Capítulo 17

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Obrigada aos que estão lendo, e um agradecimento especial para a iludidosporcamren que me deu um voto de confiança e está acompanhando essa história, muito obrigada por tudo. Esse capítulo é dedicado a você... :) 

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LAUREN NARRANDO...

09 DE DEZEMBRO... SEXTA FEIRA 19:40

Meu tampão mucoso saiu. Liguei pra minha médica e falei que saiu um pouco de líquido também, então ela pediu pra ligar pra Sara. Eu liguei e ela logo chegou me examinou.

Sara: Tem uma princesa querendo sair... Você tem um centímetro de dilatação ela tá posicionada e você tá perdendo liquido aminiótico. Até amanhã acredito que ela esteja aqui. – ela falou com a minha médica e eu já comecei a chorar. Mandei mensagem pra Taylor, pra Dinah e pra Ally. Dinah chegou em 5 minutos e Ally em 10 minutos. Taylor chegou meia hora depois falando com a mamãe no telefone. Falei com a minha mãe um pouco, na verdade mais chorei que falei e ela tentar voar pra NY, já que todos os voos pra lá tanto direto quanto com escala estavam esgotados. Andei pelo apartamento, subi e desci escadas para ajuda-la. As contrações eram mais físicas que dolorosas. Quando deu 00:30 minha bolsa estourou no meio da sala na frente e todo mundo. – Agora vamos tomar um banho e ir pra maternidade. – eu subi tomei um banho logo desci, a Dinah foi dirigindo meu carro, comigo e minha irmã. Minha doula foi no carro dela e a Ally também foi no dela. Logo Ally cuidou da minha internação e eu subi, coloquei a camisola que tinha comprado sem calcinha, fui examinada e eu ia tentar parto natural humanizado então no quarto que estava tinha aparelho de som, banheira, bola de pilates, tudo pra um parto natural desenvolver bem. Caminhei, dancei, rebolei, tomei picolé, Dinah fazia stories e nos momentos que eu não sentia dores eu ria dos stories dela. Eu desbloqueei a Camila de tudo. Senti no coração de fazer isso então antes de sair de casa a desbloqueei de tudo. No meio da madrugada eu consegui dormir um pouco e logo acordei com uma forte contração. As 9 da manhã minha mãe ainda continuava na espera de uma desistência num voo. Esperava no aeroporto. Eu conversava muito com a Alice, falava que era pra ela me ajudar, mas era tudo no tempo dela. As 11 da manhã eu estava com 8 centimetros de dilatação sem medicação, a fotógrafa já estava lá desde as 9 da manhã filmando e fotografando tudo. Ally, Dinah e Taylor não saia do meu lado. Dinah tirou uma foto da minha mão apertando a dela numa contração, quase furei a mão dela com minhas unhas. As 13:40 minha bolsa acabou de estourar e eu já estava com 10 centímetros de dilatação. Minha mãe estava num avião e chegaria as 16 horas. Eu fui pra banheira a Dinah entrou comigo. Levou um top e um short pra isso, ela tava se preparando junto comigo disse que ela ia ser a outra mãe desse bebê, mas não pensei que ela levaria isso tudo tão a sério. Mesmo eu falando que sairia sangue na água, meu sangue, e ia ter contato com ela e ela dizia que não se importava. Ela sentou na borda da banheira e eu fiquei agaichada fazendo força a Helena me incentivando. Pedi desligassem as luzes deixassem só velas acessas e uma luz ambiente então abriram um pouco a cortina. A agua estava quentinha... Eu fazia força, minha irmã filmando com o celular, outra câmera da fotografa filmando e ela fotografando com outra câmera, Dinah e Ally me incentivando e Sara me orientando também junto com a doutora Helena...

Helena: Isso pega um pouco de ar respira e empurra de novo. Falta pouco logo ela ta aqui... – sorriu.

Eu: Aiiii... – gritei e empurrei. Fiquei assim por uns 20 minutos.

Ally: Ta indo muito bem. Ela ta vindo. – ria e chorava.

Eu: Eu não vou aguentar. – começava a demonstrar meus sinais de cansaço.

Ally: Vai sim você foi guerreira até agora...

Dinah: Estamos aqui com você você aguenta sim vai empurra mais um pouco... – eu empurrei de novo.

Helena: Otimo a cabecinha dela já saiu ela é cabeludinha – eu olhava pra ela.

Eu: Ai meu Deus... Ela vai afogar. – senti um certo pânico na hora e uma ansiedade tremenda.

Helena: Não vai não fica tranquila... – veio outra contração e eu empurrei. – Só mais um como esse e você pode puxá-la. - Esperei alguns segundos e empurrei e ela saiu totalmente e eu a peguei e ela começou a gritar.

Eu: Oh meu amor – ria e chorava muito – Oi filha... – a Dinah tremia e chorava rindo ao mesmo tempo, a Ally e a minha irmã também. – Bem vinda meu amor, bem vinda minha princesa Alice... – a beijei e a abracei. A pediatra limpava o rostinho dela e colocava panos sobre ela a limpando, tirava as sujeirinhas do nariz dela do ouvido e da boca. Ela tava incomodada com todo mundo mexendo nela daquele jeito. Uma pessoa do banco de células tronco entrou pra colher as celular do cordão dela, a Ally que cortou. Dentro da água que foi trocada rapidamente e tava quentinha foi colocada velas e flores, tava um cheirinho tão bom, e ela com os olhinhos arregalados pra mim. Mais nada existia só ela e eu ali. A enfermeira a ajudou a pegar meu peito que a principio deu uma fisgada no útero. – Ta encarando a mamãe? Eu to te conhecendo mamãe, essa voz que falava comigo o tempo todo. Então é você que é a minha mamãe? – ela mamava me olhando – Meu nome é Lauren Michelle Jauregui e o seu é Alice Jauregui. – falava com ela enquanto ela me encarava. Não me lembro quanto tempo fiquei nesse clima com ela. Logo a pediatra a pegou e uma enfermeira e minha doula me ajudou a sair da banheira. Eu fiquei tonta então tomei banho sentada, lavaram meu cabelo secaram um pouco. Coloquei uma calcinha tipo fralda geriátrica pra ficar confortável pra mim, um pijama de calça quentinho e blusa de botão abertos na frente, sutiã de amamentação. Ela tava sendo examinada sob a vigilância de Dinah e Ally que perguntavam mil coisas. Logo uma enfermeira me trouxe uma comida deliciosa, eu estava faminta. Em seguida volta Dinah e Ally com a pediatra ela tinha levado a Alice para exames. Eu tava exausta e a Alice dormindo. A Ally deu banho nela e a vestiu.

Pediatra: Ela está ótima ta, pesa 2,995 e mede 44 centímetros, é pequena, mas é muito saudável, chorou na hora Apgar 9. Fiz todos os exames ela ta muito bem. Tomou banho e dormiu e tem olhos verdes escuros e só gosta de ficar assim com a mãozinha no rosto. – fiz algumas perguntas e ela saiu... Eu fiquei ali encarando vendo os dedinhos dela, as unhinhas, ela era tão pititica. Resolvi escrever um post sobre ela...

10/12– 14:10 – O dia mais importante da minha vida

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10/12– 14:10 – O dia mais importante da minha vida. 2,995 e 44 centímetros. 37semanas, dentro de uma banheira sob incentivos incansáveis da tia Dinah, que meemprestou suas pernas e braços para fazer força, tia Ally me emprestou suasmãos e me incentivou a empurrar, tia Taylor dizendo que tudo ficaria bem seemocionando e fazendo inúmeras massagens que aliviavam as dores. 16 horas decochilos, gemidos, gritos, reboladas, sobe e desce escadas, levanta e abaixa,voltas pela casa e pelos corredores do hospital, danças no quarto do hospital,alongamento, pilates, chuveiro e banheira. 16 longas horas de trabalho de partoe você chegou. Minha princesa de cabelo castanho e olhos verdes tão perfeitinha,de pele macia, cabeludinha. Seus primeiros minutos foram para me encaram comose pensasse " ah então você é a minha mamãe?" sim filha eu sou a Lauren suamamãe. A mamãe que conversava com você o tempo todo desde o dia 18 de maioquando soube que você estava na minha barriga. Ah filha, tantas coisasaconteceram. Muitas coisas poderiam ter sido diferentes, mas está acontecendocomo tem que ser. Saiba que amor não vai faltar, somos eu e você e nada e nemninguém vai romper nosso elo. Te amo Alice Jauregui, bem vinda ao mundo e bem vinda ao meu mundo para sempre.Único amor da minha vida.


CAMREN: QUANDO VOCÊ FOI EMBORA...Onde histórias criam vida. Descubra agora