[...] Eu tentei encontrar amor em
outra pessoa vezes demais
Mas eu espero que você saiba
que eu falo sério quando eu digo que
você é a única que estava em minha mente..
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Jadepicon: Feliz Natal com os meus amores. ❤️✨
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Como combinamos eu, Duda e Nina vamos passar o natal na casa do meu pai com o Léo e o Yashi que chegou de última hora. Datas comemorativas, principalmente o natal, me trazem uma sensação de pertencimento. Me lembro da minha infância e das diversas vezes que decoramos juntos toda a casa para o mês de dezembro e assim que cheguei meus olhos marejaram quando vi a decoração idêntica a de quando eu era criança. A mesa da ceia estava caprichada e a Nina logo disse que não esperaria meia noite para poder comer e confesso que só de ver eu também senti fome.
- Esse aqui é do Léo! - Falei entregando o seu presente embrulhado em papel verde.
- Vamos ver o que é. - Léo falou rasgando a folha com toda delicadeza e abrindo logo em seguida e com uma feição surpresa. - Uma viagem com tudo pago para Amsterdã, é isso mesmo ?
- Gostou ?
- Óbvio, eu amei. Obrigado irmãzinha, sabia que ser seu irmão me traria retornos milionários. - Me abraçou e eu acabei rindo e ele me entregou uma caixa também embrulha.
- Esse é meu ? - Perguntei logo abrindo curiosa.
O presente simplesmente consiste em dois pares de meia com o rosto do Léo e um pijama cor de rosa também com o seu rosto estampado. Esses presentes bregas são a cara do Léo e todas as vezes ele tem que dar algo que honre seu legado de presentes mixurucas, já me acostumei tanto que até deu risada pela inovação desse ano.
- Esse pijama com teu rosto vai dar um belo de um pano de chão.
- Assim você me ofende.
Continuamos a fazer algumas trocas de presente e era divertido ver a cara de todos com os presentes dado pelo Léo. Os que eu mais gostei vieram da Nina e do meu pai que me deram algo simbólico, Nina me deu uma pulseira da Prada com um pingente que representa a nossa amizade e o meu pai me deu um colar de ouro com um pingente simples mas que tinha nossa foto de quando eu era criança. Estava tudo tão bom que eu me sentia bem em estar feliz de verdade. Depois da infância algumas datas comemorativas perderam a tal "magia" e no lugar existe um sentimento estranho por não estar tão animada como em algum ano que já estive. Porém, quando crescemos aprendemos a colocar essa expectativa no lugar certo e o meu lugar certo é a minha família e os meus amigos. Estar rodeada de pessoas importantes para mim e comemorando juntos já é o meu motivo de felicidade.
- Vão passar o Réveillon aqui ? - Meu pai perguntou.
- Consegui uma casa em Angra, Scooby e Cintia estão vindo e combinamos de passar juntos.
- E vão quando ?
- Quero tentar ir amanhã cedo para ver se a casa está ok.
- Meia noite, gente. Feliz natal e vamos comer.- Yashi falou largando a câmera no sofá e se levantando.
Logo fomos todos para a mesa posta e a ocasião pedia que eu fizesse um prato com um pouquinho de cada coisa porque seria impossível ir embora sem experimentar tudo que tinha ali. Logo que me servi me sentei do lado da Nina e da Duda que estavam focadas em seus pratos de comida.
- Come onça! - Falei para Nina que me encarou mastigando e por isso não me deu nenhuma resposta.
- Só de pensar que vou ter que aguentar umas cinco horas de viagem com a Nina, Duda e Jade dentro de um carro me bate um desespero. - Yashi falou fazendo meu pai rir.
- Vão se aventurar em ir de carro ?
- Nós vamos sair daqui cedo pai!
- Ainda bem que eu não sei dirigir ainda e vou poder dormir no carro. - Nina falou.
- Isso se eu te deixar dormir!
Decidi ir de carro bem cedo e de última hora porque não compramos passagem. Antes de vir para a casa do meu pai nós deixamos as coisas que vamos levar prontas para não ter trabalho algum, apenas levantar cedo e ir. Expliquei como era a casa e escutei meu pai falar empolgado da viagem que vai fazer para Itália onde irá passar a virada de ano e quando me deparei já passavam das duas da manhã e a minha barriga pesava de tanta comida.
- Já vamos indo porque está na hora e o senhor já está caindo de sono. - Falei me levantando e indo até o meu pai.
- Se não tivesse que viajar tão cedo te obrigaria a dormir aqui.
- Na próxima eu fico. Feliz natal pai, te amo. - O abracei forte e ele logo retribui. - Vamos cambada!
Chamei os três que estavam largados no sofá e logo levantaram. O Léo já estava dormindo e provavelmente passe a noite por aqui mesmo. Esperei todos se despedirem do meu pai e entramos no meu carro para ir para casa.
- Uma das minhas sensações favoritas é dirigir de madrugada. - Coloquei o cinto e liguei o carro dando partida para a minha casa.
- Patrick mandou beijo e disse que está passando o natal na casa dos Camilos. - Nina falou no celular.
- Manda beijos para ele também e avisa que estamos indo para Angra amanhã. Pergunta quando ele vai.
- A coisa está boa na casa da dona Mary, os stories do PA estão muito engraçados. - Duda falou rindo e se eu não tivesse focada na estrada iria parar para ver.l do que tanto ria.
Não demorou tanto e em cerca de vinte minutos chegamos em casa. Fui logo tirando os saltos dos pés e me deitando no meu sofá enquanto os outros faziam o mesmo.
- Jade, você já chamou o PA ? - Nina perguntou e eu neguei.
- Chame logo antes que ele planeje outra coisa.
- Ok!
Fiquei um pouco na sala em silêncio e depois me levantei para ir para o meu quarto. Tirei a maquiagem e a roupa que usava, tomei um banho rapidinho e vesti um pijama fresco e logo me deitei na minha cama. Encarei o celular decidindo mandar logo uma mensagem para o PA, não faria mal fazer apenas um convite. Mentalizei que isso é apenas uma consequência por agora termos o mesmo ciclo social e não seria legal excluí-lo.
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Me oi pa todo mundo vai para Angra passar a virada por lá. Se quiser, só chegar!
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- Se quiser, só chegar. Que horror. - Falei relendo a mensagem e tentando decifrar em que tom ele leu. Logo recebi a resposta.
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Pa
coé jade eu vou sim!
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Reagi a mensagem e era o suficiente para o dia de hoje, não queria estender o assunto e me contradizer naquela fala dita aqui em casa quando me perguntou se me perdeu. Só que puta que pariu, por que ele tinha que voltar justamente no momento que eu estava seguindo a minha vida ?
