Capítulo 18 - Árvore do Mundo; Pt 3.

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ㅤㅤA vida do suíno Ollas, era miserável; fútil, além de cheia de angústia. Depois que Sun Wukong, perdeu a primeira guerra celestial, todos aqueles que os deuses sabiam que tinha ligação com ele, foram punidos.
ㅤㅤPelo menos, aqueles que mostraram em público que apoiavam as ações do grande rei e o defendiam, tentando mostrar que sua imagem não era a de um monstro, como os deuses faziam parecer.

ㅤㅤO grande porco sofreu com isso, mas enfim, quem é ele? Só se sabe que ele é um grande porco humanóide, com aproximadamente oito metros de altura, era forte e bem robusto. Foi punido, por ajudar o grande Wukong, em aventuras na mesma época em que ele estava vivo, mas como ele ainda estava vivo depois de tanto tempo? De acordo com o próprio prisioneiro, ele foi amaldiçoado por uma força maior, algo indescritível e ao mesmo tempo belo. Essa mesma presença que fez aquilo com ele, disse apenas uma frase para ele, antes de o tornar imortal:

ㅤㅤ– "Nic, cuide do Wukong por mim!" – Uma voz linda, transmitia bondade para os corações das mais temíveis criaturas e monstros, ele se lembrava de algo semelhante naquela voz, mas não conseguia associar nada com ela, o que o deixou incomodado por anos e mais anos, preso no subterrâneo daquela árvore, fadado para a coleta incessante de seiva.
ㅤㅤEsse líquido era dourado, sempre que tocava em algo, ou alguém. . . Tornava a pessoa mais forte por alguns momentos, além de dar mais disposição, praticamente um estímulo infinito para os presidiários continuarem seu trabalho até suas mortes. Mas para o grande porco, era somente uma tortura que não tinha fim, sempre que a seiva lhe dava alegria e propósito, aquelas pulseiras mágicas que usava, o deixavam indisposto e sombrio no mesmo instante, retirando sua alegria mais rápido do que ela vinha.

ㅤㅤE mesmo assim, era obrigado a continuar trabalhando, sem descanso, sem comida, afinal não iria morrer de fome. Se é tão ruim assim, por que ele não foge? Ele é grande o suficiente para massacrar os guardas, não é? Pode até ser, mas sua depressão constante o fez perder a esperança que antes já teve, além disso. . . Os deuses iriam achá-lo, não importava onde se escondesse. Mas quem sabe, talvez isso mudasse agora, não é? Os heróis mais atrapalhados de todos estavam chegando, ao seu resgate!

ㅤㅤ– Eu espero que isso te ensine a não medir forças comigo! – Fernanda dizia para Gabriel, que estava esparramado no chão do elevador, junto de Maria.

ㅤㅤ– O-o que eu tenho a ver? – Maria ficou triste por ter sido subjugada também, mesmo não querendo fazer parte da briga.

ㅤㅤ– Você é baixinha, mas é bem forte~ – Gabriel afirmava tentando levantar, mas a elfa não gostava de ser chamada de baixinha, as orelhas dela ficaram vermelhas por conta da raiva e ela deu um soco na cara de Gabriel.

ㅤㅤ– NUNCA MAIS DIGA QUE SOU BAIXINHA! Ah. . . Se preparem, estamos chegando. – Ela subiu novamente a máscara para ninguém ver seu rosto, o príncipe e sua amiga ficaram logo atrás dela.
ㅤㅤQuando a porta do elevador abriu logo depois de chegarem, Fernanda sem demorar ela saiu saltando contra dois guardas que estavam ali próximos, os apagando sem muito dificuldade.

ㅤㅤ– Eles deviam ter uma segurança melhor, não acha? – Gabriel estava indignado com tamanha facilidade.

ㅤㅤ– Não é como se alguém fosse atacar esse lugar, ninguém além de vocês quer achar um criminoso! – A elfa foi tirando as roupas dos guardas, fazendo os outros dois acharem estranho.

ㅤㅤ– Sabia que se aproveitar de dois homens desacordados é crime, né? – Maria perguntou tirando sarro, mas ela logo foi surpreendia pelo capacete do guarda voando em sua direção, a derrubando.

ㅤㅤ– Vê se cala a boca, e coloquem isso! Vocês vão conseguir achar ele melhor assim, eu vou me esconder e acompanhar vocês em segredo. – Fernanda fazia alguns alongamentos enquanto os dois se vestiam, eles não eram muito grandes para aquilo, Gabriel apenas fez onde antes, aumentou de tamanho para não ficar folgado, mas Maria? Ela pegou algumas pedras para servir de enchimento e colocou dentro.

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