Capítulo 42

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Minha mãe tava descendo do carro dela quando eu cheguei.

Mãe: Não acredito... Não acredito que a minha princesa ta aqui... – a Alice já tinha acordado e sorriu pra ela. – Ai meu amor que saudade a vovó tava – a pegou. Eu paguei o táxi peguei as malas o carrinho e entrei com tudo. A casa tava linda.

Eu: Cade o papai?

Mãe: Foi levar seu avô ao medico já deve ta voltando. Porque não avisou filha eu teria ido buscar vocês.

Eu: Resolvi de ultima hora.

Mãe: Vai ficar quantos dias?

Eu: 15 dias ou ate vocês me expulsarem.

Mãe: 15 dias com a vovó ah meu Deus eu não aguento eu não vou aguentar não – ria e ela ria junto. – Soube que a Sinu foi presa, mas não falava o motivo.

Eu: Ela tentou matar minha filha mãe por isso ela foi presa – eu cai no choro. Era a primeira vez que eu chorava.

Mãe: O que? Como assim Lauren? – sentou no sofá. Eu contei tudo a ela chorando muito e ela me abraçou chorando também. – Meu Deus essa mulher é doente, não é possível. – meu pai chegou.

Pai: Oh Sunshine que surpresa... o que aconteceu? – falou lavando as mãos e vindo da cozinha pegando a Alice do carrinho.

Mãe: A Sinu lembra que vimos que ela foi presa?

Pai: Sim e dai?

Mãe: Ela tentou matar a nossa neta e ameaçou a Alice e a Lauren de morte.

Pai: O QUE? – gritou a assustando. – Oh Sunshine perdão meu amor... Hija me conta isso.

Eu: Eu tenho como mostrar, pega a mala pra mim mãe, a grande meu notebook tá nela – ela abriu e pegou eu coloquei as imagens da caneta e os áudios. Meus pais tremiam a cada segundo até verem a Dinah colocar a arma na nuca dela. Meu pai ligou pra Dinah agradecendo e chorando. A Dinah até chorou.

Mãe: Que perigo, a Dinah ia atirar nela mesmo.

Eu: Não ia mãe. Ela armou o revolver na nuca dela pra intimidar, mas o revolver tava sem balas. Ela tinha tirado a cartela de balas. Por isso ela reagiu daquela forma.

Pai: E o que fizeram e a sua arma e a dela, a policia ficou?

Eu: Não. A dela é porte ilegal. Não estava registrada, a minha é pistola automática é pra uso de policial, de juízes e promotores, de advogados igual a da Dinah, e a gente pode usar em legitima defesa. E foi o que fizemos. A minha arma estava carregada, se ela desse um passo a frente eu ia atirar nela. Não para matar, mas para pará-la. Ela ia atirar na minha filha. Se ela tivesse atirado contra a Alice eu ia atirar na cabeça dela sem pensar duas vezes. Eu pedi uma licença das minhas funções e recebi 30 dias, vou ficar 15 dias aqui, a Camila não sabe que estou aqui e pedi a todos pra não contarem. Quero sossego pra mim e pra minha filha. Ela não sabe também onde é essa casa. Eu vou passar por uma avaliação psicológica antes de voltar a trabalhar. O juiz vai mantê-la sob custodia por pelo menos 40 dias, vai pedir avaliação psiquiátrica dela, vai deixa-la de molho um pouco. Ela quer pagar de louca então ela vai ver o que é ser louca de verdade. Ela vai viver o inferno na terra, o que ela fez da minha vida todos esses anos não vai ser nada perto do que ela vai passar sob custodia.

Pai: Por mim você pedia transferência e voltava pra Miami e pra essa casa. Essa casa é enorme você tem sua suíte a bolinha tem o quartinho dela, e aqui estarão seguras.

Eu: Minha vida é la agora pai. E aqui eu to mais perto da Sinu que qualquer outra coisa. Ela não vai mais me afetar. Nem que pra isso eu tenha que mata-la. Usar pela primeira vez a minha arma pra atirar nela. 

CAMREN: QUANDO VOCÊ FOI EMBORA...Onde histórias criam vida. Descubra agora