[...] Eu tentei encontrar amor em
outra pessoa vezes demais
Mas eu espero que você saiba
que eu falo sério quando eu digo que
você é a única que estava em minha mente..
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📴
Mais tarde o Medina e a Gabi se juntaram com a gente no Iate, almoçamos por aqui mesmo e passamos a tarde juntos e zoando no mar.
- Vou pra casa, tô morto de hoje. - Léo falou pegando as coisas dele e saindo.
- Também vou indo, quero lavar o cabelo e ir dormir. Cê vem Jade? - A Cíntia perguntou.
- Eu quero ver o pôr do sol, depois eu vou. - Ela respondeu e a Cíntia foi embora com o Pedro e o Patrick.
- A gente também já vai, estamos mortos de cansados né amor ? - A Gabi perguntou para o Medina.
- Eu não tô cansado não, eu quero.. - Gabriela o interrompeu.
- Você tá cansado sim, bora. Tchau galera. - Ela falou arrastando ele e só sobrou eu e a Jade.
Eu a observava de longe enquanto ela encarava o céu fascinada. Já tinha notado que as coisas mais simples a deixavam feliz, como hoje que ela esperou o dia inteiro para ver o pôr do sol.
- PA? - Me chamou e eu a encarei. - Vem pra cá. - Pediu e apontou para um lugar do seu lado.
- Você vai ficar aqui até que dia? - Perguntei me sentando perto dela.
- Vou embora depois da festa da Cíntia. - Falou se deitando e colocando a cabeça no meu colo.
Passei a mão pelos seus cabelos que já estavam secos e fiz um carinho no rosto dela que fechou os olhos quando sentiu meu toque.
- Você fica maneira de maquiagem mas sem, coisa de outro mundo, papo de visão mermo. - Acabei confessando e ela abriu um sorriso. - Mas também com plástica todo mundo consegue. - implique e ela fez bico.
- Não vou nem dizer de onde é essa plástica. - Falou e eu dei risada.
- Bora descer e ir ali naquela pedra, dá pra ver melhor de lá. - Apontei para um canto mais afastado e ela se levantou.
A gente desceu do Iate e foi andando pela beirada rasa até o lugar que eu tinha dito. Pra chegar na pedra alta a gente tinha que subir em outras e quando eu comecei a Jade parou.
- Eu vou escorregar aqui PA. - Falou e eu estendi a minha mão e ela entrelaçou na dela.
- Me segue. - Pedi e fui andando.
Quando a gente chegou na pedra mais alta eu me sentei e puxei ela pra sentar no meio das minhas pernas e assim ela fez. Jade se encostou em mim e eu podia sentir o cheiro do seu perfume e ficamos admirando o pôr do sol juntos.
- Tô começando a ficar fissurado em pôr do sol igual a você. - Falei e ela deu uma risada leve.
- Esses são os meus momentos favoritos, dá um paz né? - Perguntou e eu concordei. Mesmo com toda luz do pôr do sol o que mais brilhava era ela.
Beijei a bochecha dela e fiquei fazendo carinho nela, agora sem dúvidas alguma eu queria muito beijar a boca dela. Jade levantou o rosto me olhando como se me pudesse me decifrar.
Segurei o rosto dela com a minha mão e com o polegar acariciei sua bochecha, passei pela sua boca sem desgrudar meus olhos do dela que eram como um oceano. Sem que eu esperasse ela colocou a mão no meu pescoço me puxando mais para ela e grudou as nossas testas.
- Você me deixa com frio na barriga. - Ela falou pensando alto e eu sorri pra ela.
Sem mais a beijaria ali, com o pôr do sol que era a sua vista favorita e quando eu me aproximei o celular dela começou a tocar fazendo com que ela se assustasse e se separasse rapidamente.
- Alô? - Falou controlando a respiração ofegante. - A gente já vai. Tchau.
- Quem foi o infeliz?
- O Léo. - Respondeu rindo e se levantou estendendo a mão pra mim. - A gente tem que ir.
Peguei na mão dela me levantando e quando eu pensei que ela soltaria, ela segurou mais forte e fomos o caminho todo assim.
Passamos para pegar as nossas coisas no iate e voltamos para a casa do Pedro, era mais ou menos seis e meia da tarde e tinha um silêncio absoluto na casa inteira.
- Vou subir pra tomar banho e dormir. - Falou pegando sua bolsa da minha mão.
- Vou fazer o mesmo. - Assim que terminei de falar ela veio até mim me deu um selinho e subiu as escadas apressada.
Fiquei ali sorrindo igual um idiota até finalmente subir para o meu quarto, quando cheguei lá o Patrick estava deitado coberto e eu tentei não fazer barulho para não acordar.
- Isso é hora de chegar em casa? - Falou me olhando.
- Fala meu pai. - Brinquei e ele riu. E a porta abriu novamente com todo mundo entrando no meu quarto.
- E aí rolou? - Pedro perguntou ansioso.
- Aí eles são tão divos, meus kingos. - Gabriela falou animada e a gente olhou pra ela.
- Eu vou é perguntar para a minha amiga, homem não gosta de contar os detalhes. - Cíntia falou saindo do quarto.
- Perderam o tempo de vocês, não rolou absolutamente nada e tá tudo normal entre a gente. - Expliquei e eles me olharam sério.
- Pô, nem um beijinho? - Medina perguntou esperançoso.
- Vocês são doidos, namoral, quando acontecer vocês vão saber. - Falei rindo. - Agora me deixem tornar banho e dormir que eu tô cansadão.
Pedi e eles saíram do quarto ficando apenas o Patrick lá. Fui para o banheiro e liguei o chuveiro mas sem conseguir tirar ela da minha mente.
