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• TK •
Alice: Nossa, que vontade de comer açaí.
Na hora que ela falou, eu olhei pra ela com os olhos arregalados. Porra, essa mina come demais.
TK: Pra onde vai tanta comida?
Alice: Pro vaso. - ela começou a rir, e eu fui na onda dela.
Mina louca, na moral!
Comprei um açaí completo pra ela, e ela já foi atacando, parecendo que não comia a séculos.
Só que ela tinha acabado de comer dois lanchão e uma taça de sorvete. Se ela já tá assim no começo da gravidez, imagina mais pra frente.
Puta que pariu!
Prejuízo do caralho eu vou ter, pô.
Alice: Sabe, depois que tu me trouxe pra comer, eu até penso em ser sua amiga de novo, tá ligado?
TK: Hm, amiga? - cruzei os braços.
Alice: É né. Você até que é legal, e pode ser um ótimo amigo. - suspirou, enfiando uma colher cheia de açaí na boca.
Mano, na moral, ela tava parecendo uma draga comendo daquele jeito. Puta merda!
Eu pensei em dizer isso pra ela, mas achei melhor não, vai que a mina sai por ai surtando?
Depois dela comer, paguei a conta, e saímos dali, entrando no meu carro.
TK: Quer ir pra casa já? - olhei pra ela de relance.
Alice: Sim, tô cansada. - suspirou.
Meti o pé pro morro, e minha mente logo bateu na Bruna.
Tinha mandado o Linguiça ficar na cola dela, pra ver se ela realmente iria sair com as amigas delas.
Tava desconfiadão dela mano. Ela não quis me mandar o papo limpo, e agora tamo nessa.
Entrei com a Alice na casa dela, e me joguei no sofá, tirando meu tênis. Ela tirou a camiseta, ficando só de sutiã e shorts, deitada no outro sofá.
Alice: Meu Deus, eu tô cheia demais. Comi muito.
TK: Nem percebi. - ironizei, e ela me olhou de cara fechada. - Quié, pô?
Alice: Nada. - suspirou. - Você vai falar com ela mesmo?
TK: Vou, pô.
Ela se levantou, e se agachou na minha frente, fixando seu olhar com o meu.
Alice: Me promete? - perguntou baixo.
TK: Prometo, carai.
Ela ficou me olhando, parecendo estar vendo a minha alma, pô.
Doidona!
Nem disse mais nada, só puxei ela pelos cabelos e colei minha boca na dela.
A mina nem cedeu, sentou logo no meu colo, aprofundando o beijo. Eu segurava em seus cabelos, e ela na minha nuca, arranhando a mesma.
Vi naquele momento que não tinha mais jeito, daria merda de novo!
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Mente de um Favelado
Teen Fiction"Faço o certo, passar dessa pra melhor, é necessário andar de peça caso aconteça o pior. No silêncio da madrugada aguardo meus inimigos pra fazer chover bala. Ai, filha da puta vai ter que aturar, faturando, mano, faturando, fraturando o crânio, ela...