49. LACUNAS, parte 034

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*Este capítulo está sendo repostado após Lacunas & Desfechos ter sofrido uma exclusão sem precedentes de setenta partes da sua história, quando contava com mais de cem capítulos e 130k de visualizações. A pedido de vocês, L&D continuará - sempre!

Boa leitura. Com carinho,
Lívia.
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Segunda-feira, 25 de Agosto de 2003.

Helena desperta e os dois ainda estão na mesma posição que deitaram, um claro reflexo do cansaço da noite de amor intensa que tiveram. O braço de César ainda a envolve e ela fecha os olhos se permitindo curtir mais um pouquinho daquele momento antes de voltarem para a realidade e ela ter que enfrentar a semana dura que virá.

Ela roça os dedos pelo braço dele com a intenção de acordá-lo, ainda encaixada em seu corpo, e sente César se mexer na cama, despertando aos poucos. Ela fala espaçado, quase cantarolando...

Helena: Cé-sar...

César: Hm?

Helena: Está na hora de acordar, meu bem.

César se desencaixa dela e deita com as costas toda sobre a cama, mas logo recebe companhia; Helena encaixa a mão cheia na lateral do corpo de César, se projeta encaixando a frente do seu corpo na lateral do corpo dele e beija de forma demorada seu peito nu. Ela o olha, assiste ele curtindo aquela preguiça, ainda de olhos fechados, demorando para acordar...

César: Nossa, eu desmaiei, Helena.

Helena: Uhum, eu percebi. Estava dormindo tão gostoso...

César: Faz muito tempo que eu não durmo assim, meu bem.

Helena: Jura?

César: Juro.

Ele entrelaça os dedos na nunca e nos cabelos dela, num afago bom. Em retribuição, ela desce mais uma vez o rosto e beija sem fim seu peito até subir pelo queixo e ficar assim, pertinho...

Helena: Que bom. Que bom... A saudade que eu estava de te ver assim, acordando desse jeito, depois de fazermos amor a noite toda... Parece que eu voltei no tempo.

Helena se desmancha de alegria em um beijinho superficial, afetuoso, mas arrastado, o qual César recebe acarinhando as costas dela. Ela sente os dedos dele firmarem em seu corpo, tanto na nuca, quando nas costas e nota o prelúdio da língua de César querendo ganhar espaço dentro do beijo... Por se ater à hora, Helena já começa a recuar, se divertindo.

Helena: Vem, agora! Levanta, César... E sem demora porque o senhor ainda tem que ir pra casa, que eu sei.

César: Poxa vida, mas já está me expulsando?

Helena: HAHA, nunca! Estou pensando seriamente em te manter em cárcere privado. Pegar um par de algemas, te prender e acorrentar você inteirinho aqui, na minha cama.

César: Algemas, é? Me fale mais sobre isso...

César avança com o rosto naquela expressão gostosa, recheada de más intenções. Enrosca mais seus dedos pelo cabelo de Helena e parece mesmo que ele quer pegá-la a força, naquela sacanagem gostosa... Ela ri alto, esquiva o rosto de todas as formas, vira de um lado para o outro e César fica sem alternativa, a não ser beija-lhe no pescoço enquanto ela dá alguns tapinhas em seu peito, como quem pede para parar.

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