Capítulo 128

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Jade Picon

Demorou alguns minutos assistindo desenho e logo o Peazinho já estava dormindo. Hoje foi um dia agitado e ele estava colado no pai em todos os momentos desde cedo, entendo seu cansaço.

— Coloca ele na cama, amor. Liga o ar lá no quarto e ajeita ele na cama.

Pedi com cuidado para não o assutar e saí de cima do André para que ele pudesse levantar com o Peazinho no colo. Quando ele entrou no quarto eu tirei o desenho que colocamos para assistir.

— Tava exausto de tanto que brincou e aprontou hoje — PA falou fechando a porta do quarto e já voltando para sala.

— Me ajuda aqui.

Levantei do tapete e ele me ajudou a abrir o sofá que se transformou em uma cama. Deitei e ele veio atrás de mim abraçando a minha cintura, coloquei um filme qualquer e me concentrei no que passava.

O que não durou muito tempo, senti o André colocar a mão por dentro do meu pijama enquanto eu permanecia imóvel. Assim que senti sua mão alisar o meu peito, no mesmo instante a minha respiração travou me fazendo fechar os olhos rapidamente.

— PA... — o chamei impulsionando involuntariamente o quadril para trás quando senti ele colar seu corpo no meu.

Ainda não tinha aberto os olhos , porém, a primeira sensação foi o tesão.

— Jade!  — A maneira como chamou meu nome sussurrando no meu ouvido fez com que minha boceta se contraísse.

Percebi que o meu corpo não obedecia mais aos meus comandos, e sim aos dele. Tanto que assim que esfreguei a bunda novamente contra ele, o homem atrás de mim me segurou forte, me causando um arrepio insano.

— Porra, Jade!  — Xingou, movendo a mão para o meu quadril e o apertando.

— Você tá me provocando. — Falei sentindo a tensão que criamos em minutos.

— O que você quer então, linda ?— Meu corpo estremeceu no mesmo instante que seu nariz se arrastou pela meu pescoço.

— Eu... — comecei, mas não consegui formular uma resposta  quando senti sua mão se mover passeando pelo meu corpo.

— Me toca, Paulo André.

— Eu já estou fazendo isso. — Meu ombro se ergueu por reflexo de sua voz bem atrás de mim.

— Não é o suficiente — Contorci-me contra ele quando sua boca voltou a percorrer pela minha pele. 

— Me fala onde você quer então.

Odiava os joguinhos de provocações do André nos momentos que eu mal conseguia raciocinar.

— PA... — Quase supliquei e movi eu mesma sua mão pelas partes onde queria ser estimulada, mas ele pareceu entender minha necessidade, subindo-as para a altura dos meus seios.

Gemi quando senti sua mão apertar um dos meus peitos por baixo da roupa. Paulo André suspirou baixinho, afundando o rosto meus cabelos

Impulsionei a bunda contra ele mais uma vez e quando ele sentiu  pressionou ainda mais seu corpo atrás de mim, me deixando ainda mais enlouquecida. Por muito pouco não me virei e o montei ali, mas queria entrar no seu joguinho.

Eu estava latejando de dentro pra fora enquanto nos esfregávamos ali e os seus dedos trabalhavam em meus seios por baixo da roupa.

— Por favor — implorei, jogando a cabeça para trás com o corpo inteiro arrepiado. — Pa, por favor.

In Your Eyes - Jadré Onde histórias criam vida. Descubra agora