Capítulo 43 - Renascimento.

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ㅤㅤA lua sempre carrega uma verdade, ela é uma fonte de luz falsa. Sempre refletindo o poder imponente de seus raios solares, de quem? Do grande Sol, é claro. E coincidentemente, nossos heróis estão sempre lutando perante ela, não é? Sua necessidade de sempre se manterem noturnos, pois afinal os deuses estavam os caçando, precisavam se esconder o máximo possível mesmo que não queiram.

ㅤㅤAos poucos, escurecia-se o céu, perante os olhos azulados do príncipe. Suas mechas violeta e cinzentas balançavam conforme a brisa batia contra seus cabelos, eles cresciam devagar. Eva fez um bom trabalho cortando seus cabelos, talvez ela pudesse trabalhar com isso no futuro, se não estivesse tentando o matar.
ㅤㅤMesmo que tivesse dito uma vez que iria fazer de tudo para obter sua justiça, até matar. . . Quando o fez com o Pescador, sentiu uma dor imensa, mesmo que não demonstrasse. Ele sempre sonhava com ele, as vezes estava escondido no canto mais profundo de seus sonhos, mas estava lá, sua primeira morte. E quando abria os olhos? Só quando situava-se sozinho, o via em algum canto, o assombrando. Fantasmas existem? Claro, neste mundo tem a presença de vampiros, deuses, o porquê não existiriam também? Mas a diferença, fantasmas são uma manifestação diferente da alma, podem ter a mesma personalidade de quando vivos, podem virar Poltergeists e muitas outras variações, mas o Pescador agora? Era só uma:

ㅤㅤ"Tormenta."

ㅤㅤSão espíritos carregados de sentimento, eles estão lá para causar o tormento daqueles que os mataram. Podem ter aparições mais diretas ou apenas como já estava na cabeça de Gabriel, apenas nos cantos. . . O desestabilizando aos poucos, mas ainda assim o príncipe tentava resistir! Ele sentia muitos além dele o seguindo, o Pescador não parecia o querer atormentar de propósito, talvez fosse apenas o cérebro de Gabriel querendo associar as coisas, mas ele queria guiar o príncipe.

ㅤㅤO espírito apontou, para a própria cabeça mostrando seu chapéu chinês. Claro que a princípio, o príncipe não entendeu; apenas, quando pois a mão sobre a sua própria, onde estava o chapéu que o senhor Lucas lhe deu?! Se distraiu tanto ao ponto que nem percebeu que seu presente foi deixado para trás, era tão fácil assim dele esquecer das pessoas que o ajudaram?

ㅤㅤ- Obrigado, Pescador. - Ele acenou para o espírito e saiu andando de volta até a casa de Fernanda, estava na hora de começarem o ataque. Na metade do caminho, ia mandar uma mensagem não só para seus amigos, mas também seus inimigos. - Todos vão saber que estamos indo! - Ele soltou um rugido que veio bem do fundo de sua garganta, Wukong e os outros ouviram, sabiam que estava na hora.
ㅤㅤNão só eles, Hiroto! O espadachim florido, também ouviu. Ele era o único parado em frente a entrada da Árvore do Mundo. Sua mão estava enfaixada por causa de Wukong, ele reconhecia o rugido de um dragão de longe, sabia que estavam vindo.

ㅤㅤ- Estou esperando vocês, e principalmente você. . . Seu monte de merda! - Ele via com a imagem de Wukong na mente, mas como ele sabia de sua aparência?

ㅤㅤDuas Horas Antes.

ㅤㅤ- Finalmente chegou, Hiroto! - Mari estava irritada com o seu atraso.

ㅤㅤ- Eu. . . Tive um contratempo. - Mostrava sua mão perfurada, e então sua espada manchada de sangue.

ㅤㅤ- Não sabe mais manejar sua espada? Medíocre Hiroto. - Anna disse alimentando sua cobra com um pequeno ratinho.

ㅤㅤ- UM IDIOTA FEZ ISSO! - Diferente delas, Eru o amigo de Fernanda correu até ele e quis o ajudar com suas feridas, ele deixou sem problemas, tinham seiva da árvore em estoque ali dentro do salão, estava tranquilo.

ㅤㅤ- Alguém conseguiu te pegar desprevenido? Interessante, espera. . . Será?! - Anna direcionou um olhar desesperado para Mari, que deu total reciprocidade. Logo, elas olharam para a senhorita Idris.

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