Capítulo 35

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Pov: Jade Picon

Fiquei um pouco com o Paulo André na minha sala e depois tive que voltar para a de reunião. Ele iria embora mas eu pedi e ele resolveu ficar um pouco mais, ele sentou na minha cadeira e eu me sentei no colo dele para finalizar algumas coisas no notebook.

- Podemos fechar na sexta às fotos então Nina ? - Marc perguntou mas ela estava entretida jogando um joguinho no celular com o Patrick.

- Oi ? por mim tudo bem. - Ela respondeu voltando a sua atenção ao jogo.

Ainda demoramos ali e o Paulo André me ajudou a terminar tudo, me deu algumas sugestões e mudamos algumas coisas que não estavam legais.

- Acabamos! - Falei me jogando para trás e o PA me abraçou.

- Ainda bem, agora vou indo que já está bem tarde. - Marc levantou se despedindo da gente.

- Vou com você, tchau meus lindos. - Thiago se levantou também e foi junto com o Marc.

- Bora comer uma pizza, mó fome. - Patrick falou.

- Vamos, também tô com fome e tem uma pizzaria legal aqui perto. - Falei me levantando e pegando minha bolsa.

Quando descemos eu fui com a Nina do meu carro e o Paulo André veio seguindo com o Patrick.

A pizzaria não fica muito longe daqui e eu gosto de aparecer por lá de vez em quando quando saio do trabalho.

Estacionei o carro ali e o PA colocou o dele ao lado do meu e desceu com o Patrick. Entramos no local e eu já fui para um canto mais afastados que eu fico de costume.

Fomos atendidos rapidamente e fizemos o pedido da pizza, batata frita, refrigerante para eles e suco de morango para mim.

- Dudinha chega amanhã de tarde, ela acabou de me mandar mensagem. - Nina falou olhando para o celular.

- Pô, a Duda é gente boa demais. - PA disse e eu concordei.

- Muito, ela vai vir passar uns dias aqui em São Paulo depois de muita insistência minha.

Fiquei conversando com eles até a nossa pizza chegar e nessa hora eu não era mais ninguém. Só queria matar quem estava me matando.

A gente comeu tanto e na hora de pagar o Paulo André quis pagar sozinho, ele tem essa mania e dessa vez eu deixei porque não ia adiantar eu falar muita coisa também.

- Dorme lá em casa hoje ? - Ele me perguntou beijando o meu pescoço.

- Eu não trouxe outra roupa.

- A gente passa lá na sua casa e pega, por favor vai. - Pediu e a bronca dele foi com Deus.

- Tá bom, Paulo André, tá bom! - Falei e ele respondeu. - Bora lá falar com os Ninos.

- Vocês dois de óculos escuros agora de noite parados aí no carro parecendo seguranças. - Paulo André falou rindo deles.

- Nina, você vai dormir lá em casa ? - Jade perguntou e ela concordou. - Maravilhosa porque você vai ter visita.

- Vamos trocar, tick vai dormir lá e a Jade vai para minha casa. - PA falou e eles nos olharam.

- Nós somos só amigos mas dormimos todos os dias juntos. - Nina falou me imitando.

- Eu conheço um casal que começou assim e hoje comemoram 27 anos de casados. - Patrick falou sério e eu ri.

- Bora que eu vou passar lá para pegar roupa. - Falei e entrei no carro indo para a minha casa.

O Paulo André não quis subir, disse que ficaria lá embaixo me esperando e eu subi rapidinho.

Peguei uma bolsa grande e coloquei quatro conjuntos de roupas, nunca se sabe quando terá um imprevisto, coloquei duas roupas de dormir, joguei a minha nécessaire e algumas coisas.

- Nina já mora aqui praticamente, então Patrick pode ficar a vontade aí. Boa noite para vocês! - Falei voltando para sala e abrindo a porta do apartamento.

- Boa noite, usem camisinha. - A Nina gritou e eu bati a porta.

- VAI SE FERRAR! - Gritei do lado de fora para que ela escutasse e a Dona Meireles que estava saindo me olhou. - Perdão, senhora.

Desci e fui até o carro do PA, ele destravou a porta e eu entrei vendo ele escutar Poesia e enquanto me esperava.

- Vai morar comigo é ? Essa mala aí. - Brincou rindo e eu dei um tapa no braço dele.

Como era tarde da noite o trânsito estava até melhor e não demoramos muito a chegar na casa do Paulo André. A última vez que vim aqui foi quando dei carona para ele que acabou percebendo estar sem as chaves e dormiu na minha casa nesse mesmo dia.

Paulo André parou o carro e a gente ia descer começou a tocar Incomum do Luccas Carlos.

- Essa música é muito boa, bora esperar acabar. - Ele falou aumentando o som.

- Você cantou essa música olhando para mim no aniversário da Cíntia. - Falei me lembrando.

- Para deixar mais óbvio do que já estava de que eu te queria. - Disse me olhando e a gente se encarou de uma forma diferente de todas as outras vezes.

Ele aproximou o rosto dele do meu e me analisou por inteiro antes de tocar os meus lábios com o seu polegar.

Beijei a boca dele cortando qualquer mínima distância que pudesse existir ali e senti suas mão adentrar e segurar forte o meu cabelo me aproximando ainda mais dele.

Paramos o beijo ofegantes e a música que tocava já não era mais Incomum e sim uma outra qualquer.

- Bora subir então? - Perguntou e eu concordei.

Antes que eu pudesse sair ele carregou a minha bolsa e abriu a porta do carro para que eu saísse e assim eu fiz.

Ele segurou a minha mão e entramos juntos no prédio e subimos para o andar em que ele mora. Dentro do elevador ele me empurrou devagar fazendo com que as minhas costas frias encostassem no vidro.

Beijou o meu pescoço me causando arrepios fazendo com que eu segurasse firme o seu braço e quando íamos voltar a se beijar a porta do elevador abriu.

Saímos como se nada estivesse acontecendo e ele abriu a porta do apartamento dele se desgrudar a mão da minha cintura e fechou logo em seguida.

Me arrastou com cuidado até o seu sofá e me colocou deitada subindo em cima e apoiando seu braço próximo ao meu pescoço.

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Fechem os olhos todo mundo, estão atrapalhando o casal sendo formado.

Carne e unha
Alma gêmea
Bate coração
As metades
Da laranja
Dois amantes
Dois irmãos (?)
Duas forças
Que se acabam
Sonho lindo
De viver
Tô morrendo
De saudade
De você

In Your Eyes - Jadré Onde histórias criam vida. Descubra agora