Capítulo 123 - Todo-poderoso.

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ㅤㅤSantuário Infinito.

ㅤㅤO Domínio do rei, sempre foi um mistério para aqueles que sabiam de sua existência. Quem eram? Apenas Subhūti, Jurō e o próprio Wukong através de milênios atrás. . .

ㅤㅤFuturamente, até seres como os deuses e magos saberiam da existência dessa esquisita força e poder que consiste em absorver qualquer tipo de energia sem qualquer consequência. Ter isso, faria ele ser invencível, não é? Sim. . . É por isso que Wukong sempre evita usar esse poder, já que algo que possui grande poder, sempre traz algo ruim depois.

ㅤㅤSinceramente, o poder desse domínio consiste mais em tornar o mundo algo que o usuário é capaz de moldar. Nem a natureza, nem nada pode pará-lo. . . É algo que se pensa, contudo, afinal, o macaco não é imortal.
ㅤㅤNenhum Deus é, por isso é de se pensar que poderes assim são além da imaginação. Uma armadura que anula qualquer dano? Besteira, uma hora ela pode se quebrar, uma fortaleza impenetrável? Nunca é impenetrável. Nesse momento, a única e verdadeira verdade sobre o domínio de Wukong, é a sua regência. Cinco estátuas, representando seus estados de espírito. . . Algo que um rei deve sempre ter.

ㅤㅤJustiça.
ㅤㅤAmor.
ㅤㅤCompaixão.
ㅤㅤCoragem.
ㅤㅤRaiva.

ㅤㅤTodas as faces de comandante que o rei possui para Wukong. Estavam ali para julgar Rahula pelos pecados de matar e destruir tantas vidas próximas da batalha, não ter o impedido antes foi algo que não deveria ter feito. . . O rei parecia enfurecido consigo mesmo, conforme apenas tentou ignorar a existência daquele local sagrado o qual criou, isso, até sentir a presença de algo mais poderoso que ele lá dentro.

ㅤㅤ- Macaco de pedra, esse lugar é realmente mais bonito do que o de Jurō, lembro da primeira vez que vi. - Era a voz de alguém que Rahula conhece. . . Seu pai?!

ㅤㅤ- PAI?! - Buda, olhou na direção do seu filho ali, tão preso pelos espinhos.

ㅤㅤ- Filho. . . Percorreu o caminho de Asura, não é? Entendo, sempre senti que sua alma era violenta e sanguinária desde novo. - Somente um homem de manto dourado, com apenas sua cabeça visível. Mostrando uma careca das mais brilhantes, direcionou o olhar para Wukong em seguida.

ㅤㅤ- Veio salvar seu filho? - Saiu fumaça da boca do macaco, o ambiente estava ficando escaldante conforme mais tempo passa.

ㅤㅤ- Vim te trazer conforto, Wukong. - Juntou as mãos, iniciando uma oração para que a alma do macaco tivesse paz, Wukong sabe que era isso.

ㅤㅤ- Naquele dia. . . Nos céus, você quem me atacou? - Se referiu ao Buda que o derrotou na guerra.

ㅤㅤ- . . . Não. - Respondeu, com tristeza e pesar na sua voz. - Eu já não existo mais naquele corpo, uma fera carregada por vingança e desgosto está em posse do meu corpo no momento. . .

ㅤㅤ- Espera, que porra é essa?! Tá me dizendo que. . . - Rahula treme ainda mais, sabendo que aquela coisa não era mais seu pai. . . Mesmo que assim, sabendo da verdade, ainda quisesse mostrar seu poder para aquela coisa. - Por isso as coisas ficaram mais divertidas~

ㅤㅤ- Sua alma. . . Já não possui mais salvação, meu filho. - Deixou cair uma lágrima, quando o vê falar assim. Ainda possuía alguma esperança para ele.

ㅤㅤ- Ótimo, já veio lamentar por meu cansaço. Já pode voltar para seu pós-vida, todo-poderoso, juro que vou tirar aquela coisa do seu corpo. - Wukong vai na direção de Rahula com seu bastão, mais furioso que antes agora.

ㅤㅤ- Vim apenas entregar uma mensagem de Jurō, macaco. . . - Ouvir isso, fez o macaco paralisar por um instante, ele já não havia escolhido reencarnar de novo?!

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