"Está me pedindo para seduzir a minha ex-amante?"
"E é um sacrifício? Se Natasha voltar a se relacionar com você, se ao menos voltar a viver este conflito, ela não conseguirá direcionar sua raiva para mim e eu poderei agir da melhor forma possível para destruí-la".
"Vamos lá, Steve! Aposto que isso é tudo o que mais deseja. Quem sabe quando tudo acabar você não consiga a sua amante de volta".
"Não sei como acreditar em você".
"Não acho que esteja em posição de recusar ajuda".
"As ações voltam para mim, Natasha não pode se machucar e não vamos torná-la uma criminosa. Apenas vamos usar as provas para intimidá-la. Vai ser o suficiente. Sem estes pontos não temos acordo. E você não está em posição de negociar, afinal de contas, eu seduzirei Natasha para que possa agir. Combinado?"
"Combinado. Pelo visto a depressão não faz mais parte da sua personalidade. Gosto disso. O Steve durão e vingativo é muito mais sexy do que o Steve deprimido e choroso."
Todos na sala improvisada do nosso apartamento número três, olhavam para mim. Muito antes da minha volta, já rastreávamos as ligações, fazíamos escutas e acompanhávamos todos os passos dos nossos inimigos. Depois do que ocorreu no banheiro, um dia antes, ficamos ainda mais atentos a Peggy e Steve.
Eles continuavam me olhando. Peggy beijara Steve e este não recuou. Eles haviam firmado um acordo para me destruir. Minha cabeça não conseguia encontrar a melhor maneira para reagir a isso.
Respirei fundo sem saber o que fazer. Olhei para Bucky buscando apoio. Ele passou as mãos em minhas costas.
— Vamos dar início ao segundo passo – estremeci. De todos os detalhes daquele plano, o segundo passo era o que me deixava mais desconfortável.
Na verdade foi o único que fui contra, apesar de saber que seria o mais eficiente e, como nada ali dependia apenas de mim, tive que concordar.
Bobbi encarou Bucky por um tempo que me deixou constrangida, por enfim ela concordou. Meu "marido" também parecia não estar muito a favor, apesar de a ideia ser dele. Sabíamos que nosso tempo era curto, e precisávamos agir, mesmo que exigisse um sacrifício de todos nós.
— Phil, você entrou em contato? – ele agia de maneira profissional, entretanto eu sabia que naquele momento a sua tristeza era do tamanho da minha.
— Em vinte minutos, Bucky.
— Será como combinamos. Não passe nenhuma informação diferente do que deixamos acertado. Faça com que Steve acredite que continua trabalhando para ele. O restante da equipe está preparada?
— Todos em seus devidos postos. Assim que eles deixarem o apartamento, começamos a agir.
— Ótimo! Precisamos deste corredor terminado até o final da semana. Fiquem de olho em Peggy. Qualquer sorriso diferente deve ser notificado.
— Perfeitamente.
— Sharon?
— Ele vai fazer o que acordou com Peggy. Conheço o Steve o suficiente para saber que ele não aceitará perder as ações.
— Ele precisa cumprir com a promessa – falei por fim, ciente de que a minha reação não era bem aceita pelos que ali estavam. — Pelo menos ela não vai tentar me matar.
— Natasha? – Bucky me chamou. A voz dura e séria. — Ele está contando que conseguirá te seduzir e nós sabemos que isso é justamente o que não pode acontecer, não é? – concordei com a cabeça e revirei os olhos. — Você sabe que um possível envolvimento com Peggy ou com qualquer outra pessoa, não é uma forma de te atingir, não é? – outra vez concordei, já sentindo o bolo se formar em minha garganta. Meus olhos arderam com a possibilidade, mas eu estava segura do que queria e teria que aceitar os riscos sem precisar colocar todos em perigo. — Por outro lado você pode reverter esta situação, se conseguir fazer com que ele entregue o jogo.
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Pleasure | Love (Romanogers)
Fanfic"Você já sentiu vontade de tocar em algo que sabe ser proibido? Já teve o desejo irresistível de experimentar alguma coisa que sabe não ser socialmente ou eticamente correto? Tão proibido e ao mesmo tempo tão desejável que poderia destruí-la?" Não p...