LAUREN NARRANDO...
Minha filha levou 3 pontos, tem um galo na testa e tem hipoglicemia. Estou me recuperando de um procedimento, minha mãe vai passar a semana com a gente. A noite eu ri demais do mico da Alice, mas amei o sanduíche que a Camila a fez pagar para todo mundo como pedido de desculpas por tê-la feito ir até lá atoa. Ally ligou de manhã falando que a Nick não estava bem e a levaria ao hospital. Nick está entrando no sexto mês de gestação, terminou com o namorado que só prova a cada dia que é um babaca e a Ally estava sofrendo pela filha. Quando abri a porta e ela começou a chorar eu fiquei muito assustada. Camila tocou a campainha na Dinah que imediatamente veio junto com Normani. Entramos e nos sentamos. Minha mãe deu agua pra ela.
Eu: Calma – passava a mão nas costas dela.
Dinah: O que aconteceu Ally? É alguma coisa com a Nick?
Ally: Vão induzir o parto e tirar o bebê – soluçou.
Eu: Mas, ele é muito pequeno ainda, não tem nem seis meses. O que houve?
Ally: Ela não tava se sentindo bem hoje de manhã, a barriga dela tava parecendo uma pedra. A médica dela disse que eram contrações prematuras, mas ia fazer um exame pra saber direito o que era... E a Nick disse que ainda não tinha sentido ele chutar. A médica fez uma ultra e comparou com a ultima que ela fez há 2 semanas.
Eu: E o que tem na ultra?
Ally: Ele estava na mesma posição. Não se mexeu nem um pouco... Médica mexeu bastante na barriga dela e fez de novo e ele permanecia do mesmo jeito então ela viu que... ele tem osteogênese imperfeita...
Eu: Oh meu Deus...
Mila: O que é isso?
Eu: O que chamamos de ossos de vidro...
Ally: Ele não se mexe porque ele deve ter se quebrado dentro dela. – soluçou. – E normalmente bebês com osteogênese não se mexem. Ela fez o exame hoje pra saber qual tipo era e é o tipo 2. O pior tipo.
Eu: Ai Ally... E quando vai ser a indução?
Ally: Ainda não sei. Ela ainda está em negação. Chorou muito, tá lá agarrada na Alice e na Lily. É um menino. – eu a abracei de novo. Lagrimas silenciosas caiam dos nossos olhos. Nada que falássemos amenizaria o que estava acontecendo. – Eu não sei o que dizer pra consolar minha filha. Eu estou me sentindo uma péssima mãe.
Dinah: Ally de todas nós, você é a melhor mãe aqui sem dúvidas. Você cuida dos seus filhos tão bem, e das nossas filhas também, coisa que a gente não faz com tanta segurança quanto você.
Mani: É verdade Ally. É difícil esse momento. Como mães e como suas amigas, não sabemos o que te dizer agora, imagina você para a sua filha? Não é uma falha.
Clara: Só esteja lá. Abrace, beije, faça carinho, a deixe chorar.
Mila: E o Troy?
Ally: Calado e nervoso. Ele internaliza muito os sentimentos e em algum momento vai explodir.
Eu: Olha só, vamos subir, você deita, descansa um pouco, vamos ficar aqui com você. Não vamos deixar você sozinha tudo bem?
Dinah: E quando tudo acontecer, vamos estar com você tudo bem? – ela acenou com a cabeça. Eu subi com ela, a coloquei no quarto de hospedes. Minha mãe deu um remédio pra ela descansar.
Eu: Ela vai dormir um pouco vou ligar pra Alice – liguei pra Alice, ela disse que a Nick foi sedada, e pediu que o procedimento fosse no dia seguinte pela manhã. Jaiden estava com Mel e Nina, Troy dormia em casa sozinho. As meninas foram pra casa. De manhã bem cedo elas já estava lá e Troy tinha chegado. – Amor vou tomar banho e a gente toma café e vai tá?
Mila: Amor, melhor você ficar. Sabe que precisa de repouso, sem emoções fortes.
Eu: Eu estou bem Mila. Eu vou andar o mínimo possível. Chegando lá, eu sento numa cadeira de rodas, mas eu não vou ficar em casa enquanto a Ally e a Nicole passam por isso. Eu vi a Nick nascer, a Ally não saiu do meu lado em nenhum momento quando precisei. Não vou abandoná-las agora. – falei nervosa.
Mila: Ok tudo bem não precisa ficar nervosa. – fomos pra lá. Na entrada eu me sentei numa cadeira de rodas, encontrei minha médica que perguntou assustada se eu estava bem e expliquei o motivo de estar lá. Ela achou melhor me dar um calmante bem fraquinho para evitar qualquer contratempo e fomos até lá. Quando entrei no quarto ela desabou ainda mais.
Nick: Tia Lern... Meu garotinho – soluçava. Eu levantei e a abracei.
Eu: Eu sei que doi meu amor. Eu sei... Mas como mãe que você já é, você não quer ver seu menino sofrendo não é mesmo?
Nick: Não. Jamais.
Eu: Então vamos fazer o seguinte, ele vai nascer, você vai pegá-lo no colo, vai batizá-lo, vai decorar cada pedacinho dele, vai conversar com ele, dizer o quanto o ama, e vai o beijar muito. Você vai fazer isso enquanto ele estiver vivo tudo bem?
Nick: Tá... – soluçava.- Seja a madrinha dele tia?
Eu: Claro meu amor.
Médica: Vou pedir a enfermeira para avisar o capelão do hospital tá, ele virá batizá-lo.
Nick:Tá... –tivemos que sair, só a Ally e a Alice ficaram lá com ela. Depois de uns minutoso capelão do hospital entrou e eu entrei também, meu coração doeu demais, eleera tão pequeno e tão lindo. A respiração dele era difícil, foi aplicadomorfina nele pra não sentir dor. Ficamos ali, em total silencio enquanto elaconhecia o filho, fazia carinho e 1 hora e 37 minutos depois ele se foi. Elachorou muito. Troy desabou, Ally estava em estado de choque mas se mostravaforte para apoiá-la. Em dois dias será o enterro, para que ela possa participar. Eu não fui, mas minha mãe e a Mila com as meninas foram. Logo elas chegaram foram tomar banho e a Alice veio falar comigo.
Alice: Mamãe?
Eu: Oi amor? O que foi? – ela tava chorando.
Alice: Eu não quero que isso aconteça com meus irmãozinhos. – deitou no meu colo.
Eu: Oh filha – fiz carinho nela – A gente não sabe dos planos de Deus pra nossa vida. A gente só pode confiar em Deus e esperar. Vamos pensar positivo. O que tiver de ser vai ser...
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CAMREN: QUANDO VOCÊ FOI EMBORA...
FanfictionQuando nos casamos, minha vida se tornou um inferno, os pais de Camila Cabello 24 anos empresária, me odiava, diziam que eu era interesseira, estava com ela por dinheiro, o que era ridículo porque sou tão rica quanto ela. Meu nome? Lauren Michelle...