capítulo 147

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Pov: Jade Picon

  Paulo André me puxou pela cintura na tentativa de colar nossos corpos, mas sorriu nos meus lábios ao ser barrado pela barriga. Senti suas duas mãos sobre o meu rosto, demonstrando uma delicadeza que eu não precisava naquele momento.

Agarrei seus cabelos e o beijei de maneira quase violenta, desesperada e sedenta. Ele se sentou em uma poltrona que eu tinha na sala, me colocando em seu colo sem parar de me beijar.

— André... — chamei, rebolando sobre ele à medida que sentia seu pau endurecer embaixo de mim.

— Tá com pressa, linda? — ele perguntou, porém não me deixou responder, beijando-me com força por mais alguns segundos. — Mas eu não quero uma rapidinha, amor. Quando eu te comer outra vez, vou passar horas metendo em você.

Esqueci o quanto ele sabia o que dizer e, caralho, aquilo piorou consideravelmente o meu estado de excitação.

— Se você me provocar e não me fizer gozar, eu vou te matar  — ameacei, vendo um sorrisinho sacana nascer na lateral do seu rosto.

Alisou minhas coxas de uma maneira muito sensual, fazendo com que minhas pernas se separassem em expectativa.
Paulo André segurou minha nuca, tomando o controle do beijo, e moveu a língua habilidosa sobre a minha enquanto subia a outra mão por minhas pernas, fazendo-me arquejar.

Abaixou as alças da blusinha, puxando a peça para baixo para libertar meus seios, e não demorou muito até que eu sentisse a pressão de seus dedos em um dos mamilos. Arqueei as costas, gemendo alucinada contra sua boca enquanto espasmos eram enviados diretamente para a minha intimidade.

Seus lábios fizeram um caminho lento  pela minha mandíbula e pescoço até chegar aos seios, prendendo um dos bicos entre a boca me fazendo apertar seu braço em resposta.

— Estão mais sensíveis do que antes — falou, brincando com a língua ao redor do biquinho. Choraminguei, desesperada por mais, perdida pela forma como ele ligava meu corpo.

— Mais um pouco disso e eu gozo sem você nem tocar minha boceta — contei ofegante, fazendo com que André chupasse forte, quase de maneira dolorosa, fazendo com que meu canal se contraísse por conta própria.

A palpitação no meio das minhas pernas era quase um tortura e a mão do Paulo André se encaixou entre as minhas coxas.

— Me toca — pedi impaciente. — Eu sei que você ama me provocar André , mas eu não aguento mais. — rebolei no seu colo outra vez, sentindo o pau pulsar embaixo de mim.

— Você é insana pra caralho! — ele falou, subindo a mão pela minha coxa. — Tudo em você me enlouquece, Jade — continuou, colocando a mão dentro do meu short e começando a explorar a minha intimidade. — Incluindo essa sua mania de usar calcinha de renda. Puta que pariu! — rugiu quando seus dedos entraram em contato com a boceta encharcada.

Quando ele finalmente encontrou meu clitóris inchado, senti um tremor atravessando meu corpo enquanto sentia seu toque, movimentando o quadril sem controle em busca de mais. Meus gemidos altos foram abafados por mais um beijo, e Paulo André não parou de me estimular até que os espasmos diminuíssem.

— Vamos para a cama? — implorei, sentindo meu corpo ainda ligado e aflito por atenção. Desci minhas mãos dos seus ombros para os botões da camisa, começando a abri-los com as mãos um pouco trêmulas.

— Eu ainda não acabei com você, linda — ele falou, rodeando minha entrada com as pontas dos dedos e me fazendo arquejar de tesão a ponto de esquecer o que estava fazendo.

Dois dedos foram me abrindo ao passo que eu contraía ao redor deles, ansiosa por aquele estímulo que sabia ser capaz de me tirar do chão. André passou a entrar e sair devagar, porém, me segurou no lugar quando comecei a me movimentar.

— Para de brincar comigo — reclamei, apertando seus braços sem me preocupar se iria arder. Mas ele também fazia meu corpo arder com aquela calma irritante.

— Como você quer, amor? — falou ao pé no meu ouvido, fazendo com que minha pele inteira se arrepiasse. — Assim? — Curvou os dedos para cima, tocando em um ponto sensível dentro de mim. Esqueci como respirava, arquejando sem parar enquanto ele repetia o movimento, levando meu corpo a se contorcer sobre seu colo.

— Não para — pedi, jogando o pescoço para trás e apertando os olhos.

— Quero que olhe pra mim, Jade! — Sua voz grave reverberou sobre todo meu corpo conforme ele diminuía a intensidade do movimento. — Quero que você goze me olhando, vendo como eu sou bom em te enlouquecer — completou, me motivando a abrir as pálpebras e a endireitar o pescoço para fita-lo.

Ele voltou a me estimular com a expressão concentrada e determinada, o pau pulsando embaixo de mim e a respiração falha. Pelo visto, eu não era a única a me perder em tesão aqui.

Não demorou muito até que minhas pernas começassem a tremer outra vez, e foi necessário um esforço quase sobrenatural para manter minhas pálpebras abertas à medida que meu corpo inteiro esquentava e explodia, liberando a tensão acumulada.

Minha visão nublou e eu gritei, perdida nas sensações alucinantes. Foi intenso... muito mais do que qualquer outro orgasmo que Paulo André já havia me dado. Não sabia como isso era possível, já que ele ainda estava todo vestido e minhas roupas também continuavam em meu corpo, mesmo que não cobrissem mais os lugares certos.

— Você é tão gostosa  — disse, fazendo com que eu inclinasse o pescoço, apoiando minha testa em seus ombros com um desejo que parecia ser insaciável.

— Desaprendeu a me comer com força, Paulo André? — provoco, sussurrando contra sua boca e vejo-o se transformar. Ele puxa a respiração com força.

— Você é muito filha da puta — murmura antes de voltar a me beijar e me deixa sem fôlego. Desabotoa sua bermuda por completo e olhando para baixo, vendo minha boceta bem aberta para ele.

Seguro seu pau, trazendo-o para minha entrada, suas mãos ficam em minha cintura, apertando forte enquanto se movimenta para acompanhar o ritmo lento da nossa tortura particular antes de decidir que já deu, pegando meus pulsos e me afastando ele.

— Não esquece de gemer baixinho. Só eu preciso ouvir como minha mulher fica ainda mais sedenta quando está com meu pau em sua boceta. Só eu preciso saber como ela é deliciosa de ser fodida — fala ofegante.

— Sim...  — respondo com dificuldade.

Solto um gemido sem controle antes de morder meu lábio inferior com força para contê-los. Ele passa a estocar mais lentamente, puxando meu corpo contra si. Paulo André intensifica as investidas, me penetrando com mais força ao deslizar com facilidade pela minha lubrificação que já começa a se espalhar pelas minhas coxas.

Ele agarra em meu cabelo para guiar meus movimentos no vai e vem que fica forte o suficiente. Ele geme me avisando que está perto de gozar, acompanhada de outro apertão forte em minha bunda.

André se movimenta por mais alguns segundos antes de gozar dentro de mim,  é uma sensação excitante ser preenchida por ele pelo desejo urgente. O acompanho pouco depois, sentindo meu orgasmo formigar em meu ventre até se espalhar pelo meu corpo enquanto ele continuou estocando até que eu ficasse dessa forma.

Fecho meus olhos ao ser atingida pela força que o prazer me acomete, ofegamos pela exaustão.
E, assim, eu me deixo ir até que não sinto mais nada. Nem minhas pernas. Nem minha boceta. Nem nada.

Quando vejo, estamos no chão da sala suados.

— E ainda tem coragem de dizer que eu desaprendi a te comer... Quem não está sentindo as pernas por aqui?

— Idiota! — Solto uma risada — Ainda bem que você é o amor da minha vida. Seria deprimente se a minha melhor foda fosse uma coisa passageira.

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uiw

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