Ela tava encolhida no sofá chorando vários remédios em cima da mesa, eu conhecia aqueles remédios. – Dinah... – falei calma.
Dinah: Me deixa sozinha Lern por favor – soluçou.
Eu: Não... De jeito nenhum... – me sentei ao lado dela. – Esses remédios. São pós aborto. – eu tava tremendo e assustada.
Dinah: 11 semanas. Eu vinha sentindo uma cólica há uns 4 dias, meu médico receitou um remédio pra dor e se não passasse era pra ir até la. E ontem de manhã ficou forte, tomei o remédio esperei um pouco e não passou. Então eu chamei um taxi e fui pouco antes do almoço até o hospital. Quando ele examinou já não tinha batimentos mais. Ele fez curetagem e eu passei a noite lá e vim embora hoje pela manhã. É horrível a sensação – soluçou e eu a abracei.
Eu: Chee, porque não me chamou? Ou não chamou a Ally? Porque não nos contou que estava grávida? Somos suas amigas. Porque não disse nada? – perguntei aflita.
Dinah: Eu não tinha certeza se queria o bebê no inicio. Sabe que eu e o Jaiden vivemos em guerra. Sabe que o amor da minha vida é a Normani. Mas eu comecei a me afeiçoar ao bebê e aconteceu isso – chorou mais – Dói muito – me abraçou pela cintura deitando no meu colo.
Eu: Eu sei que dói Chee, eu sei o quanto dói... É algo que a gente não esquece, ameniza, mas não esquecemos. Você deveria ter me ligado Dinah. A gente conta uma com a outra, a gente não faz nada sozinha quando precisamos de ajuda. Você comeu alguma coisa hoje?
Dinah: Tomei um chá e um chocolate quente.
Eu: Eu vou fazer uma sopinha pra você, não pode ficar sem comer.
Dinah: Não precisa.
Eu: Precisa sim, não pode ficar sem comer. Vou colocar tudo na panela e vamos pro banho. – coloquei tudo na panela elétrica e fui ajuda-la a tomar um banho. Enquanto ela se lavava olhei a panela e mandei uma mensagem pra Ally.
Ally, estou com ela. Ela sofreu um aborto, está muito mal. Consegui coloca-la no banho agora e estou fazendo uma sopa pra ela.
Ela saiu do banho colocou pijama e deitou na cama dela. Fiz um suco de laranja, a sopa ficou uma delicia. Coloquei tudo numa bandeja e levei pra ela.
Eu: O cheiro ta bom e o sabor também, caprichei.
Dinah: Não precisava Lern.
Eu: Esses remédios são fortes Dinah não pode tomá-los sem comer. – ela comeu em silêncio enquanto isso fui em casa rápido ver a Alice e falar com a Camila. Logo voltei pra lá. Dei os remédios a ela e ela dormiu. Eu fui em casa amamentar pra depois voltar pra casa dela.
Mila: Como ela tá? – saia do banho.
Eu: Mal. Ela comeu e dormiu depois dos remédios. Eu não to acreditando que ela tá passando por isso. – suspirei triste.
Mila: Por que ela não nos procurou? Não entendo – se sentou ao meu lado.
Eu: Ela tava paralisada. Eu sei o que ela está sentindo. O medo paralisa. Ela agiu no automático pensando só no bebê. Ai quando você escuta que não tem mais bebê, o vazio toma conta e parece que a gente passa a viver no standby. – conversamos um pouco. – Eu vou pra lá, qualquer coisa me liga ta – a beijei.
Mila: Tá bom, qualquer coisa me chama. Te amo.
Eu: Te amo. - Não consegui dormir fiquei velando o sono dela. Dinah é sempre tão alegre e está sempre tão feliz por todos e agora ela estava ali tão frágil sofrendo sentindo uma dor que eu sabia bem como era. Ela acordou de madrugada chorando muito e com cólica. Ela parecia estar tendo um pesadelo. – Dinah, acorda Dinah – ela abriu os olhos e me abraçou – Tá tudo bem você tá segura tá em casa. Calma... – tentei acalmá-la. – Tá sentindo dor?
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CAMREN: QUANDO VOCÊ FOI EMBORA...
Fiksi PenggemarQuando nos casamos, minha vida se tornou um inferno, os pais de Camila Cabello 24 anos empresária, me odiava, diziam que eu era interesseira, estava com ela por dinheiro, o que era ridículo porque sou tão rica quanto ela. Meu nome? Lauren Michelle...