Lacunas e Desfechos.

41. LACUNAS, parte 026

*Este capítulo está sendo repostado após Lacunas & Desfechos ter sofrido uma exclusão de setenta partes da sua história, quando contava com mais de cem capítulos e 130k de visualizações. A pedido de vocês, L&D continuará - sempre!

Boa leitura. Com carinho,
Lívia.
- - - ♥ - - -

Luciana deixa o quarto perplexa com tudo o que descobriu e não ouve, nem deixa César ou Helena falaram mais nada. Helena ainda está um pouco séria, quase incomodada com tudo aquilo, fica sentada na cadeira refletindo tudo... César se aproxima e senta próximo a ela.

Helena: – É... Mais cedo ou mais tarde isso ia acabar acontecendo. E apesar de tudo... Eu não quero que ela sofra.

César: – Tudo bem. Eu quero saber uma coisa.

César fala sério e Helena já espera por algum afronte, um retorno da briga interrompida pelo beijo, mas essa sensação dura muito pouco, porque ele continua e abre um sorriso.

César: – Se você pensou bem e aceita se casar comigo.

Helena se derrete em uma gargalhada gostosa e entra no clima com ele:

Helena: – Mas será que não dá pra você fazer direito esse pedido?

César: – O que é? Tá errado, fiz errado? Tá bem assim? - Ele se ajoelha, todo brincalhão.

Helena: – Não, é um pedido muito tímido, né. É... Na verdade, eu não estava nem esperando um convite.

César: – Não?

Helena: – Não. Eu estava esperando... Uma intimação. - Sensualíssima, Helena se levanta e aborda César, que está sentado, pelas costas: – Uma coisa assim, mais avassaladora... Um 'você vai casar comigo nem que seja a força'!

César: – Você vai casar comigo nem que seja a força! Poxa vida, eu achei que você fosse uma mulher mais independente, sabia?

Helena: – Mas eu sou independente!

Neste momento, Helena se joga nos braços de César, que a recebe com carinho em um abraço ao mesmo tempo que a acaricia no quadril, enquanto ela o abraça.

Helena: – Só que as vezes eu também gosto de ser conquistada, dominada, submetida...

César: – Ah, é?

Helena: – Como toda mulher. Mas só as vezes, hein?!

César está apaixonado, devorando cada palavra que Helena fala com um sorriso no rosto que se mistura com uma expressão de prazer, de desejo... Ele então a beija com gosto, um beijo breve e molhado enquanto vai se levantando com ela deitada em seu colo; Helena ri de tudo e se diverte ao passo em que César se movimenta com ela e a coloca na cama, se encaixando por cima.

César: – Às vezes, é? Às vezes?

César brinca com essa deixa de Helena de gostar de ser dominada e prende ela na cama. Apesar do desejo, o clima entre eles é tão gostoso, tão leve que os dois ficam brincando um com o outro, ela dando soquinhos nele, como quem quer escapar dali e ele tentando beijá-la... Ela vira o rosto gargalhando, ele prende os dois braços dela na cama, a imobilizando e passa a olhá-la de cima enquanto ela ainda ri, muito feliz e completamente entregue...

César: – Eu já disse que você está linda hoje? Linda...

Helena vai freando a gargalhada, mas ostenta ainda um sorriso grato, de mulher bem amada, bem nutrida, desejada... Ela está nas nuvens de estar ali, daquele jeito, de novo com o seu César, o César feliz, amoroso e divertido. Não existe nem a sombra do César e da Helena que se desajustaram tanto nos encontros pela semana; eles estão cúmplices, animados e completamente envoltos de amor um pelo outro, como sempre deveria ter sido.