32. LACUNAS, parte 017

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*Este capítulo está sendo repostado após Lacunas & Desfechos ter sofrido uma exclusão de setenta partes da sua história, quando contava com mais de cem capítulos e 130k de visualizações. A pedido de vocês, L&D continuará - sempre!

Boa leitura. Com carinho,
Lívia.
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Helena:César?! O que é isso?! César...

César:Agora você vem aqui. Está pensando o que? Ficou me provocando durante todo o almoço e agora vai me deixar sozinho o final de semana inteiro? Não, senhora...

Helena gargalha alto se aliviando do susto e se divertindo com o César todo carente; calmamente ela projeta seu tronco em direção ao dele, convidando-o para ir até ela e ele vai. Os dois não falam nada, só trocam olhares por alguns momentos, um com a boca quase colada na boca do outro... César encaixa sua mão no pescoço de Helena e coloca seu rosto na curva entre o ombro e o pescoço de Helena, dando beijos demorados.

Aos poucos, ele vai subindo pelo pescoço dela, roçando os lábios devagar enquanto alterna e posiciona a outra mão no pescoço de Helena também. A essa altura, Helena já suspira em descompasso, de olhos fechados e um sorriso no rosto. César muda para o outro lado do pescoço de Helena, mas antes sente de perto o arfar da amada desejando um beijo, do qual ele desvia, mordendo-lhe o queixo.

Depois de deslizar os lábios, beijar, dar pequenas mordidinhas e chupões em todo o pescoço de Helena, ele sobe para beijá-la, mas ainda provoca encaixando os lábios, sugando, sorvendo, prendendo entre os dentes... Até que ela, não aguentando mais, avança em um beijo intenso, cheio de tesão. As línguas se cruzam de maneira sincronizada e nesses momentos, Helena abusa, escapa do beijo dando chupadinhas na língua de César para depois retomar, fazendo isso por repetidas vezes. Ele, que já percorre todo o corpo dela com uma das mãos, a repousa, por fim, sobre as coxas de Helena num erguer delicado de sua saia.

Ao sentir o toque absolutamente mal-intencionado de César em suas pernas, Helena rapidamente segura o braço dele na intenção de contê-lo, de fazê-lo parar, tudo isso enquanto ainda se beijam. Desaforado, César insiste de forma um pouco mais incisiva: ele agarra Helena pelos cabelos de forma delicada, mas em posição de quem está no controle e força ela a olhá-lo. Dessa forma, ele escorrega pretensiosamente a mão para o interior das coxas dela a espalma num apertão forte, com desejo e sempre a encarando. Helena morde os lábios porque veio em sua boca um gemido baixo que ela claramente tentou conter.

César volta a beijá-la. Helena sente suas pernas cederem em um abrir involuntário, tão involuntário quanto os grunhidos de tesão que ela solta durante o beijo - principalmente quando sente as costas da mão dele se arrastarem firme contra o fundo da sua calcinha, que a essa altura já está úmida de desejo... Por fim, ela desencaixa a boca dos dois e ficam com a lateral dos rostos colados, com ele dando beijos por ali e ainda deferindo carícias por entre as pernas, insistente. Helena implora ao pé do ouvido, de olhos serrados, descontando tudo nos apertos que dá nos ombros de César, nas cravejadas com a ponta dos dedos em sua nuca...

Helena: – César... Para, por favor. Não faz assim... Meu amor... Por favor, meu amorzinho, não faz assim comigo...

O ego dele se infla vendo como ele a deixou com tão pouco. Ele se segura, claro, porque tenta manter o controle da situação, mas a vontade dele é de despi-la e devorá-la ali mesmo, ouvi-la gemer diante dos seus toques, conforme ele adentra seu corpo... Mas ele gosta daquilo. Gosta de sentir Helena em êxtase, gosta de vê-la se contorcendo, lutando contra seus instintos, tentando controlar o fogo que ele provoca. Por isso, ele a faz olhá-lo e, firme, sério, com aquele ar de quem sabe dominá-la, ele faz um sinal negativo com a cabeça, como quem pede pra ela não resistir. Feito isso, César avança com o rosto no pescoço de Helena e desfere ali beijos rasos, calmos, quase inocentes... Se não fosse pela sua mão.

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