Capítulo 112 - Cemitério.

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ㅤㅤPassos acelerados vindos de florestas e riachos. Alguém conseguia correr sobre a água sem o mínimo de esforço, mentira. . . Sua respiração estava ofegante, parecia estar correndo já se faziam horas. Um ser com um manto escuro que percorre o luar com desespero, seus quatro braços já indicavam.

ㅤㅤJafar.
ㅤㅤAo ver a situação em que Wukong se meteu com os demônios, ela observou de longe. Interferir não era opção, já que nem possui o poder necessário para isso, sentiu aqueles demônios malditos a olhando mesmo sem terem olhos nas costas. Eles já haviam notado sua presença, além disso, um dos servos de Belzebu surgiu por trás dela e tentou lhe matar, malditos ardilosos!

ㅤㅤCorreu, correu sem parar! Ela precisava arranjar uma forma de ajudar o macaco, o melhor jeito é indo atrás da pessoa que já é bem acostumada em lhe salvar.

ㅤㅤ- "Eu transferi parte da minha energia pra ela, tenho certeza que ela está à alguns dias nessa direção. Se eu for mais rápida!" - Os arredores pareceram distorcer-se conforme Jafar aumenta mais a velocidade.

ㅤㅤA velocidade dela excedeu os limites de sua própria carne. Seu corpo parecia estar se despedaçando, mas e daí? Seu corpo original se perdeu já faziam-se milênios, trocou sua essência carnal para ter poder.
ㅤㅤPerder mais um corpo não faria o mínimo de diferença, uma viagem que duraria dias, foi encurtada com apenas essa habilidade. Ao chegar na pequena vila onde Fernanda teve mais uma parada inesperada, ela estava por cima de um monstro. Um minotauro adulto, já morto. Pelo jeito, ela realmente adquiriu até mesmo a vontade de heroísmo de Hércules.

ㅤㅤ- Fernanda! - A Djinn despencou do pequeno penhasco do qual a viu antes.

ㅤㅤA mesma, virou-se lentamente na visão de Jafar. O sangue em seu rosto e seu olhar de aura esverdeada fez a Djinn tremer na base, se perguntando se ela também estava vendo ela em si como um monstro. Claro, não sabia que Fernanda já havia recuperado suas memórias, então levantou as mãos, as quatro. . . Querendo indicar que não tinha intenção de falar mais algo, contudo, antes de falar qualquer coisa, a elfa já falou.

ㅤㅤ- A amiga do Son, seu nome era. . . Jalar? Jacar... - Ela coça os cabelos, envergonhada por não lembrar. Ela mancha os cabelos de sangue sem nem mesmo se incomodar.

ㅤㅤ- Então. . . Se lembra? - Ficou confusa, mesmo que ela tivesse ajuda para lembrar das coisas. O ki de Wukong que permanecia a ilusão forte, não podia sumir com ela apenas com palavras.

ㅤㅤIsso, até notar. O corpo de Fernanda, suas roupas pareciam retalhos após lutar contra aquele monstro, pelo jeito ele era rápido o suficiente para rasgar ela. Mas, o corpo dela não tinha um único arranhão, sua aura esverdeada fez com que lembrasse. . . Do senhor Roger, era ainda maior que a dele.
ㅤㅤSorriu sem controle, alegre por ver como ela estava mais forte desde a última vez que a viu. Uma pequena elfinha, acompanhando seu pai em uma conversa sobre assuntos internos da lótus divina. Jafar sorriu e disse que ela iria se tornar uma mulher das mais fortes.

ㅤㅤSó não esperava, que fosse. . .
ㅤㅤSe tornar ainda mais forte que ela.

ㅤㅤ- Saúdo você, herdeira da natureza. - Sentia como se as plantas estivessem gritando e clamando o nome dela, ela já havia sido reconhecida pelo mundo?

ㅤㅤ- É você mesma! Como os outros estão? Eu estava indo encontrá-los, mas sempre me meto ajudando essas pessoas.

ㅤㅤ- Sim! É disso que vim falar, o rei macaco foi sequestrado. Precisamos resgatá-lo.

ㅤㅤ- Como é?! - Fernanda nem ao menos acreditou no primeiro instante, alguém o sequestrar? Claro, mas ela não viria até ela com tanto esforço se fosse mentira. - Hm. . . Devem ter usado artimanhas para levar ele, não consigo ver alguém o subjugando por força.

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