[...] Eu tentei encontrar amor em
outra pessoa vezes demais
Mas eu espero que você saiba
que eu falo sério quando eu digo que
você é a única que estava em minha mente..
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Perto do museu do Louvre fica uma padaria chamada Angelina, que é maravilhosamente linda por sinal. Como o Paulo André estava com muita fome e foi o primeiro lugar que achamos, decidimos comer ali mesmo.
E desde que chegamos esse foi o melhor lugar para comer pela variedade de coisas. Fizemos os pedidos e depois ficamos conversando coisas aleatórias como sempre fazemos enquanto esperamos.
Vale ressaltar que talvez eu e ele demos uma de gastronômicos e pedimos coisas a mais para dividir e experimentar o que nunca tínhamos comido e por causa disso demoramos por lá.
- amor, olha esse. - Falei apontando para um Cheesecake de morango.
- Do que você me chamou ? - Perguntou me encarando.
- De Roceirinho meu marrento, esse é meu marrento. - Desconversei e a gente acabou dando risada.
Peguei um pedaço do Cheesecake com o garfo e levei até a boca dele esperando sua avaliação sobre a quinta sobremesa que a gente experimenta.
- Tô achando que tá faltando alguma coisa aqui, o chefe errou o ponto.
- Sim, e esse morango não me parece fresco. - Falei séria e trocamos olhares por cinco segundos até cair na risada novamente.
- Pra quem só come peixe, tapioca, soja e suco de laranja você está muito exigente.
E não paramos por ali, ainda comemos mais algumas coisas e a qualidade era realmente muito boa. Quando terminamos o PA pagou a conta e eu não tinha forças Lara levantar.
- Bora ? - Perguntou enquanto eu me arrependia de ter comido tanto.
- Vamos. - Levantei e segurei na mão dele enquanto íamos para o lado de fora da Padaria. - Não vou conseguir andar PA.
- Quem mandou comer esse tanto ? Tem que andar para fazer digestão.
- Que chato. - Falei e parei no meio do caminho. - Onde que a gente vai agora ?
- Ponto Nemufu, Neifi, sei lá como que fala.
- Pont Neuf e andando ? Vamos de táxi por favor PA.
- Toda preguiçosa. - Falou emburrado e o primeiro táxi que passou ele chamou.
Entramos no banco de trás e eu encostei a minha cabeça no ombro dele, sentindo ele passar o braço em volta do meu ombro e acariciar ali.
Gosto desses momentos com ele mas ultimamente tão grudados que sem querer me pego pensando em como vai ser quando a viagem acabar e a gente voltar para o Brasil.
Sei que são poucos dias aqui mas ainda assim não temos a nossa rotina, a nossa vida corrida de sempre. É basicamente você passar cinquenta dias intensos ao lado de alguém e de repente em uma terça-feira qualquer você ter que partir.
