Capítulo 30

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No dia seguinte fui ver meus pais no fim da tarde, eles estavam sentados no escritório resolvendo algumas situações.

Eu: Podemos conversar?

Pai: Hija, nem nos vimos hoje – veio me abraçar.

Eu: Oi papa...

Mãe: Como foi Dubai? Não conversamos direito. Deu tudo certo?

Eu: Eu estou bem mãe obrigada. – como ela era fria. Me sentei. – Eu vim dizer que estou voltando a morar em NY, pretendo dar um tempo das empresas ou abrir meu próprio negocio ainda não decidi isso, mas preciso reconquistar minha mulher e ter minha família de volta. – fui direta.

Mãe: Ah mas tava demorando. – bateu na mesa – O que deu em você Camila? – falou irritadíssima.

Eu: Eu tenho uma filha de pouco mais de um mês e eu quero cuidar dela, quero me dedicar a ela, quero minha mulher de volta, quero a vida que me fazia feliz de volta e não isso, viver dentro de um escritório me estressando com tudo e com todos e sendo diminuída por você mamãe.

Pai: Filha? Como assim? – meu pai não estava entendendo nada.

Eu: É pai, a Lauren deu a luz a uma menina linda, Alice o nome dela, ela tem um mês e 11 dias. A minha cara só que de olhos verdes.

Mãe: E quem garante que é sua? Ninguém soube dessa gravidez dela. – falava nervosa.

Eu: Eu tenho certeza absoluta que é minha mãe. Desde o início eu sabia que ela poderia estar grávida, mas eu estava me transformando em você, então estava sendo escrota demais pra enxergar isso. E como ela vivia o inferno comigo ela não queria me contar do bebê e ela não tava errada. Ela até disse que faria DNA se eu quisesse se eu tivesse dúvida e eu não tenho. A Alice tem tudo meu menos os olhos que são da Lauren. – mostrei a foto pro meu pai.

Pai: Meu Deus ela é a sua cara como ela é linda. Eu posso conhecê-la? – sorriu emocionado.

Mãe: Alejandro – o repreendeu.

Pai: Eu vou conhecer minha neta Sinuhe, você querendo ou não. – fechou a cara pra ela.

Eu: A Lauren disse que pode ir vê-la quando quiser papa. – coloquei a mão em seu ombro e ele continuava admirando a foto da neta.

Mãe: Eu não to acreditando num absurdo desses. Eu não tenho uma neta. – esbravejava.

Eu: Não mesmo, porque uma medida restritiva contra você já foi pedida, não pode se aproximar da Alice e nem da Lauren. Distancia mínima de 100 metros e se proferir qualquer ofensa a Lauren é prisão imediata. Logo chega a carta pra você. Ameaça iminente as duas.

Mãe: Como se eu fizesse questão de ser avó dessa criança – riu.

Pai: E como ela é filha? Ela parece tão pequenininha – perguntou com empolgação.

Eu: Ela é muito pequenininha pai, dei banho nela pela primeira vez esses dias morrendo de medo – mostrei o vídeo pra ele ignorando totalmente minha mãe, que saiu do escritório batendo porta. Meu pai se acendeu naquela hora. Ele parecia outra pessoa, se emocionou com a neta. Mandei mensagem pra Lauren dizendo que meu pai e minha irmã iriam pra NY comigo e queriam muito conhecer a Alice e ela disse que não haveria problemas. Dois dias depois embarcamos. Meu pai levou uma mala cheia de presentes pra ela a Lauren ia morrer com isso.

CAMREN: QUANDO VOCÊ FOI EMBORA...Onde histórias criam vida. Descubra agora