Capítulo 57

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Boa tarde pessoal... Acordei, porém sigo com muito sono... Vou postar mais dois capítulos e voltar a dormir... Bjs.

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Fomos até lá e só tinha uma mulher esperando.

Eu: Tessa Collins?

Tessa: Sim, Alice Jauregui?

Eu: Sim.

Dinda: Dinah Jane Hansen Hamilton. Sou da família.

Tessa: Muito prazer.

Eu: O que aconteceu?

Tessa: Estavamos jogando, ai a menina do outro time a insultou e ela foi pra cima da menina e as duas começaram a brigar eu as separei, a treinadora do outro time, que por sinal é a mãe da garota, tirou a menina do jogo e eu tirei a Melissa, ai a menina veio correndo e deu uma rasteira nela, quando ela foi cair ela já passou a outra perna na menina – falou num só folego pausou e continuou – As duas caíram, a menina parece estar com o braço quebrado e a Melissa parece com uma costela quebrada e com um corte na cabeça. Mas estão fazendo todos os exames. – falava preocupada.

Dinda: A Lauren vai surtar – me encarou.

Eu: E não vai ser pouco – suspirei e me sentei. Logo veio a outra treinadora.

XX: Oi, como ela tá?

Tessa: Ainda não sabemos, ela tá fazendo exames. E a Aliah?

XX: Quebrou o braço mesmo, estão engessando e quebrou o nariz também. Ta parecendo um ornitorrinco – riu e parou imediatamente. Ela parecia ter gostado. – A Aliah é muito brigona, eu disse que se ela brigasse mais uma vez ela não jogaria mais.

Tessa: Não é a primeira vez que ela insulta a Melissa, e não é por jogo, é pessoal. Sabe muito bem do que eu to falando Claire.

XX: Sim eu sei... Eu já falei com ela Tessa, ela vai pra casa do pai dela e volta assim preconceituosa. – me meti.

Eu: Espera ai... Quer dizer que essa garota, insulta a Melissa por motivos pessoais e é por preconceito. Por acaso é porque ela é filha de duas mulheres?

XX: Quem é você?

Eu: A irmã mais velha dela. – a mulher se assustou um pouco.

Dinda: Sabe que pode ser processada por isso não sabe?

XX: Ah gente o que é isso? São duas crianças. Vou ser processada por briga de duas crianças?

Dinda: Não, vai só responder por homofobia e bullying que a sua filha faz contra a filha de duas mulheres. Afinal ela menor de idade e como mãe dela a senhora é responsável por tudo que ela diz e faz. – falou séria.

XX: Quem é você?

Dinda: Dinah Jane Hansen Hamilton. Advogada de família e Juiza Estadual da Vara da Infância e do Adolescente.

XX: E porque uma juíza está aqui? – perguntava um pouco chocada.

Eu: Porque ela é minha madrinha e está me acompanhando já que não conseguimos falar com as minhas mães ainda. E vai ser muito bom se a senhora não estiver aqui quando a mamãe chegar, porque ela vai botar esse hospital abaixo, quando souber que a caçula dela está sendo vitima de preconceito velado.

XX: Eu não sou conivente com isso, eu não controlo minha filha 24 horas, e não é possível que sua mãe abra um processo contra mim por causa de uma briga de adolescentes.

Tessa: Ahhh é possível sim... – falou séria. – Eu alertei a Aliah varias vezes no colégio Claire e ela não parou. Ela tem 8 notificações só minhas por causa disso e ela batia boca falando que eu não era treinadora dela e que eu tinha que parar de defender a Melissa e deixa-la se defender sozinha. Você já foi treinadora da Melissa e sabe que ela é uma boa menina, não briga com ninguém, pelo contrario, ela tem muito amigos, ela é humilde com todo mundo, é respeitosa, mas perde a paciência com a Aliah sempre, porque a Aliah não a respeita. Sabe tanto quanto eu, que cada notificação feita, uma vai para os pais do aluno que foi atacado, e a Melissa sempre nos pediu pra não notificar as mães dela porque a Camila é estourada num nível furacão Katrina e a Lauren num nível tsunami. Ela nunca quis notificar as mães porque ela nada mais é que a filha da juíza federal Lauren Cabello Jauregui. – a mulher se sentou imediatamente. – Sabe bem que mexeu com as filhas dela, mexeu com o demônio. E mais uma vez o que a Aliah fez? Brigou por nada. Eu disse que essa implicância não acabaria bem. – logo a filha dela apareceu.

Aliah: Mãe, vamos... – o médico veio atras e ela saiu sem dizer nada.

Dinda: Acho que até o final da noite ela já estará fora do país depois dessa – riu.

Eu: Dinda, deu carteirada...

Dinda: Foi bem inocente branquela... – logo o médico veio.

XX: Oi... Eu sou o doutor Robert Francis, estou cuidando da Melissa.

Eu: Eu sou Alice Jauregui irmã dela como ela tá?

XX: Fora as duas costelas trincadas, os dois dedos do pé direito e um da mão direita quebrados, uma torção no pé direito e um corte na cabeça, ela tá bem.

Dinda: Caramba, já achei que ia ter que chamar a serviço funerário. – riu. – Fizeram exames? Ela bateu com a cabeça.

XX: Sim fizemos raio x, tomografia e até uma ressonância desnecessária para descartar qualquer coisa. Ela tá colocando talas nos dedos da mão, gritou um pouco pra colocar os dedos no lugar, socou um enfermeiro, mas já se desculpou. – ri.

Eu: Meu Deus...- ri – Desculpa...

XX: O sangramento da cabeça foi estancado, vai ser desinfetado agora, anestesiado para dar pontos, colocar uma bota ortopédica. Em uma semana ela volta aqui para vermos o pé dela e os dedos, mas a bota ela deve usar por uns 30 dias mais ou menos. – ele falou mais algumas coisas e voltou para o atendimento.

Dinda: 100 dólares que ela vai levar 5 pontos.

Eu: 150 que vai levar 7 pontos.

Dinda: Fechado.

Tessa: Credo, vocês são cruéis – rimos.

Eu: Ela é toda remendada Tessa, ela tem 13 anos e já quebrou mais que carro velho. – depois de 30 minutos ela veio com o médico.

Dinda: E ai Frankstein?

Mel: Eu to com dor tia... E com sono... – resmungou.

XX: Não pode dormir pelas próximas 5 horas já te falei. Aqui estão as receitas médicas, a guia de retorno. Bota só sai do pé pra tomar banho, e o banho sentada, não coloca o pé no chão pra nada. – deu as orientações e as receitas médicas. Ela tava com muleta também. Fomos pro carro peguei a muleta coloquei no carro e quando ela foi entrar ela bateu a testa.

Mel: AAAIIII...

Eu: Puta que pariu Mel, você é muito lerda. – ria.

Dinda: Por isso você se quebra a toa. Não pode nem entrar no carro sem se machucar. Quantos pontos na cabeça? – ria.

Mel: Sete...

Eu: 150 dólares DJ.

Dinda: Droga – me deu o dinheiro. DJ a ajudou a entrar no carro e foi pro carro dela. Parei na farmácia comprei os remédios e os curativos e fomos pra casa.

Mel: Perai? Você e a tia Dinah apostaram quantos pontos eu ia levar?

Eu: Claro. Sempre que você machuca a gente aposta.

Mel: Você é horrível. – falou indignada.

Eu:Ah me poupe Mel, a mamãe e a mama também apostam. – ela me olhou assustada. 

CAMREN: QUANDO VOCÊ FOI EMBORA...Onde histórias criam vida. Descubra agora