Capítulo Cinquenta e Dois

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Téo

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Téo

_ Mais que merda é essa? Você não é a Alice!_ Jéssica diz em um tom irritado.
Eu paro bem atrás dela segurando a minha arma em punho.
Ela se assusta ao ver o Lucca sair por uma porta lateral.
_ Não. Eu sou a delegada Marisa Montreal._ A mulher baixinha, tira a peruca loira e saca a sua arma apontando para a garota.
Jéssica parece transtornada.
Ela olha para nós três virando o corpo em todas as direções sem soltar a sua arma.
_ Larga a arma Jéssica._ A doutora diz em um tom sério._ Acabou.
Ela meneia a cabeça fazendo não consecutivos.
Os olhos se inundam de lágrimas e de repente ela grita batendo freneticamente com a arma em sua própria cabeça.
_ CALA BOCAAAA!!! CALA A BOCAAAA!!! E NÃO QUERO OUVIR A SUA VOZ!!! HAAAAAAA!

Nos entre olhamos confusos.
Isso é algum tipo de brincadeira, pra nos distrair?
Pra nos aproximarmos?
Ou a garota é uma louca desvairada mesmo?
Faço um sinal para a delegada e ela consente sutilmente a minha aproximação.
Eu chamo a sua atenção para mim.

_ Jéssica? Jéssica olhe pra mim._ Peço.
Ela continua gritando enquanto grita fechando os olhos, como se algo a pertubasse.
Eu insisto em chamar-lhe. Então resolvo me aproximar.
Ao meu toque a garota se debate e volta a apontar a arma pra mim.
Ela está ofegante...
Tem o olhar perdido...
E não para de chorar.

_ Faz ela se calar._ Pede se entregando ao pranto._ Porque ela não para de falar?
Eu a olho por um tempo e mais a uma vez tento uma aproximação.
_ Jéssica, pare de ouvi-la. _ Peco. _Olhe pra mim. Escute a mim. Me dê a sua arma e vamos cuidar de você._ Digo de um modo calmo.
Por um instante acho que está me ouvindo...
Ela estende a arma em minha direção hesitante, mas logo o seu olhar se torna determinado e ela se apossar da arma outra vez.
Porra, Eu estava tão perto!!!
Ela destrava a arma e a aponta pra mim, apertando os lábios um nó outro.

É incrível como sua não se quer dar uma estremecida.
Vejo raiva nos olhos molhados.

_ Vocês não entendem... Vocês nunca vão entender..._ Do z as palavras sussurradas.
_ Podemos tentar._ Digo em um tom baixinho.
Olho rapidamente o Lucca se aproximando por trás da garota e eu tento destraí-la.
_ Fale comigo. Me conte para que eu te entenda._ Peço em um tom carinhoso.
Os olhos vacilam. Está dando certo. Penso.
Ela volta a chorar baixinho, mas ao mesmo tempo dá gargalhadas escandalosas.
Parece confusa...
Lucca se aproxima ainda mais e ela parece sentir a sua presença, Jéssica tenta olhar para trás.

_ Jéssica? Olha pra mim. _ Peço insistente.
Ele me lança um pouco olhar odioso e leva o dedo ao gatilho.
A ação é muito rápida.
Lucca enlaça o pescoço da mulher com uma mão e segura a arma em sua mão com a outra e eu vou pra cima da garota a imobilizando.
Ela luta...
Se debate...
Grita feito uma louca.
A delegada vem e põe uma algema e começa a fazer o seu trabalho.

_ Jéssica Shimid, você está presa. Qualquer coisa que disser será usado contra você no tribunal. Você tem direito a um advogado, se não puder pagar um, o estado deixará um a sua disposição...

12. Ardente PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora