abrir o decote do vestido foi fácil para ele, assim como brincar outra vez com meus seios.
Deitamos no sofá com ele sobre o meu corpo, entre as minhas pernas, se movimentando de maneira a me fazer quase perder a batalha de novo, mas meu chefe não deixaria que fosse assim tão fácil para mim.
Steve levantou apenas para arrancar do corpo a camisa de algodão. Me peguei admirando-o. Era perfeição demais para uma única pessoa.
Ele sorriu destruindo o que restava do meu juízo.— Precisamos nos livrar disso – suas mãos correram minhas coxas indo até a beirada da calcinha que eu vestia. Seus dedos se enroscaram em cada lado para em seguida começar a removê-la.
Enquanto retirava a minha calcinha, lentamente, seus dedos se arrastavam em minhas coxas, como se quisesse me lembrar do tanto de coisas que ainda iria acontecer.
Quando finalmente a lingerie sumiu do meu corpo, Steve recomeçou o caminho com beijos e mordidas, causando-me arrepios de prazer. Não podia permitir que ele continuasse, por isso levantei rapidamente chamando a sua atenção. Ele me encarou curioso e surpreso com a minha reação.— Vamos fazer isso aqui? Não é muito explícito? – aquele sorriso que era ao mesmo tempo encantador e imoral apareceu me fazendo arfar.
— Vamos fazer isso aqui, Nat – deu certo. Ele voltou a se interessar por meus lábios, meu pescoço, meus seios. Logo esqueci de onde estávamos. — Mas vamos fazer da forma certa.
Espantei-me com a força com que ele me puxou, deixando-me sentada em seu colo com tanta facilidade e rapidez que me senti uma boneca. Frente a frente, recomeçamos as carícias. Passei as unhas em seu peito. Aquilo o estimulou. Suas mãos me seguraram com força pela cintura enquanto meu sexo molhado roçava a sua bermuda, mais precisamente a sua ereção.
Ele me conduzia sem me deixar perder o ritmo que ditava. Steve me tocava, me provava, me dominava. Meus seios estavam ora em seus lábios, ora em suas mãos. O toque forte e urgente que me excitava mais do que eu imaginei ser capaz um dia. Ele correu as mãos em minhas costas, uma me apoiando e mantendo o nosso movimento enquanto a outra escorregou até minha bunda, apalpando-a. Gemi alto deixando completamente para trás qualquer outra coisa além de nós dois.
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Pleasure | Love (Romanogers)
Fiksi Penggemar"Você já sentiu vontade de tocar em algo que sabe ser proibido? Já teve o desejo irresistível de experimentar alguma coisa que sabe não ser socialmente ou eticamente correto? Tão proibido e ao mesmo tempo tão desejável que poderia destruí-la?" Não p...