Maratona 01/03
Olhei para os quatros políciais ali, em minha frente, e me tremi um pouco. Eles me olharam de cima a baixo, e dois deles sorriram maliciosos. E ali eu fiquei com um certo medo deles tentaram algo comigo.
Nem todos são bons e honestos!
Alice: Posso ajuda-los? - sorri o mais falsa que pude, e tentando fazer me parecer calma.
- Precisamos revistar o local. - um deles disse, tentando entrar em minha casa, mas eu não deixei.
Alice: Vocês tem uma ordem para isso?
Os quatros deram uma risada nojenta, que me fez fazer uma careta de nojo.
- E você, tá escondendo algo ai dentro? - aproximou o rosto do meu.
Alice: Não...claro que não. - me afastei dele.
Eles entraram com tudo em minha casa, me empurrando para um canto. Comecei a ficar mais nervosa ainda quando ele começaram a mexer nas coisas, e dois deles subiram para o andar de cima.
Eu não fazia ideia da onde o Tiago e o garoto estavam, mas pedia pra esses caras não acharem eles, pois além deles, eu também seria presa, e julgada por acobertar e esconder bandido dentro de casa.
- O que é esse sangue todo em seu sofá? - um deles perguntou, me encarando, e eu fiquei calada, tentando pensar numa desculpa boa. - Me responda!.
Alice: Eu...eu sangrei um pouco, só isso. Eu estava nervosa e sangrei um pouco, é meio normal na gravidez.
O olhar dele abaixou até minha barriga, e ele sorriu. Um dos caras descerem, e falou algo no ouvido do policial que ainda estava me encarando.
- Quem mora aqui com você? - se aproximou de mim.
Alice: Ninguém...eu moro sozinha. - me afastei, até minhas costas baterem na parede.
- Então você usa roupa de homem? - segurou meu braço.
Fechei meus olhos lembrando das roupas do Tiago que ele deixou ai nas vezes que veio aqui.
Alice: É do meu namorado, mas...mas ele não mora comigo.
- Quem é seu namorado? É um vaporzinho de merda? Ou um da linha de frente? Qual o vulgo dele? E aonde ele está?
Eu não respondi, e ele segurou meu braço com força. Eu estava nervosa pra caralho, nunca me imaginei passando por essa situação.
Alice: Ele não é bandido!
- Ah, então ele é trabalhador? - perguntou debochado, apertando mais meu braço. - Você acha que me engana sua vagabunda? Tenho anos na corporação e não é você que vai me passar pra trás, não. Tá na tua cara que tu é piranha de algum vagabundo dessa favela imunda. Diz logo quem é, porra! - puxou meus cabelos.
Alice: O senhor está me machucando, porra! - falei alto, e ele puxou mais. - Isso é abuso de poder, posso muito bem te denunciar...
- Ah, vai me denunciar? - perguntou em um tom irônico. - Ai tu vai presa por acobertar e esconder bandido, sem contar na associação ao tráfico!
Alice: O senhor tem alguma prova disso tudo que está falando? - coloquei as mãos na cintura.
Ele sorriu de um jeito nojento, e eu fiz careta. Ele me soltou com tudo, fazendo minha cabeça bater na parede com força.
- Freitas, olha isso aqui. - um dos policiais apareceu no topo da escada, e o tal Freitas subiu.
Fiquei nervosa pra caralho, eu tentava me controlar, mas as lágrimas já desciam por meu rosto.
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Mente de um Favelado
Teen Fiction"Faço o certo, passar dessa pra melhor, é necessário andar de peça caso aconteça o pior. No silêncio da madrugada aguardo meus inimigos pra fazer chover bala. Ai, filha da puta vai ter que aturar, faturando, mano, faturando, fraturando o crânio, ela...