Capítulo 35

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LAUREN NARRANDO...

Dinah mandou fazer as lembrancinhas um anjinho de cristal e uma dezena do terço em cristal e prata além da foto lembrança. Quando vi, eu não acreditei de tão perfeito que era. Iriamos todos no mesmo voo, só a Camila que já estava lá. O batizado era no domingo de manhã e fomos na sexta no fim da tarde. Chee ficaria comigo até na terça, e a Ally iria embora segunda na hora do almoço. Liguei pra Camila pra falar do horário do voo e que não ia precisar nos buscar porque eu alugaria um carro por causa da Dinah, caso ela quisesse ir embora mais cedo ou sair depois. Notei na voz dela que tinha algo errado, perguntei e ela disse que estava tudo bem, era só cansaço e dor de cabeça, mas se eu ainda a conhecia bem, tinha alguma coisa acontecendo. Cheguei no sábado as 20 horas. O dia começou às 4 da manhã no domingo com a Alice chorando de cólica, ela tava muito enjoada. Dei um banho quentinho nela dei remédio e ela dormiu então conseguimos dormir de novo até as 9 o batizado era as 11. Logo tomei banho junto com ela lavei o cabelo dela e a vesti dando mama, deixando o vestido por ultimo. Dinah já tava pronta e eu fui terminar de me arrumar. Optamos por usar branco, todos nós. Branco ou bege. Logo estávamos prontas. Eu coloquei um longo branco com uma faixa acima do seio já que eu ainda tava gordinha. Dinah usava usava uma saia secretaria com uma camisa soltinha linda e uma bela sandália, Ally também estava de vestido. Chegando na igreja a Camila já estava lá com um terninho lindo branco de calça skinny e um scarpin branco, cabelos soltos e ondulados ela tava maravilhosa. Meu pai foi ao batizado certamente minha mãe o obrigou. Ela acordou na hora do batizado e ficou comendo a mão. Ela descobriu a mão como brinquedo então ela tá amando. Fica super curiosa. Foi lindo o batizado dela. A Mila chorou, tinha algo errado e estava incomodada em não saber o que era.

Padre: Eu fiz uma pesquisa. Fui procurar saber o significado do nome Alice. E diz que significa, de linhagem nobre, de qualidade nobre. Eu conheço a Lauren e a Camila desde pequenas. Eu batizei a Lauren nessa mesma igreja conheço toda a família dela e sei a nobreza de coração, de valores e de amor dessa família. A Camila, sempre humilde e solicita, enfrentou preconceitos e enfrenta até hoje e mesmo assim, nunca dobrou seu coração. Sofreu calada, engoliu o choro e ainda faz isso. – ela abaixou a cabeça e caiu uma lágrima e eu apertei a mão dela. Não estava entendendo porque ela tava assim. O padre se aproximou com o microfone na mão e parou de frente para o meu pai e o pai da Camila. – Não é fácil aceitar os filhos como eles realmente são e ter que brigar com a gente mesmo para não parecer fraco – Aquilo foi uma indireta para o meu pai, com certeza – Amar não é fácil. – meu pai abaixou a cabeça – Sabe quando um pai aceita as diferenças? Quando se torna avô. A chegada de uma criança muda tudo na vida de um avô. A paciência e a disposição para se sentar no chão e brincar, responder os 100 porquês que eles perguntam a cada hora – todos riram – Quando é menina então e tem um gênio de Lauren – olhou para a cruz no altar – Tenha misericórdia Jesus, porque não vai ser fácil – demos risada. Ele veio até mim e a Camila. – E vai ser assim com a Alice, quando ela não atender as expectativas de vocês. Os pais tem o hábito de criar expectativas em cima dos filhos e quando não sai como o planejado, eles perdem o rumo como se o plano de voo tivesse se perdido e não soubessem para onde ir. Foi assim com o Alejandro e a Sinuhe, foi assim com a Clara e o Mike. Não fiquem bravas por eles não terem entendido vocês quando a vida se mostrou diferente dos padrões. A vida deles girou em 360 graus, perdoe... – eu olhei para o meu pai e ele estava olhando pra mim. Tudo que ele falou foi incrível e emocionante. Foi uma cerimônia linda. Logo acabou tiramos fotos, e até meu pai participou das fotos, o que me causou surpresa. A Alice dormiu então fomos para casa para o almoço. Entramos em casa e estava tudo lindo no jardim, na piscina, ficou tudo incrível. A fotografa fez inúmeras fotos. Eu fui colocar a Alice na cama, trocar a fralda dela também. Meu irmão veio falar comigo.

 Meu irmão veio falar comigo

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Chris: Lolo?

Eu: Oi?

Chris: Acho que deveria ver a Camila.

Eu: O que ela tem? – assustei.

Chris: Está chorando muito lá no escritório não quis abrir pra mamãe, não quis abrir pra Taylor, nem pra mim e nem para o pai dela. Ela não tá bem.

Eu: Eu vou lá – coloquei os travesseiros para a Alice não rolar e fui até lá – Mila... – tentei abrir – Abre pra mim.

Mila: Eu preciso ficar sozinha Lauren. Só um pouco tá, por favor – respondeu chorando.

Eu: Eu não vou deixar você aqui chorando. Abre pra mim, por favor.

Mila: Por favor Lauren.

Eu: Não... Eu não vou deixar você sozinha. – fui incisiva e ela abriu a porta. – Hei olha pra você o que foi? – entrei e tranquei a porta. Eu a abracei forte chorando ainda mais. – O que tá acontecendo? Me fala? Você não tá bem não é de hoje.

Mila: Eu não quero falar disso só me abraça forte, por favor.

Eu: Tudo bem – a abracei com mais força – Tá tudo bem – eu tava assustada. Depois de dez minutos assim, ela se acalmou. – Ta melhor? – passei a mão no seu rosto.

Mila: Sim. Obrigada... Vou lavar o rosto e refazer minha maquiagem. A Alice ainda tá dormindo?

Eu: Sim.

Mila: Eu já vou – me deu um selinho e eu não recusei.

Eu:Tá. – sai do escritório e fui lá para fora. Elavoltou 20 minutos depois com a carinha melhor. 

CAMREN: QUANDO VOCÊ FOI EMBORA...Onde histórias criam vida. Descubra agora